quarta-feira, 12 de maio de 2010

Governo forte, candidato forte


Foto: Leo Iran

Alcides Rodrigues (PP) arrumou a casa e isso é notório. Com um pouco de olhar crítico é possível ver o quanto as coisas estão organizadas. O Governo palaciano, veio ao longo de quatro anos, desobstruindo caminhos pelos quais Goiás precisava passar. Utilizando-se da “política enxuta”, onde gastava-se apenas o que tinha e não o que se queria, foi possível nortear a economia estadual e promover avanços representativos.
Durante as ultimas semanas, Goiás voltou a fazer parte das noticias a nível nacional. Só que desta vez não foi por mortes, fraudes, roubos e trocas de crianças, pirataria e nem mesmo por conta de bandidos. Hoje somos conceituados pela Caixa Econômica Federal. Conceito “A” em austeridade. Ajudamos o Brasil a ganhar a nota a nota máxima da Opas. Tivemos o terceiro maior desempenho no trimestre nas indústrias com 26,7% no crescimento da produção no setor. Além disso, a Mitsubishi anunciou mais R$ 800 milhões para Catalão. Isso em apenas alguns dias que estamos nos jornais.
Se olharmos para trás, poderemos ver muito mais nesses anos de Goiás e Alcides. E olhando para frente, podemos imaginar a distancia que percorremos. Muita coisa foi feita sob a concentração de se tentar arrumar um pouco as coisas. E muito foi arrumado. É ilógico dizer que nada aconteceu. O que não aconteceu, foi barulho, campanha, alarde e foguetório. Alcides e sua equipe, trabalharam em silêncio. Nem por isso, usaram seu trabalho e resultado, para jogar na cara da população, que tudo era uma espécie de “favor” e não de obrigações do sistema com a população.
São estes e outros aspectos, que devem ser considerados. Afirmar que ele é preguiçoso é um tanto quanto estranho. Já que aqui passaram governantes, com pouca memória, que não atingiram, nem em sonho, os destaques que foram conquistados agora. Administração pública é uma coisa realmente difícil. Mas quando se tem competência, o trabalho pode ficar um pouco mais fácil. Se bem que neste chão, nem tudo é tão fácil assim.
Por melhor que seja nossa terra, existem muitas coisas difíceis de ser ou de se fazer aqui. Ser governador e “assumir problemas” é difícil. Ser escritora do nível de nossa Lena Castelo Branco, que desenvolveu um trabalho primoroso sobre uma tradicional família goiana ver nota “plantada” no jornal dizendo que: “quem abre o livro corre o risco de levar um tiro de 12”, é difícil. Ser um prefeito que assume a luta pelo municipalismo, como Abelardo Vaz, e ver outra nota falando que outro prefeito, talvez oportunista, está assumindo seu lugar, também é difícil.
Mas foi em meio a estas dificuldades que estamos onde estamos. Estamos bem, obrigado. Olhem em volta. Isso já é um bom começo para sabermos onde estávamos e onde chegamos. Com esse governo forte, o pré-candidato palaciano, tem sua força crescente. Com esse governo forte, o seu candidato, também é forte. E isso incomoda. Mas incomoda mais mesmo, aqueles que temem o seu próprio passado. E tentam projetar o futuro, pois sabem de suas “pérolas” escondidas, que pretendem deixar enterradas bem fundo, para que ninguém se lembre delas. Assim é fácil olhar o futuro. A casa já foi arrumada.
Atualmente, tentar ser oposição é o mesmo que querer andar na lama e entrar em casa sem limpar os pés. Pode ser que existam pessoas que gostem de sujeira e bagunça. Mas é bom saber que nem todos são assim. Para ser um candidato forte é preciso ter feito a “lição de casa”. Ao contrário de alguns, Vanderlan fez suas obrigações, enquanto outros, deixaram suas tarefas inacabadas. Querem tirar nota dez na prova deste ano “colando” da prova alheia. Esses pensam que são fortes, mas na verdade não são. E se não fizeram as coisas direito, podem ficar de castigo por mais, pelo menos, quatro anos.

Esse artigo foi publicado em:
http://ow.ly/1Kg1k

Souza Filho
www.twitter.com/souzafilho50

Nenhum comentário:

Postar um comentário