sexta-feira, 30 de março de 2012

Nós que em Mossoró estamos por vós esperamos


As coisas não vão nada bem nas enxurradas de novidades que surgem sobre a Operação Monte Carlo. A Polícia Federal parece sentir prazer, noticiando fatos a conta-gotas. Todos os dias, cai apenas uma única gota. Dose homeopática que aflora a tensão nos que estão, ou temem estar, diretamente ligados aos fatos.

Cachoeira teve pedido de hábeas corpus negado. Esses dias de prisão ainda não foram o suficiente para que algo, que fosse dito por ele, chegasse aos ouvidos do nós aqui fora.

Mas este é o aspecto que torna a espera mais angustiante. Por enquanto, apenas com as informações da PF, por meio de provas indiscutíveis dos grampos telefônicos, os nomes que surgiram foram nomes citados nas gravações. O mal-estar foi direcionado a algumas peças desse demorado “jogo de xadrez”.

O senador Demóstenes Torres (DEM), é principal nome dessa trama, citado em várias conversas, parecia trabalhar em prol de Cachoeira no Senado. Assumiu um papel de vassalagem do bicheiro. Até mesmo ações suas, no postulado de senador, eram regidas por este maestro. Depois de ter exigido ser investigado, após a apresentação de provas, passou a se comunicar com o mundo exterior de seu recluso, por meio de seu advogado, Antonio Carlos de Almeida Castro. Deixando que o silêncio imperasse os fatos, que complicam sua vida, brotam como pastagem nova nas chuvas.

O próprio senador admite estar “morto politicamente”. Atualmente, seu partido estuda a possibilidade de abrir um processo visando sua expulsão do DEM. Em uma das ultimas conversas dele com Cachoeira, o democrata teria cerca de R$ 1mi assegurado, segundo um contador.

Mesmo com tudo isso, existe um fato ainda mais intrigante: Cachoeira ainda não falou nomes. Ou pelo menos, se falou algo, o segredo está nas mãos da PF. Mas até onde se tem notícias, nenhum nome dito por ele.

A revista Carta Capital, em sua edição desta semana, trouxe uma matéria e uma capa, pra lá de explícita. Na capa, figuram o bicheiro, o senador e o governador Marconi Perillo. Isso gerou um grande incomodo no Palácio. Complementando as surpresas, foram divulgadas, via Jornal O Popular, trechos da conversa de Cachoeira, onde o governador é citado:

“Lenine: Parece que o Caolho também não vai, lá, não?
Cachoeira: Como é que é?
Lenine: O Caolho não vai assumir aquele negócio, lá, não?
Cachoeira: O Ananias que te falou?
Lenine: Não, aí, a informação que eu tive foi de Luziânia ontem.
Cachoeira: Não, vai, vai assumir.
Lenine: Que me ligaram, ontem, à noite, diz que, né..., não seria ele, não.
Cachoeira: Então, manda quem te falou, falar com o Marconi, perguntar pro Marconi se ele vai ou não vai assumir. É especulação. Não sabe bosta nenhuma (...) Marconi, hora que souber disso, vai ficar puto. Já mandei avisar ele. O Demóstenes já ia ligar para ele.”
Eis o link da matéria

Em resposta a essas acusações e citações, o governador manifestou-se em sua página oficial no Twitter.

@marconiperillo: Em Goiás, sempre garanti os preceitos e pilares do Estado Democrático de Direito. Em alguns casos, sou mais rigoroso que a própria lei. Todos sabem que tenho sofrido agressões. Exemplo: matéria da revista Carta Capital é leviana, maldosa, irreal e tendenciosa. É uma “reportagem” completamente distorcida e dissociada da verdade dos fatos. Não aponta nada de concreto. Essa matéria serve a interesses escusos daqueles que insistem no terceiro turno em Goiás. Não é isso que a sociedade deseja.

Depois do desabafo, Marconi ainda faz um pedido:

@marconiperillo: Peço a eles que me deixem trabalhar em paz e fazer o melhor governo da vida dos goianos. Esse é o meu compromisso. Depois de um período difícil, estamos caminhando rápido rumo a resultados que serão positivos para todos os goianos.

Ainda segundo o governador, a sua equipe jurídica já foi acionada e está tomando as medidas que julgam necessárias. Agora é esperar.

Mesmo sabendo que as coisas do democrata ainda não foram todas explicadas, os rumores em torno de novos nomes, começam a ganhar força. O que vem causando uma tremenda indigestão. Bom... não para mim, é claro. Nem para nenhum de vocês que estão “assistindo” a este circo de horrores.

Realmente, pelo visto, Demóstenes Torres, está morto politicamente. Ele apenas insiste em não querer cair e tenta, a todo custo, manter-se de pé. Um zumbi no senado. Até quando?

Provavelmente, Mossoró terá que ter espaço, para mais companheiros ilustres, que estão carimbando seu passaporte para um período de ausência.

Decisão Judicial da Operação Monte Carlo




Segundo informações, os documentos "vazaram" na internet. Mas prefiro acreditar, que este "vazamento", foi proposital.

Para ter acesso a todo o Inquérito, selecione os links relacionados:

http://pt.scribd.com/doc/87130651/OPERACAO-MONTE-CARLO-VOLUME-001-002-400
http://pt.scribd.com/doc/87130610/OPERACAO-MONTE-CARLO-VOLUME-002-401-600
http://pt.scribd.com/doc/87129827/OPERACAO-MONTE-CARLO-VOLUME-003-601-859

Fonte: http://www.blogcidadania.com.br

terça-feira, 27 de março de 2012

Quem vai pagar a conta da prefeitura?


A operação Monte Carlo I, parece que está querendo ficar na história dos políticos goianos. A espera por novas descobertas, chega a ser desumana e agonizante. As informações são disponibilizadas de uma forma que parece ter saído de um conta-gotas. Doses homeopáticas de novas surpresas aguçam, ainda mais, os interesses pelo que ainda está por vir.


Noticiadas diariamente, os esquemas utilizados pelos componentes dessa rede de acusações, apesar de ser um jogo de cartas marcadas, ninguém mais parece surpreso com as novas revelações.


Hoje é sabido, que cachoeira era freqüentador assíduo de reuniões reservadas, com líderes reservados, políticos influentes e também com membros da Polícia Federal.
Esse tipo de ligação gerou ao empresário, uma gama de amigos em diversos setores. Lançando mão de seu carisma pessoal, solicitou um pequeno favor a seus amigos Federais.


Esse “favorzinho” foi um dos aspectos, que talvez, talvez, possa ter influenciado no aumento da problemática sobre as obras do Mutirama. Há alguns dias, escrevi sobre algumas previsões para este ano, e apesar do assombro desta ligação da MC I e o parque de Goiânia, fico feliz de ter acertado a minha opinião. Tudo foi política.


Por meio do jogo de influências, troca de favores, nepotismo cruzado, exploração de métodos ilícitos e sigilo de operações de terceiros, as obras do parque foram prejudicadas. Isso desencadeou uma série de problemas maiores que vieram a pairar sobre o PAÇO. O prefeito tornou-se vilão de algo que fugia ao seu controle e pelo visto, ao seu conhecimento.


Entrave, atrasos, denuncia e muito mais coisas vieram à tona sobre o Mutirama e a Marginal Botafogo, que pegou uma carona básica nessa história toda. E mais, com a negação da justiça do pedido de hábeas corpus para o empresário, é bem possível e provável, que mais coisas serão soltas. A goteira de relatos sobre o que foi averiguado, em todo esse tempo de investigações, não será vedada. Pelo menos por enquanto.


Outro ponto que me chama a atenção e desperta minha curiosidade, é qual será a postura do MP que nos últimos meses, se mostrou muito interessado nas investigações das obras. Gostaria de acompanhar, em breve, algum tipo de manifestação ou apontamento de uma possibilidade de também haver pessoas deste Ministério, envolvidas nessas ligações pouco ortodoxas.


A acusação da formação de uma “bancada” em prol do bicheiro, abala outros alicerces do Executivo, e faz com que outras espinhas, sintam calafrios pelo pavor de se tornarem notícia nos próximos dias. Coletivas estão sendo marcadas e alguns se apressaram em dar suas explicações. Outros políticos, preferiram o silêncio e alguns a invisibilidade. Antes estavam com todas as luzes sobre suas cabeças e chegaram a ir para movimentos de panfletagens nas ruas da capital. Agora, estes mesmos artistas, simplesmente, evaporaram.


Elias Vaz (PSOL) é outro nome citado na MC I. suas denuncias contra o Mutirama e o prefeito Paulo Garcia, são consideradas “coincidências” com as ligações de Cachoeira a amigos da PF, como o delegado Fernando Antônio Hereda Byron Filho.


Coincidência ou não, Elias não tem dado muito o ar da graça com suas denúncias e falatórios costumeiros. Seu silêncio está sendo notado por observadores e investigadores. Talvez por isso, seu silêncio sobre a operação seja entendido.


Apesar de um andamento esclarecedor nas investigações, os prejuízos não devem ser esquecidos. O prefeito de Goiânia pode ter tido a imagem desgastada, dentro de um comportamento de seriedade. E dada como certa, que pedidos particulares, podem ter atrapalhado a obras do parque e liberação da Botafogo. Prejuízos enormes à população, ao município, corpo administrativo municipal e ao próprio Paulo Garcia.


Mesmo com a solução de todos os pontos negros desta investigação, e apontamento dos culpados por essas ações no estado e na capital, ranhuras serão deixadas na imagem administrativa, de pessoas que não participaram destes atos atrozes. Seria a prefeitura da capital, mais uma vítima de ações lucrativas, onde um pequeno grupo se beneficia e os danos são “balinhas de troco” para a sociedade?


Quem vai pagar a conta deixada para a prefeitura de Goiânia e seu administrador, após a descoberta de que as obras do Mutirama foram prejudicadas por aqueles, que exigiam sua investigação e anunciavam irregularidades. De quem será o ônus, destes débitos e da imagem de pessoas que estavam, realmente, trabalhando? Qual será o próximo vagão nessa montanha russa, com cara de carrinho bate-bate?

segunda-feira, 26 de março de 2012

Se não é censura, o quê seria?


AGECOM
A Agência Goiana de Comunicação - AGECOM, criada pela Lei nº. 13.550, de 11 de novembro de 1999, art. 6º, II, regulamentada pelo Decreto nº. 6.910, de 06 de maio de 2009, é entidade autárquica estadual, dotada de personalidade jurídica de direito público interno, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, jurisdicionada à Secretaria de Estado da Casa Civil, nos termos do Art. 9o, inciso I, da Lei no 17.257, de 25 de janeiro de 2011.

“A TV Brasil Central, também conhecida como TBC, é uma emissora de televisão brasileira da cidade de Goiânia, Goiás. É afiliada da TV Cultura. A emissora opera no canal 13, transmitindo toda a Região Metropolitana e está vinculada à Agência Goiana de Comunicação. A programação está centrada no jornalismo e no esporte.” (Wikpedia.org)

Lamentável ver como é tratada a imprensa em estados barrocos e arcaicos com suas políticas, como é no estado de Goiás. Dois jornalistas do Jornal Brasil Central, que vai ao ar pela TV Brasil Central, foram afastados após uma entrevista com Raquel Teixeira, ex-secretária e ex-deputada federal.

Os jornalistas Marcelo Adriani e Michele Bouson, foram sentenciados ao afastamento das funções, sob alegação de “desobediência" de algumas ordens “combinadas” para a entrevista do último dia 22. Segundo declarações, Raquel Teixeira deveria falar apenas sobre o dia internacional da mulher. Ou seja, seria vetado todo e qualquer outro assunto que envolve-se outro tema. 

O problema se deu no decorrer da entrevista, quando o assunto voltou-se para a educação. De imediato, foi deduzido que Adriani e Bouson, abordaram o assunto da paralização dos professores estaduais de maneira “subliminar”. Segundo responsáveis pela emissora, este teria sido o motivo real, do afastamento dos dos jornalistas. 

Então vamos a uma análise simples e direta deste fato.

A entrevista aconteceu durante um período extremamente crítico para o governo. O mesmo não consegue estabelecer diálogo com a categoria educadora, após, segundo apontamentos dos professores, ter prejudicado os ônus financeiros por direito, aos quais os profissionais eram contemplados. Isto levou a um desagrado geral na categoria que iniciou uma paralização que se estende por quase dois meses.

Tudo bem no país de Alice. Somente em um mundo de fantasias, como é o estado de Goiás, ninguém imaginaria que este assunto fosse abordado. Aliás, imaginavam sim. Melhor, tinham certeza. Tamanha certeza que a Sra. Abadia Lima, diretora de Teleradiodifusão da Agência Goiana de Comunicação (Agecom), acompanhou a entrevista no estúdio para tentar evitar qualquer ação que remetesse à abordagem do assunto.

Isso não é uma forma de censura? Ou será que Abadia, queria apenas mostrar, sorridentemente, a sua face para Raquel e os dois jornalistas? O incidente, apesar de lamentável, promoveu uma coisa boa. Promoveu a indignação de outros colegas, desta profissão que por vezes é ingrata e solitária, que deram inicio a uma série de comentários e ações em prol da defesa dos jornalistas.
Com o acionamento de dois órgãos (praticamente fictícios), o Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), que exigiram explicações sobre as ações tomadas pelos profissionais da emissora.

Pelo Twitter, o governador do estado, Marconi Perillo (PSDB), postou os seguintes comentários:

@marconiperillo: Determinei ao presidente da Agecom que tome as providências para esclarecer os fatos sobre entrevista na TBC. O presidente da Agecom vai se reunir hoje com o Sindicato dos Jornalistas, os profissionais e a direção da TBC para superar o episódio. No nosso governo não existe qualquer tipo de censura, perseguição ideológica ou cerceamento de liberdade.

Novamente, o Twitter serviu de palanque, para os discursos oficiais do Palácio das Esmeraldas. Mas ficam algumas dúvidas no ar. Se não existe censura por qual motivo a Sra. Abadia Lima, quis garantir que nada sobre a greve seria dito? Não cabe ao jornalista, a condução de sua entrevista? A exploração de fatos, opiniões, argumentações e outros? A TBC não deveria trabalhar em prol do povo goiano esclarecendo, informando e relatando fatos reais de nossa “terra-cerradus”?

Seria este o destino da comunicação e da informação goiana? Vendas e algemas, afim de tolir qualquer tipo de informação que não seja interessante ao grupo que detém o poder?  Isso me faz lembrar de outra Raquel, a Azeredo. Não tinha “papas na língua”, mas não era imprudente nem encabrestada. Bons tempos que infelizmente não temos mais. 

Se estes devem ser os propósitos de uma emissora como a TBC, os jornalistas goianos, apenas obtiveram espaço para explanarem questionamentos relevantes, que acredito que são de interesse de toda a sociedade goianiense. O estado sofre com sua dura realidade, porém, para que não seja manchada a lisura do Governo, a Sra. Abadia Lima, carregará agora, o duro fardo de ter que responder sobre os motivos de tal ação. 

Quem sabe, não seja a própria, a próxima que será esquecida nesse emaranhado de abandono, assim como aconteceu com aquela assessora que todos já se esqueceram do nome dela, ou a próxima "afastada de suas funções". Afinal de contas, alguém vai ter que pagar esse pato.

Independente do que Abadia terá que fazer, para se explicar e evitar que respingue algo no líder do estado e na Agecom, sabemos como é a verdade nos bastidores. Não apenas a verdade que tentam selecionar, utilizando um bem público, como a TBC, como aliada “midiática”, e peneira para encobrir raios de mentiras e obscuridades, que nos queimam cada vez mais.
Então, se isso não é censura, estou aceitando boas explicações.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Cegos, surdos e mudos


Depois de uma série amontoada de notícias desagradáveis, que por vezes, chegaram a ser cômicas, de tão surreais que aparentavam ser, a coisa parece dar a graça da seriedade. Os fatos tornam-se cada vez mais complicados para as pessoas submergidas em um mar de acusações.

Bom, acusações são atos e não fatos. Mas aí é que começam a surgir os fatos que tomam cada vez mais musculatura, para comprometer a vida de muita gente que bradava hinos de retidão e honra.

Carlinhos Cachoeira é o assunto do momento e está longe de sair do foco dos comentários. Muito pelo contrário. Há muito ainda a ser dito pelo “padrinho de tantos casamentos”. Padrinheiro que é, Cachoeira estrelou altares de políticos a jornalistas. Muitos destes, irão sumir ou querem sumir da sua vida e lembrança. Ninguém quer ser uma celebridade pronunciada por sua boca ou um nome nos seus autos. Alguns poucos, talvez gratos a alguma coisa, tem coragem de se manifestar a favor de seu nome (apenas alguns “apadrinhados”).

Com cada nova circulada por aí, percebe-se que a situação começa a ficar mais estreita. A caixa de Pandora, caso seja aberta completamente, induz ao pensamento de que muitos nomes saltarão de dentro dela. Na casa verde do poder goiano, houve até assessora que foi fisgada. Depois de poucos minutos de cair na rede a maquiagem transformou a assessora em telefonista, e pelo visto, sua trajetória será o caminho do abandono e da rua. Seus patrões negam que ela seja o que era. Não era assessora e que houve engano sobre suas funções (e informações). Aliás, hoje, poucas pessoas a conhecem no seu próprio local de trabalho.

Estas são ações sintomáticas do medo e terror que a operação Monte Carlo vem promovendo. Acho difícil, mas talvez exista algum outro artigo, em algum outro jornal, que venha a defender o nome de Cachoeira. É notório que muitos andares do Palácio das Esmeraldas, o centro do poder goiano, está sendo blindado ferozmente pelos ascetas de plantão. Tudo sendo vedado, afim de não deixar que nenhum resquício, do fétido odor, da política de bastidores, escape por uma fresta.

A cada novo fato ou notícia, pessoas treinadas para distorcerem a verdade se erguem. Caso comente-se sobre o governo, eles acusam a prefeitura. A hipocrisia toma conta de pessoas da comunicação de maneira absurda.

Goiás está se tornando uma Babel da modernidade. Vigas e pilares começam a apresentar rachaduras maiores do que as normais. O telhado de muitos poderosos começa a apresentar goteiras incontáveis. Analistas estão de plantão e as janelas estão fechadas, assim como a boca dos que realmente deveriam se pronunciar sobre as especulações descritas e sobre, seu nomes citados.

Como as linhas paralelas se encontram no infinito, o estado sofre na mídia nacional por ter representantes sendo investigados. Nossos professores educaram os mesmos que hoje não lhes dão ouvidos ou respeito merecido. Hoje, depois de instruídos e cultos, seus alunos se voltam com o poder nas mãos e desqualificam sua capacitação. Isso deve ser o que chamaram de “meritocracia”. O mérito dos profissionais de educação agora, é o de não serem ouvidos a cada reivindicação.  

No cenário de crises e desgraças anunciadas, a segurança também se torna um problema. Os delegados goianos comunicaram esta semana, que na próxima segunda-feira, dia 26, irão paralisar suas atividades. Mais prejuízos estão sendo enxergados e mais desgastes e atritos estão por vir. A CELG, que havia se tornado mote de campanha em 2010, continua sem soluções. A saúde e profissionais dela, também vão mal.

Nosso governo está em campanha e parece não se importar muito com os problemas que brotam em todos os lugares, até mesmo nas rachaduras dos asfaltos de nossas estradas e no concreto do CCON. Mas a propaganda vai bem. Muito bem. O foco é sempre a campanha, o silêncio no diálogo com os profissionais e sair bem nas fotos ao lado da Dilma, pois sempre alguém irá dizer que suas palavras perdidas serão “jóias raras”, e que a política da “boa vizinhança” da presidente, será praticamente um caso de amor com nosso governante.

A tropa de elite do estado, aquela composta por vendilhões e oportunistas, não tem coragem de acordar para a realidade e ver o mal que ajudam a promover contra o povo goiano. Estão muito preocupados com seus próprios umbigos, ao ponto de se satisfazerem com as migalhas que recebem e tapinhas nas costas, como os afagos que damos aos nossos cães, quando fazem algo “bonitinho”.

Mas a coisa está séria. Está feia. O circo está pegando fogo há tempos. Em breve, apenas baldes de propaganda e marketing ilusório, não serão suficientes para apagar as chamas.

Enquanto isso, nas terras do cerrado, a verdade é que para se protestar, daqui há algum tempo, será preciso solicitar senha. Para não ter risco das classes e das pessoas que foram e são abusadas, furarem a fila.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Um olhar sobre as previsões da política em 2012


É lógico que tudo se trata de marketing. A política só passou a ter tamanha voz, a partir do momento em que ela própria se profissionalizou. Ou seja, quanto mais profissional for a política, mais espaço ela ganha entre as rodas e as mentes dos que a discutem. O marketing tornou-se a chave de tudo.

Os próprios cargos eletivos públicos, tornaram-se um grande filão, em perspectivas de poder e gordo em salários para os que neles se assentam. Utilizam da “boa propaganda”, em um negócio que gera uma receita milionária a cada intervalo de quatro anos.

Neste meio de interesses, nem sempre transparentes ou coletivos, emergem, em muitos casos, pessoas não tão qualificadas para tais funções. Com isso, nessa corrida exagerada pelo vislumbre de poder, é que temos como conseqüências, fatos que colocam em saia justa, tanto políticos, eleitores, estados e municípios.

Então amigo leitor, digo que este que vos fala, aplicou com o título desse artigo, mais um golpe. Essa é a mais pura verdade. Você que está lendo essas linhas, neste momento, está sendo enganado. Apenas utilizei do marketing, apostando na sua curiosidade de saber sobre as “previsões da política em 2012”, para atrair sua atenção para as coisas que direi agora, mesmo sabendo que estas “visões”, incorrem na mais absoluta redundância.

Se for redundante, não são profecias, adivinhações, mágica, iluminações, unções ou qualquer outra coisa divina do tipo. Prefiro chamar de lógica. E é esta lógica que tentam, com o marketing, esconder a todo instante. Mesmo sabendo que nem todos cairão nessa verdadeira “bába-de-calango”.

Então, farei apontamentos e espero que dêem suas sugestões sobre alguma lógica que você enxerga e que eu talvez não tenha tido a mesma visão ou atentado para o mesmo fato. Então, promoveremos um artigo democrático. E a sua opinião e apontamento, serão importantes para mostrar que não somos tão cegos, quanto gostariam que fôssemos.  

A lógica, mediante os fatos, nos aponta as coisas que veremos diariamente até a abertura das urnas deste ano. Então tentarei, segundo meu ponto de vista, enumera-las.

Caso Mutirama
O caso sofrerá de excesso de morosidade para sua solução, uma vez que, tornou-se jargão essencial aos discursos oposicionistas ao prefeito. Com seu tempo de conclusão previsto para entrega esgotado, sofrerá críticas diárias, e será mantido como bandeira de campanha para pretensos sucessores. Será o “doce de leite” para aqueles que nunca se importaram com o espaço levantarem suas bandeiras, fingindo que se preocupam, com algo que nunca pararam, na verdade, para pensar.

Interdição da Marginal Botafogo
Repetiram o problema e exigirão explicações, pois buscarão mais reforços para desqualificarem a administração municipal em ano eleitoral. Não se importarão com a lisura do processo, mas sim, única e exclusivamente, com a liberação das vias para comodidade de circulação.

O prefeito
Ficará impedido de entregar suas obras, que eram intuito de seu antecessor, em tempo hábil. Continuará sendo atacado por suas atividades via redes sociais, e será decretado como o novo Judas da administração pública dos últimos tempos. Terá a imagem desgastada, e sua paciência também, pelas constantes alegações de improbidade. Mas que manterá um favoritismo, não velado, na opinião pública, para sua reeleição. Por isso vai apanhar tanto.

Governo 2006/2010
Alcides Rodrigues continuará sendo o “bode expiatório” da atual gestão. Mesmo não exercendo funções públicas, o ex-governador continuará sendo apontado como o algoz do Estado e seus cofres e acusado de atos ilícitos e indigestos, como desculpa para falta de desculpas da atual gestão.

Governo 2010/2014
Tentará encravar no Paço um correligionário, para ganhar mais espaço e consequentemente, mais votos de uma grande capital, para seu projeto individual, ainda que embrionário, de pretensões à disputa da presidência. Suas ações terão culpados que serão apontados, conforme solicitarem as demandas, por falta completa de argumentações lógicas e coerentes, quando solicitado a prestar explicações sobre os modelos “ingerentes” de administração.

Servidores públicos
Estes terão um nome a excomungar. Refarão as leituras sobre os mitos surgidos nas gestões de um Pmdbista, que era tido como seu inimigo número UM, durante muitos anos. Profissionais da segurança, educação e saúde, entre outros, esboçarão sua insatisfação em ondas crescentes de paralisações que jamais serão vistas como de direito ou legais. Sofrerão intervenções do MP para retomada dos trabalhos e continuarão tendo pouca voz para ecoarem suas exigências.

Ministério Público
Aproveitará o período eleitoral, para tentar mostrar lisura de seus trabalhos e transparência da Lei. Estarão em cima de qualquer tipo de coisa que exale um odor ruim. Fará uso exagerado dos holofotes, câmeras e microfones da mídia, para estarem sempre no foco das atenções. Teremos casos de descobertas de ligações graduadas entre jurídicos e políticos, que comprometerá investigações importantes. Mesmo que essas investigações sejam apenas teatrais.

Friboi
Será o político mais visado deste ano. Não por suas propostas ou projetos de desenvolvimento, mas sim, pelas arrobas graúdas que transporta. Será cotado, por qualquer partido, como um porquinho de ouro de bolsos abarrotados. Fará o papel do bom moço. Ouvirá a todos e liberará dinheiro aos que atenderem melhor, suas exigências e suprirem as expectativas de seus projetos individuais. Terá o MP no seu calcanhar o tempo todo. Revirarão sua vida pregressa e suas finanças. Colocará em xeque o nome de seu grupo empresarial e mesmo após tantas investigações, não será culpado ou penalizado por nenhuma delas por falta de provas.
Cachoeira
Será solto mesmo com a instauração de qualquer tipo de CPI. Sua inocência será aprovada, mediante o temor de se apontar a culpa de homens públicos e supostas participações em seus negócios tidos como ilícitos. Será beneficiado pela aprovação da liberação e legalização de jogos de azar, que tende a ter votação expressiva de grande parte de membros das bancadas, no intuito de amenizar o terror que seu nome promove atualmente.

Rubens Otoni
Passará muito tempo tentando explicar o significava o vídeo que foi apresentado constando sua presença. Qualquer resultado, fora do esperado de seus aliados em Anápolis, será atribuído a ele como culpa conseqüente de seu vídeo. A atenção oposicionista ao PT e PMDB se voltará aos seus atos como se sua cabeça fosse uma espécie de souvenir nesta disputa e para desfocar, politicamente, os rumos das investigações, sobre as atividade e ligações de Cachoeira, no meio político.  Tanto ele quando seu partido e aliados sofrerão as conseqüências negativas desta gravação, por muito tempo.

Demóstenes
Mesmo com o apoio expresso de todo Senado, que levou em conta, todas as suas atuações importantes na pasta, terá que dedicar muito tempo, para esclarecer as especulações e gravações que envolvem seu nome. Caso o DEM lance um candidato a prefeito em Goiânia, o rompimento com o PSDB será justificado por parte dos tucanos, como desvinculação de imagem ao senador, devido sua suposta ligação com Cachoeira e suas gravações e jamais com os interesses políticos da legenda. Terá que ter paciência e bons argumentos para convencer a opinião pública e restabelecer a seriedade de seu nome e sua história política.

Leonardo Vilela
Será sempre apontado como jovem e capacitado para assumir a prefeitura de Goiânia.  Sofrerá críticas ferrenhas sobre desconhecimento da realidade do município e terá uma expressão pífia durante a campanha, mesmo tendo a máquina estadual na sua retaguarda. Tende a não conseguir alavancar um segundo turno em 2012, ser abandonado pelos padrinhos poderosos durante a campanha e verá Paulo Garcia se reeleger com folga, caso isso se concretize.

Elias Vaz
Continuará traçando caminhos fazendo barulho sobre tudo que considerar que seja um erro alheio. Onde enxergar a possibilidade de se engrandecer com a fragilidade dos outros, lá ele estará. Usará bem a mídia. Amontoará quilos de papeis e alegará que cada um deles, possui provas importantíssimas para assegurar que este ou aquele, não é apto. Fará bom uso da expressão: “comer pelas beiradas”. Apesar de dizer que sua candidatura foi decidida perante aclamação de legenda, sabe que é uma chance de aproveitar ou não a oportunidade. Para não ficar de fora e fazer barulho, lança-se pré-candidato, mesmo sabendo que corre o risco de nem ser notado na disputa.

Fábio Sousa
Continuará inconformado por não ter sido o predileto do partido para disputar as eleições e terá que sorrir quando ouvir dizer que a legenda está unida em torno do nome de Leonardo ao cargo. Carrega junto com ele, o desapontamento de um número considerável da bancada evangélica, que apostava e trabalhavam pela sua candidatura.

Caso CELG
Continuará sendo um tiro no escuro. Os efeitos serão sentidos pelos consumidores e pelos prefeitos de Goiás. Mesmo assim, arrotarão aos quatro ventos, que a empresa foi salva. Que o governo é bom. Que Papai-Noel existe e duendes também.

Veículos de comunicação
Muitos serão passivos diante dos fatos e outros serão acusados de não terem recebido, caso veiculem algo, que não agrade a alguém. Novamente, comunicadores levantarão suas canetas, alegarão que não são pagos e que será tudo uma questão de opinião, e irão compor os mais líricos e ilícitos materiais, para continuar convencendo a todos, que estamos nos rumos do desenvolvimento.  

Malhas viárias, CCON e Aeroporto
Serão concluídos, teoricamente, após a estiagem do ano que vem.

Agora, terei o prazer de publicar a sua opinião, qualquer que seja.

terça-feira, 13 de março de 2012

As paredes tortas da Lei


Para falar a verdade eu concordo com esse lance de trocar o que não está bom. Todos nós sabemos que se um alicerce não for bem firme, não for sólido e bem feito, todas as paredes tendem a cair ou ficarem tortas. Futuramente, paredes e alicerces, não suportarão o peso da laje, madeiramento e telhado.

Pode até ser que haja algo errado na construção da minha casa aí de cima. Afinal de contas, não sou engenheiro, mestre de obras ou nenhum outro tipo de profissional da área de construção civil. Mesmo atentando pelo fato de poder estar errado, vejo que existem pessoas que erram mais do que eu.

O MP e o MPF, por exemplo, erram muito mais, do que um não profissional da construção civil, quando comenta sobre etapas de uma edificação. Vejo com tamanho cinismo escancarado as ações de certos graduados, destes confiáveis ministérios. Ações como as que realizam, seriam melhores avaliadas caso ocorressem em todos os anos.

Imaginem se o MP fiscalizasse sempre e não apenas em anos eleitorais. Por exemplo; o Parque Mutirama. Penso que se existem erros que foram detectados agora, caso estivesse havendo um acompanhamento por parte destes que mandam ir e voltar, fazer e desfazer, que liberam e impedem talvez o parque, teria sido concluído.

Qual seria então, de fato, os motivos de não atuarem anteriormente, na fiscalização do parque? O viaduto da Marginal Botafogo e outras obras? Nesse emaranhado de coisas “estranhas” que surgem a cada dia, as perguntas são freqüentes. E as minhas dúvidas, e assumo a responsabilidade por elas, também aumentam diante de ações que acredito que sejam “ensaiadas” depois de reuniões com “pessoas”.

1)      Sucessão para todos os municípios.
2)      Goiânia é a capital do estado.
3)      Esta é uma cadeira disputada.
4)      A guerra por aqui já começou.
5)      O prefeito Paulo Garcia terá que ter o couro grosso para levar muita pancada.
6)      Diante desta disputa, várias denuncias são feitas sobre a sua administração.
7)      Ministério Público, repentinamente, se torna “ativo”, sendo que erra quase inexistente antes.
8)      Obras que poderiam ter sido acompanhadas antes, são investigadas, embargadas e todo tipo de “adas” possíveis surgem.
9)      Cogita-se a hipótese de ações de especialistas militares para analisar obras.
10)   As obras, não são entregues no tempo calculado.

Engraçado não é mesmo? Não, não é engraçado. Vejo um total desrespeito por parte dos graduados. Deixam claro que se esmeram na política e não na transparência de suas ações. Está errado? Fiscalizem em tempo hábil, tomem suas providencias, mas respeitem os que esperam. A população. A prefeitura pode ter culpa sim, mas vejo que apenas ela responde pelas ações circenses que o MP promoveu, ou a mando ou a cumprimento de interesses de pessoas que querem ver esse circo pegar fogo.

É notório que todas essas ações, são articuladas e reguladas, para explodirem com a precisão de um detonador. Vejo a nova preocupação deles, afastar e demitir secretários. Com certeza, isso vai dar o que falar mesmo. Mas vem outra dúvida; irão pedir a cabeça apenas dos secretários municipais já que esta campanha é do governo contra o município e vise-versa, ou irão expandir os pedidos e fazerem o mesmo com o secretariado estadual? Henrique Arantes, se não está bom como alegaram, tem mais é que retira-lo do cargo sim. Mas em qual urna a população insatisfeita pode depositar o cupom, com os nomes dos seus algozes, para entrarem na lista de caça às bruxas que o MP, pensa que transparentemente, está promovendo? Qurem que todos acreditem que isto é a Lei e não a Política?

O alicerce está ruim? Derruba tudo e faz de novo. Mas vejo muito “graduado das Leis”, que não teria condições nem mesmo de estar batendo massa de cimento.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cachoeira e as lamas de março



Certa vez, ouvi em um discurso, algumas coisas que hoje quase as confundo com profecias. Um político de “grosso calibre” antecipou narrativas sobre as atividades de Carlos Cachoeira. Um discurso firme e direcionado ao “megaputaqueparívelmentericoeinfluente” empresário. Coisas sobre suas atividades foram mencionadas e muito bem descritas. Cerca de dois anos depois, o que eu ouvi, vejo se materializar de uma maneira não tão assustadora, pois a grande maioria já desconfiava disso. Mas de uma forma que deixou muitos de cabelo em pé.  

Cachoeira é o novo jargão em qualquer roda política que se encontra pelos cafés, Câmaras, Assembléias, partidos, escritórios e comitês. Cachoeira tem uma torneira. Por enquanto, essa torneira está apenas pingando. Mas não foi preciso mais do que algumas gotículas, deste imenso reservatório, eclodirem, para gerar uma espécie de terror em vários escalões das mais altas cúpulas políticas e não foi só de Goiás não.

O empresário, hoje, é uma das pessoas em maior evidência do país. O moço fez nosso estado virar notícia novamente. O aparato para suas declarações está completo. Temos câmeras, canetas, blocos, gravadores, celulares e muito mais ouvidos e desejos aflitos de captar qualquer pequena palavra alusiva do menino.

Enquanto isso, de um outro lado da cortina, velas acesas, corrente de orações, novenas, despachos, palpitações cardíacas, tremores e temores, laranjas acionados, talvez bens transferidos, investigações, a preocupação com a própria retaguarda e mais algumas coisinhas para tentar evitar ser levado pela enxurrada dessa cachoeira.

Políticos aparecem em vídeos e se tornam alvos de jornais e investigações. Um ponto legal para ser explorado por muitos interesses. Vejamos da seguinte maneira: se eu estivesse envolvido em algo dessa natureza, cifras não declaradas de campanha, eu não gostaria nem um pouco de ser o primeiro nem o último a ser descoberto. Então, para mim, a salvação seria que outra pessoa fosse “vista”, primeiro do que eu. Automaticamente, eu sairia de fininho e apontaria meu dedo para o nariz deste “menos afortunado”. Nutriria a esperança de que todos os olhares se mantivessem nesse cidadão, para que eu caísse no esquecimento. Bom, eu acho que seria isso que eu faria. Assim eu teria mais chances de escapar, caso eu tivesse quem jogar na jaula do leão.

Outra coisa que eu não iria querer jamais era ter, horas e horas de minhas conversas particulares gravadas e investigadas. Pessoas sabendo até como são meu fogão e minha geladeira. E ter que ficar dando explicações. E falando. E ouvindo um monte de coisas.

Bom, quando falo sobre as enxurradas de março, me lembro daquela frase que o estimado professor, Roberto Melo, nos disse na sala de aula de jornalismo certa vez:
“Ninguém chega ao poder de terno branco”. Nunca me esqueci desta frase, mas admito que me esqueci o nome de quem a disse. Ponto!

Demóstenes que sempre teve uma boa atuação em sua carreira política e em seus projetos, agora parece padecer do velho e bom “fogo amigo”. Assim como Otoni. Sua presença em um vídeo, que ele alega ser de tempos atrás, e já utilizado nesse tipo de desconstrução, começa a carregar a culpa, de qualquer tipo de desastre que possa vir a acontecer, na sucessão da prefeitura de Anápolis. Isso para não falar de inúmeras outras possibilidades e formas de se “malhar o Judas” usando a foto dos dois políticos.

Bodes expiatórios, culpados, vítimas, iscas, Judas... Qual seria o melhor adjetivo para as pessoas que estão sendo arroladas neste oceano de coisas obscuras que ainda não foi totalmente navegado?

Ao julgar pelo tamanho da fortuna e influência de Cachoeira, acredito que apenas dois nomes, 300 horas de escuta e um vídeo, ainda seja muito pouco, para ficarmos apegados apenas a isso. Ainda existem muito mais coisas submersas. Quais seriam os próximos nomes, que eventualmente, poderiam aparecer nesta conspiração ou teatro político? Quem poderia ser visto de uma forma diferente? E mais; quem poderia ser o próximo a estar na mira das lentes, gravadores, olhos, bocas e ouvidos curiosos da sociedade?

Independentemente de quem seja o próximo dessa fila, sabemos que todo nome que surgir, irá influenciar ou ser influenciado, positiva ou negativamente, nas eleições de 1012 até 2014. Pelo visto, ainda haverá muita água para passar de baixo dessa ponte em março, abril, maio...

Seria aquele político, que fez o discurso relatando tudo isso, algum tipo de profeta?

Proponho então, fazermos um “bolão de apostas”.