domingo, 30 de maio de 2010

Contra fatos não há argumentos (II)


O fato mais comentado dos últimos dias, sem sombra de dúvidas, é o relatório do TCE sobre as contas do Estado. Os números apresentados são resultantes da investigação contábil, cujo objetivo era apurar quais governos foram responsáveis pela dívida do Estado. É alegado que quando Alcides Rodrigues (PP) assumiu por nove meses, o governo em abril de 2006, para concluir o mandato de seu antecessor, teria recebido o Estado com as contas em dia. Dentro destas contas estariam inclusas salários, programas sociais e fornecedores. Isto seria espetacular, caso fosse verdade.

O relatório do TCE aponta claramente que durante o atual governo as contas foram equilibradas. Acredito que isso não seria anunciado, caso existisse alguma névoa de dúvida. No período em que assumiu o Palácio das Esmeraldas, Alcides Rodrigues se deparou com uma folha por pagar. Esta folha tinha R$ 50 milhões de atrasos. Além disso, seu antecessor havia feito uma especial antecipação de receita, arrecadando o total de R$ 114 milhões em ICMS.

Logicamente a investigação se estende há tempos mais remotos. Chega então às administrações do PMDB. No período que governaram, as leis eram mais frouxas ou quase inexistentes no que tange a responsabilidade fiscal. De 1991 a 1998, era comum a prática de antecipação de receita. Em cinco anos, foram antecipados mais de R$ 500 milhões em ICMS. Então, vejamos se isso tudo vem de pleitos antigos, por qual motivo a administração do PSDB não conseguiu reduzir esses números?

Por vezes, estrategicamente tentam comparar a realidade de nosso Estado com a situação encontrada por presidentes de outros países. Mas então analisemos quais seriam as reais condições de um país como os Estados Unidos em relação a um estado como Goiás. É lógico que, ao nos remetermos aos EUA, falamos de cifras muito maiores, assim como de problemas de outras dimensões, arrecadação diferenciada, sistema político diferente e um contexto cultural adaptado à realidade daquele país. Mediante a isso, não é necessário atravessar fronteiras para entender qual seria, verdadeiramente, o entrave que não permitiu que Marconi Perillo solucionasse os problemas que agora tentam jogar para o PMDB.

É preciso lembrar que o próprio senador bateu o pé e fez questão de que a avaliação do TCE fosse feita com urgência. Mas o relatório comprovou, até agora, que a dívida do Estado dobrou de 1999 a 2006, exatamente na gestão tucana. Passou de R$ 5 bilhões para R$ 12 bilhões. O mais engraçado é que, quando viram os números expostos, admiradores estratégicos de Marconi passaram a redigir novas desculpas, em vários veículos e de várias formas. Alguns chegaram a perguntar onde estaria o tal “déficit” de R$ 100 milhões mensais herdado por Alcides. Ingênuos como o falecido Antônio Carlos Magalhães, o velho ACM, eles “esqueceram” que a antecipação feita por seu chefe, além de out ras coisas, serviu para “maquiar” o déficit.

Intrigante também é o fato de questionarem o governo sobre o tal rombo e, em seguida, apresentarem desculpas esfarrapadas perante os resultados apresentados pelo TCE. Recordo-me de que, quando exigiram a investigação, os tucanos reconheciam a existência do déficit, mas que o responsável por ele era a atual gestão, e não do senador, o verdadeiro “pai da criança”.

Não é difícil entender o jogo do tucanato. Primeiro, a culpa era do atual governo. Então exigiram o TCE na missão. Depois, viram que o íntegro e responsável Alcides Rodrigues arrumou, com muito trabalho e seriedade, o cofre furado que herdou. Aí os tucanos recuaram e colocaram a culpa no PMDB. O discurso simplório e malfeito é que foi o PSDB que pegou um Estado quebrado. Para não ficaram “por baixo”, voltaram-se para o governo para perguntar sobre o déficit de R$ 1,8 bilhão no total, escancaradamente exposto na Assembleia Legislativa, no próprio TCE e na Secretaria da Fazenda. Para confundir o eleitor, espertamente – como é de se aguardar de tucanos – esperaram a proximidade das eleições para apimentar o caldo. Mas, como engordaram demais a esperteza, viraram vítimas de seu próprio ardil.

O presidente da CPI do Endividamento, deputado Cláudio Meirelles (PR), anunciou na ultima semana que mais dois documentos sobre as investigações serão apresentados em breve. Um dos documentos, segundo ele, trará dados analisados sobre a dívida flutuante e dados da Fipe, contratada para auxiliar nas investigações; o outro apontará os dados gerais sobre o endividamento de 1991 até agora. Será que desses documentos pode sair mais tiros no pé dos próprios tucanos (há tucanos em vários partidos, inclusive no PR) e mais alguma coisa que pese contra o PMDB? Mas a pergunta básica e objetiva é: por que Marconi, que teve dois mandatos nas mãos, não conseguiu arrumar a “casa”? Coisas que só um profeta, daqueles barbudões que vêem passado e futuro – só – quando querem, pode explica r.

Talvez o tucano não seja tão bom gestor como muitos estrategicamente dizem que ele é. Talvez seja um estrategista mediano. Prova disso é que colocou seus seguidores para questionar a legitimidade dos dados do TCE, já que os números não foram tão favoráveis às suas falácias. O objetivo é evidente; parecer que o relatório não tem a clara intenção, desde o nascedouro, de culpar o PMDB pela gigantesca dívida de Goiás. Pois é...

Enquanto isso, sob a batuta e competência de Alcides Rodrigues e sua equipe, Goiás cresce e hoje é respeitado nacionalmente por sua responsabilidade contábil. Líderes e instituições ressaltam Brasil afora a revolução na imagem de Goiás, resultado do trabalho honesto de Alcides, que percebeu que o povo está cansado de arrogantes e duvidosos em suas intenções, cansado de gente que promete de cheque-muro a cheque-computador. Só a Justiça é o limite pra essa gente!

Este artigo foi publicado no Jornal Diário da Manhã no dia 27/05/10

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma visão em trânsito


Goiânia é a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste. Segundo os últimos levantamentos, a capital possui cerca de 1.281.975 de habitantes e desponta-se como o 13º município mais populoso do Brasil. A Região Metropolitana de Goiânia possui 2.150.097 de habitantes, o que a torna a 11º região metropolitana mais populosa do Brasil. (Wikipédia)
Pelo que podemos acompanhar sobre Goiânia, cidade que foi fundada em 24 de outubro de 1.933, cresceu e muito. Com certeza seus idealizadores jamais poderiam imaginar o tamanho que ela chegaria a ter algum dia. Com o seu crescimento, os problemas de ser “adulta”, também apareceram. As primeiras construções foram concebidas no estilo Art Déco, ainda hoje preservadas em vários pontos da cidade, porém, estão em contraste com outras edificações que seguem as exigências da modernidade.
Atualmente, a taxa de crescimento populacional anual, sobe em uma velocidade cada vez mais alarmante. Chegando a atingir de 9% a 14,5% por período. O resultado de tais processos vem sendo a periferização do espaço urbano de Goiânia - fenômeno para o qual também os altíssimos índices de crescimento populacional de alguns municípios da região metropolitana têm contribuído.
Tudo isso que coloquei aqui, foi para tentar analisar um problema que vem, durante algum tempo, fazendo parte dos debates no cenário político goiano. Com o crescimento de nossa capital é notório observar outros pontos como: densidade populacional (elevada), periferização, infraestrutura, planejamento e poder aquisitivo e de consumo.
Goiânia é a primeira cidade com o maior número de carros por habitante no Brasil, cerca de um carro a cada 1,7 habitantes. Tem também maior frota de motos per capita no país e a segunda em número absoluto, perdendo apenas, para a cidade de São Paulo.
Conta com o maior número de praças do Brasil e também é uma das mais arborizadas, ficando atrás apenas de João Pessoa, capital da Paraíba. É considerada uma das melhores cidades brasileiras para se morar, a 2ª entre as capitais de acordo com a FGV.
e ainda possui uma das maiores avenidas do país, a Avenida Anhangüera, que tem mais de 13km e corta a cidade no sentido Leste-Oeste.
Vejo a seguinte realidade: se temos um veículo para cada 1,7 habitante, temos um fluxo de trânsito bastante elevado. O poder de consumo que o goianiense tem hoje, lhe dá condições de adquirir, cada vez mais, seus bens próprios. Isso implica em mais veículos circulando. Consequentemente, estes fatores, elevam os problemas no trânsito, que tanto tem sido discutidos. Se você tem um carro, que te leva para onde você precisa, na hora que precisa e com conforto e segurança, você abriria mão disso para andar de ônibus?
Na seqüência da pergunta, surgem outras e mais ponderações. Também no alvo das críticas, está o sistema de transporte coletivo. Mas mesmo se o transporte coletivo fosse exemplar, você deixaria seu carro na garagem para aliviar as vias goianas? Ou continuaria gozando do conforto do seu veículo próprio para chegar na hora exata de seus compromissos? Ou acharia melhor, “rachar” a gasosa com seu amigo que trabalha perto de você, para vocês dois fizessem um rodízio de carros nas ruas?
Mesmo com a elaboração do Plano Diretor, criado para tentar minimizar e ordenar os problemas conseqüentes do crescimento, que deveria ser revisto a cada dois anos, foi possível resolver esta questão. Isso pelo simples fato de que quando o Plano foi criado, os problemas já eram suficientemente imensos. E talvez nem mesmo um milagre seria possível para reverter essa situação.
De um lado, temos a evolução da cidade mais a melhoria da renda da população. Se podemos dizer isso. Do outro lado, trânsito entupido, setores povoados, loteamentos irregulares, população carente, especulações imobiliárias, infra-estrutura ultrapassada, impermeabilização do solo, emigrantes, planos sociais e mais uma infinidade de coisas que seria impossível de enumerar aqui.
Será que o trânsito, com esses fatores e problemas, decorrentes do crescimento, tem chance de ser elevado às “mil maravilhas”? Existiria uma administração que poderia ser responsabilizada pela atual situação das cores verde, amarelo e vermelho. Pare! As cosias não são por aí não. Para não termos problemas nesta área e em muitas outras, precisaríamos que Goiânia parasse no tempo. E ainda bem que isso não aconteceu.
A idéia de um metrô de superfície é interessante. Porém me surge outra dúvida. O local mais apropriado para a construção seria a Avenida Anhanguera. Mas sabemos também, que as edificações daquela região são bem antigas. Será que elas agüentariam, sem abalos nas suas estruturas, com as obras de fundação do metrô? A avenida é um extenso corredor e a obra tiraria apenas os ônibus daquele local de circulação. Isso apenas seria suficiente para resolver o problema de transporte? Acredito que não. Como ficariam as outras regiões? E o transito melhoraria? E mesmo que o metrô fosse viável e se torna-se real, você deixaria seu carro em casa?
Acredito que não seja possível, a esta altura do campeonato, encontrar um culpado ou culpar alguém pelo trânsito. Falo como observador e não como especialista de nada. O problema ao meu ver é muito mais antigo que qualquer governador que administrou o estado ou prefeito ao município. É uma conseqüência do crescimento. E você? O que acha?

Souza Filho
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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Governo forte, candidato forte


Foto: Leo Iran

Alcides Rodrigues (PP) arrumou a casa e isso é notório. Com um pouco de olhar crítico é possível ver o quanto as coisas estão organizadas. O Governo palaciano, veio ao longo de quatro anos, desobstruindo caminhos pelos quais Goiás precisava passar. Utilizando-se da “política enxuta”, onde gastava-se apenas o que tinha e não o que se queria, foi possível nortear a economia estadual e promover avanços representativos.
Durante as ultimas semanas, Goiás voltou a fazer parte das noticias a nível nacional. Só que desta vez não foi por mortes, fraudes, roubos e trocas de crianças, pirataria e nem mesmo por conta de bandidos. Hoje somos conceituados pela Caixa Econômica Federal. Conceito “A” em austeridade. Ajudamos o Brasil a ganhar a nota a nota máxima da Opas. Tivemos o terceiro maior desempenho no trimestre nas indústrias com 26,7% no crescimento da produção no setor. Além disso, a Mitsubishi anunciou mais R$ 800 milhões para Catalão. Isso em apenas alguns dias que estamos nos jornais.
Se olharmos para trás, poderemos ver muito mais nesses anos de Goiás e Alcides. E olhando para frente, podemos imaginar a distancia que percorremos. Muita coisa foi feita sob a concentração de se tentar arrumar um pouco as coisas. E muito foi arrumado. É ilógico dizer que nada aconteceu. O que não aconteceu, foi barulho, campanha, alarde e foguetório. Alcides e sua equipe, trabalharam em silêncio. Nem por isso, usaram seu trabalho e resultado, para jogar na cara da população, que tudo era uma espécie de “favor” e não de obrigações do sistema com a população.
São estes e outros aspectos, que devem ser considerados. Afirmar que ele é preguiçoso é um tanto quanto estranho. Já que aqui passaram governantes, com pouca memória, que não atingiram, nem em sonho, os destaques que foram conquistados agora. Administração pública é uma coisa realmente difícil. Mas quando se tem competência, o trabalho pode ficar um pouco mais fácil. Se bem que neste chão, nem tudo é tão fácil assim.
Por melhor que seja nossa terra, existem muitas coisas difíceis de ser ou de se fazer aqui. Ser governador e “assumir problemas” é difícil. Ser escritora do nível de nossa Lena Castelo Branco, que desenvolveu um trabalho primoroso sobre uma tradicional família goiana ver nota “plantada” no jornal dizendo que: “quem abre o livro corre o risco de levar um tiro de 12”, é difícil. Ser um prefeito que assume a luta pelo municipalismo, como Abelardo Vaz, e ver outra nota falando que outro prefeito, talvez oportunista, está assumindo seu lugar, também é difícil.
Mas foi em meio a estas dificuldades que estamos onde estamos. Estamos bem, obrigado. Olhem em volta. Isso já é um bom começo para sabermos onde estávamos e onde chegamos. Com esse governo forte, o pré-candidato palaciano, tem sua força crescente. Com esse governo forte, o seu candidato, também é forte. E isso incomoda. Mas incomoda mais mesmo, aqueles que temem o seu próprio passado. E tentam projetar o futuro, pois sabem de suas “pérolas” escondidas, que pretendem deixar enterradas bem fundo, para que ninguém se lembre delas. Assim é fácil olhar o futuro. A casa já foi arrumada.
Atualmente, tentar ser oposição é o mesmo que querer andar na lama e entrar em casa sem limpar os pés. Pode ser que existam pessoas que gostem de sujeira e bagunça. Mas é bom saber que nem todos são assim. Para ser um candidato forte é preciso ter feito a “lição de casa”. Ao contrário de alguns, Vanderlan fez suas obrigações, enquanto outros, deixaram suas tarefas inacabadas. Querem tirar nota dez na prova deste ano “colando” da prova alheia. Esses pensam que são fortes, mas na verdade não são. E se não fizeram as coisas direito, podem ficar de castigo por mais, pelo menos, quatro anos.

Esse artigo foi publicado em:
http://ow.ly/1Kg1k

Souza Filho
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sábado, 8 de maio de 2010

Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceres-GO

Documentário sobre a estrutura e ações da rede Municipal de Saúde de Ceres, que atende a vários municípios da região do Vale do São Patrício. A UPA é mais um benefício gerado em conjunto com o Governo Federal para a região.


Direção de Fotografia: Daniel Fortuna
Roteiro, direção e locução: Souza Filho
Produzido por: MIX Produções

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Os tucanos têm medo de Vanderlan?


Há algum tempo adquiri o costume de ler o cenário político goiano. Mas algo me intriga em relação à situação que temos hoje no Estado. Não me ficou claro ainda, os reais motivos dos tucanos, se incomodarem tanto com a pré-candidatura do ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR). Proponho, desse modo, um questionamento. Se Vanderlan Cardoso não tem nenhuma chance de ser eleito para o Palácio das Esmeraldas, qual o motivo dos partidários do PSDB e de seus aliados estarem preocupados com ele? Quando eu era criança, ouvia um dito popular que afirmava que “onça morta, não morde ninguém”. Por considerar esse ditado, coloco outra questão. Será que a candidatura de Vanderlan tem um outro lado que os tucanos ainda não admitiram?

O que se afirma até agora, a respeito da pré-candidatura da Nova Frente é que ela não tem expressão, e está longe de quebrar a polarização entre Íris (PMDB) e Marconi (PSDB). Também existe uma fala de que Vanderlan é um aventureiro, e jamais conseguiria chegar à alta executiva do Estado. Os tucanos também dizem que o ex-prefeito de Senador Canedo é desconhecido, e tantas outras afirmações que são perpetuadas no intuito de desqualificar a imagem do pré-candidato.

Porém, este é apenas o lado que os partidários do senador Marconi Perillo apresentaram publicamente ao se referirem à candidatura do republicano. Mas como ficariam as outras possibilidades, dos reais motivos que os fazem temer essa candidatura, considerada sem eixos? Para infelicidade dos tucanos, Vanderlan não possui nada que lhes permitam denegrir a sua imagem enquanto gestor público. Fatos esse que incomoda os tucanos, pois eles tem se revelado especialistas em utilizar meios baixos para atacarem aqueles contrários às suas vontades.

Porém, tal atitude é dificultada ao lidarem com Vanderlan e Íris. Não há nenhum tipo de dossiê ou alegações que proporcionem esse tipo de ataque, o que deixa a artilharia oposta sem munição. Ainda se encontrarem algo que possam usar contra Vanderlan, os sucessivos ataques continuam a tomar base nas mais insensatas afirmações. É como se procurassem uma agulha no palheiro, atrás de qualquer coisa que pudessem usar como arma eficiente contra ele.

Os tucanos tem se utilizado de outra arma, a vitimização. Ao longo do tempo, se colocaram como vítimas de diversas situações políticas. Só que essa posição já me parece sarcasmo. O discurso de “alto nível” não tem a mesma aderência. Enquanto o candidato ao governo se torna reticente sobre o assunto, ele mesmo coloca por terra, todo marketing elaborado para se vitimar ao atacar ferozmente os adversários e ao adotar falas de salvação.

O costume que possuem de agredir o adversário vai mais além. Agora se intitularam como porta-vozes da oposição. Deixam claro que estão atacando o Palácio, pois querem assumir, antes de Íris, o discurso de oposição. Apesar do PMDB não descartar uma possibilidade de parceria com o PP, em um possível segundo turno. Como ainda não foram respondidos como esperavam, os tucanos que não conseguem fazer com que a candidatura da Nova Frente entre em seu jogo, mesmo sob várias tentativas, consideram que o governo é “frouxo”. Interessante essa posição. Caso o Palácio contra-ataque eles se tornam os são vítimas. Mas se o palácio se cala...?

Junta-se a isso a discussão sobre as demissões dos membros do PSDB dos seus cargos. O partido afirma que os militantes estão no Palácio por conta própria, mas torce para que sejam exonerados, para afirmarem que foram perseguidos. Mas caso o governo continue com representantes do PSDB, eles se dão o direito de afirmarem que o governo é incompetente ao ponto de ainda precisarem dos seus para manter a casa. A verdade é que todos sabem que este é mais um jogo de cartas marcadas.

Ao analisar friamente as ações do senador Marconi e do seu grupo, considero as articulações com um certo ar circense. É muito interessante vê-los tentar fazer seus opositores entrarem em seus joguinhos, com “leréias”, e se desesperarem, pois não conseguem fazer surtir efeito as suas táticas maldosas de fazer política. Jamais, nenhum simpatizante deste tipo de maneira de agir, irá concordar com isso que tenho dito. A única verdade que conhecem é a verdade fabricada dentro de seus diretórios.

Gostaria de ir além de tudo isso. Se o “Midas” tucano tem tanta certeza da vitória afirma que Goiás chora por sua volta, que somente ele, e mais ninguém pode salvar o Estado, então qual o motivo de disputar eleições? Cruzem os braços. Íris já foi derrotado por eles, desse modo não oferece nenhum perigo. Vanderlan, como afirmam, é um coitado aventureiro, que não expressa nenhum tipo de risco às inúmeras benevolências tucanas realizadas em dois mandatos.

Esta semana haverá o lançamento do seu “Midas tucano”, claro que sem a presença do Serra, mas e daí? Qual outro partido teria a chance de dispensar, uma senadora do porte de Lúcia Vânia, de suas disputas? Admito que se eu perdesse um pouquinho só do meu juízo, até votaria em vocês. Pois nenhum outro candidato se mostrou ainda tão “capacitado”, para questionar outras administrações e ainda precisar de um “terceiro tempo”, para mostrar serviço. Ninguém mais tem “cacife” para “adquirir” tantos títulos de cidadania como vocês.

Incitar difamação quanto à candidatura de Vanderlan é fácil. A eleição está “polarizada”. Ninguém precisa dos 68% de votos dos eleitores que não se decidiram ainda. O passado é suficiente para esquecer os atos errados que muitos tiveram e que hoje apenas o “nome” é preciso para se eleger. Já disse e reforço; cruzem os braços. Vocês já ganharam as eleições. Íris está velho demais, Vanderlan não decola. Agora, acreditar que apenas Íris e Marconi, são os grandes da política goiana e que o Estado não tem mais opções é no mínimo zombar da capacidade crítica de nossos eleitores.

Utilizo esse espaço democrático para fazer um pedido. Tucanos, não mais afirmem que Íris traiu o povo goiano por ele não terminar de cumprir seus mandatos. Existem partidários de vocês, que deixou o governo do Estado também.

Íris Rezende, carinhosamente chamado de “dinossauro” pelos tucanos, reconhece que para administrar um estado, precisa-se agir como um gestor. Ênio Tático, outro candidato às urnas, reconhece que “o governo de Alcides está estagnado. Pois ele não pôde crescer mais, por que estava arrumando as contas herdadas”. Vanderlan assume uma campanha pacifista e por segue. Interessante ver adversários com esta postura. Apenas os tucanos estão preocupados. Intrigados. Não entendo os motivos desta preocupação já que eles afirmam que não estão estremecidos com nada. Ou será que Alcides estava realmente certo quando disse que algumas pessoas não fazem falta a Goiás?

Vale lembrar ainda da palavra “VEM”, utilizada para simbolizar a chegada de Vanderlan para a disputa. Que foi criticada ao extremo. Mesmo ao alegar que o “VOLTA” surgiu de uma brincadeira de membros do PSDB, que hoje estudam a possibilidade de mudarem o slogan, sempre que vejo o “VOLTA”, só consigo me lembrar dos outdoors do Kajuru. Isto seria um plágio? Que ironia.

Este artigo foi publicado no site:
http://www.dmdigital.com.br/index.php?edicao=8211&contpag=1

Souza Filho

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sábado, 1 de maio de 2010

Ceres-GO; referência em saúde e qualidade de vida


Localizado no Vale do São Patrício, o município de Ceres vem, a cada dia, conquistando mais notoriedade dentro do cenário goiano. Com uma população acima de 19 mil habitantes seu ritmo de modernização é constante. Ceres se destaca pela sua organização urbana e um comércio ativo, que gera o desenvolvimento econômico e a criação de novos empregos.
A segurança registra índices baixos de ocorrências e o investimento na melhoria da qualidade de vida é uma das prioridades do município. Na educação, escolas de ensino fundamental, médio e superior, com três faculdades e uma unidade de formação profissional do Senac. O município é o pólo de atendimento médico hospitalar dos municípios que compõem o Vale do São Patrício e norte goiano, atingindo cerca de 60 municípios da região.
O sistema de saúde de Ceres conta com dez hospitais, seis Unidades Básicas de Saúde (PSF´s), uma unidade de atendimento do Samu, uma unidade de reabilitação, laboratório, centro cirúrgico, unidades de atendimento oftalmológico e odontológico, farmácia popular e um núcleo de vigilância e saúde.
Com quadro de profissionais capacitados e atendimento diferenciado, o sistema hospitalar marca uma das primeiras etapas da assistência em saúde de Ceres. Neste processo, são realizadas consultas médicas para diagnóstico de doenças, exames e encaminhamento a tratamentos especializados. Nestes setores, são oferecidos exames laboratoriais, raio-x, ultra-sonografia, diagnóstico e tratamento oftalmológico, dentário, internações e cirurgias. Atuantes na saúde preventiva as equipes dos PSF´s oferecem uma cobertura direta à comunidade, realizando visitas domiciliares.
Implantada em parceria com o Governo Federal, a Farmácia Popular, disponibiliza diretamente à população, medicamentos essenciais com preços de baixo custo. Inaugurada em maio de 2007, a Farmácia Popular de Ceres foi a primeira da região.
O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), atua nos serviços de atendimento aos portadores de necessidades especiais, cirurgias buco-maxilo, periodontia e edondontia, ainda com atenção e prevenção ao câncer bucal.
Fisioterapia, fonoaudióloga, audiometria, análise vocal e auditiva, atendimento psicológico, terapia ocupacional, ortopedia, medicina, enfermagem, odontologia e segurança do trabalho, equoterapia em parceira com o Instituto Federal Goiano de Ceres, assistência social, hidroterapia, hidroginástica, reeducação postural e ginástica laboral. Estes são os serviços oferecidos pelo Centro de Referência Regional e Reabilitação e o Cerest.
Atuantes na promoção do bem-estar, com ênfase nas ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação de portadores de necessidades físicas ou psíquicas, o Centro de Reabilitação e o Cerest, tornaram-se uma referência neste segmento do centro-norte goiano.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), possui veículos equipados para o atendimento de vítimas e pacientes em toda região. Os serviços são solicitados diretamente na Central Operacional, pelo telefone 192. As equipes estão preparadas para atender às mais diversas situações. Correndo contra o tempo para salvar vidas.
A mais nova parceria entre os poderes Estaduais e Federais trarão, também para Ceres, mais um avanço para o serviço de saúde referencial. Em breve, com as novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), a população de Ceres terá muito mais saúde e comodidade. A UPA vai oferecer vários benefícios 24 horas referentes ao diagnóstico, triagem e tratamento de saúde, consultas médicas em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade, realização do primeiro atendimento e estabilização dos pacientes graves para que possam ser transferidos a serviços de maior porte, serviços médicos e de enfermagem além de raios-x, exames laboratoriais, eletrocardiograma e terapêutico e observação de pacientes por um período de até 24 horas para estabilização clínica, além de encaminhamentos para internações e apoio de Unidades Móveis de Atendimento, Samu 192.
Tudo isso em instalações modernas, com equipe médica competente e qualificada. Com a UPA, você ficará mais sossegado, nós cuidamos de você.

EM BREVE, ESTAREI POSTANDO O VIDEO REFERENTE A ESTE TEXTO AQUI NO BLOG.

Souza Filho
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