quarta-feira, 10 de outubro de 2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Promessas antes, desculpas depois
Assim se encerra mais um capítulo da história política
goiana e damos início à leitura de uma nova página. Entremeio aos comentários,
existe os que afirmam: “eu falei que ele ia ganhar” ou os que lamentam: “eu
estava confiante na vitória.”
Neste emaranhado de conclusões dos eleitores, estão os
candidatos. São deles as melhores análises sobre o pleito. Hoje, posso
tranquilamente, destacar um destes políticos que apresenta uma gama de
desculpas interessantes. Jovair Arantes (PTB), o candidato sem bigode,
confirmou que ficaria sem prefeitura há bastante tempo. (?) Avaliando como “uma
campanha que não pegou”, lideranças que compunham a chapa “Goiânia 24 Horas”
tocam suas vidas.
Para o moço sem bigode, sobraram os enfados de justificar os
reais motivos de sua derrota. Ou melhor, não irei falar derrota do Jovair. Acho
deselegante. Vou mudar o tom. Melhor dizer: “A cocada de Paulo Garcia”.
Pois bem, depois da “cocada de Paulo Garcia” no cucuruti do
alto da senagoga do moço sem bigode, o derrotado nas urnas se conforma e
tranqüiliza seus eleitores. Afinal de contas, isso é uma coisa mais do que
normal em uma disputa política. Jovair parece estar bem e não tem cara de quem
esteja sofrendo, pelo menos por fora, por não ser o político que assumirá a
cadeira do Paço Municipal em 2013.
Com uma frase singela e impactante ao mesmo tempo, o
desbigodado criou uma frase tocante e descolada: “Meu nome não encaixou”.
Acredito que essa frase pode se tornar até um jargão. Se saiu bem...se saiu
muito bem!
O GoiâniaMed foi um sucesso de boas intenções. Uma promessa
de campanha interessante. Mas não agradou alguns usuários da “capa preta” da
Lei. O programa foi encaminhado para UTI política das promessas infundadas.
Jovair perdia então, um dos carros chefes de sua campanha fria. Realmente posso
dizer que foi uma campanha fria já que a do vencedor, de cocada, foi morna.
Paulo Garcia, o menino sorridente da prefeitura, até pouco tempo antes do
início da campanha, eu mesmo acreditei que levaria por WO. Estava faltando
candidatos para a disputa. De uma hora para outra, uma penca deles brotaram
diante de suas legendas. Até os surreais Pantaleão e Rubens Donizeth deram o ar
da graça. Paulo pôde gargalhar.
Longe destas coisinhas corriqueiras, sem importância, mas
bem longe mesmo, estava o presidente de honra do PSDB. Ilustríssimo senhor,
Nion Albernaz. Um dos nomes máximos do PSDB goiano. Um dos adorados da política
deste quinhão de Centro-Oeste ficou lá. Mas hoje ele reapareceu. Nion disse que
a campanha teve problemas. Usou na frase de impacto, o lance de “nós”. Aquele
da primeira pessoa do plural, mas eu acho que ele deveria ter dito “eles”.
Assim ficava mais claro que ele estava falando mesmo do moço sem bigode e de
seu vice, Francisco Júnior.
Enquanto Francisco Júnior quase ficou resfriado pela
“barreira de gelo” que ele afirma ter havido, o mestre Nion continuou a fazer
suas ponderações. Desta vez foi a hora das desculpas, justificativas e
culpados. Adivinhem quem foi o culpado desta vez...
Para facilitar na busca pelo algoz da campanha de Jovair,
pensei em três nomes para ajudar vocês: Bartô Galeno, Ivan Petterson e
Carlinhos Cachoeira. Qual veio primeiro em sua cabeça?
Mesmo de dentro da Papuda, o contraventor mais famoso do
Brézil, com os amigos mais honestos e bacanas de Goiás, foi o culpado, pelos
lábios de Nion, pela derrota do Jovair. Bacana não é mesmo?
Cachoeira, o menino que é mau enquanto todos são bons,
influenciou diretamente na cocada de Paulo Garcia no candidato apoiado pelo
governo do Estado. Por falar em governo ou governador, eu mesmo apenas o vi uma
única vez, no horário político do PTBista. Não nego que fiquei surpreso, pois a
referência da simbologia política do estado, com toda sua ilibação, honestidade
e sorriso Colgate, apareceu na campanha para prefeito da capital. Depois falam
que os interioranos são inocentes. Mas no interior, teve candidato que não se
ligou ao governo nem mesmo em santinho.
Jovair não colou, Francisco quase se resfriou, Nion
criticou, Marconi vazou, Paulo ganhou, e ainda vão dizer que o povo se enganou.
Agora o “não-prefeito de Goiânia” disse que vai continuar trabalhando. Vai
cobrar as coisas que Paulo disse que faria. Talvez seja a única coisa que lhe
resta neste momento. Mas fica uma dúvida: como ficará as bases do governo
depois destas eleições? A oposição conseguiu eleger cerca de 100 prefeitos no
estado. Jardel não é ainda, o prefeito de Catalão e tem gente criticando a
“ciranda-cirandinha” na presidência da ALEGO.
Os efeitos das ações do empresário Carlos Augusto Ramos
alcançaram uma larga abrangência. Da vida rica e influente para a desgraça da
moral dos políticos e das doações de campanha. Um pleito pobre e sem graça. Uma
campanha amedrontada e esguia. A violência política este ano dominou as principais
manchetes do Estado. E a CPMI voltará com Leréia. Pelo visto, os efeitos da
enxurrada, não irão acabar aqui. Nossos políticos foram sangrados. Mesmo depois
de esbravejarem e jurarem inocência, uma coisinha chamada “povo”, começou a dar
sinais de insatisfação. O estado voltará para o epicentro das investigações de
escândalos, o governo irá agonizar muito ainda e a Eliane Pinheiro estava junto
com o Jovair desta vez. Sem radinho...
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Tulio Isac "exije" seis balaços para bandidos
um cargo como este. Pelas falas contundentes do tucano anencéfalo, ele quase que "exijia" a pena de morte para os que andam às "marjens" da Lei.
Não digo que os Direitos Humanos sejam assim, tão funcionais. Mas instigar a violência ao mesmo tempo que desqualifica os agentes de segurança pública, colocando-os quase que com a obrigatoriedade de serem assassinos executores, foi no mínimo, uma asneira de imensa "injenuidade". Sr. "Tulio Ijac", rotanzeiro não é assassino e talvez o ilustre desconheça o tipo de treinamento e conhecimento que esses homens recebem. Talvez. Mas com certeza, o senhor tem um imenso conhecimento de termos, idéias e colocações descabíveis.
Os comentários do líder tucano da ALEGO, "surjem" em um dos momentos mais delicados de nossa política. Mesmo para um frango de inteligência modesta, o comentário de que a polícia deveria matar com seis "balaços" lhe caiu bem.
Ciscando para fora do terreiro, se para Tulio Isac, bandido bom é bandido morto, o que deveria ser feito com políticos burros? Mesmo assim, ainda afirmo que os direitos humanos é apenas figurativo. Caso tivesse um expressão significativa, estudaria uma forma de fazer com que o tucano se retrata-se. Mas... tem gente que acha isso bonito.
terça-feira, 26 de junho de 2012
“E no Goiás...”
Somente com uma grande jogada de mestre, as coisas em Goiás
poderão mudar os rumos. Ou melhor, para quem acredita em milagres, essa seria
uma excelente hora, para que um acontecimento celestial desses acontecesse na
vida de alguns que estão passando noites em claro.
Com os sucessivos episódios calamitosos, em que o PSDB tem
se envolvido, até mesmo para os mais adestrados defensores, está difícil
segurar todas as rachaduras do dique aparentemente, não irá suportar por muito
mais tempo, toda essa pressão que tem sofrido. Mesmo que tentem tapar os
buracos e evitar os vazamentos de maneira esdrúxula, a esfola do poder goiano é
diária.
Depois de ter tentado encarnar algum tipo de “herói”
antecipando-se à sua convocação pela CPMI do Cachoeira, Marconi, o rapaz do
discurso bonito e senhor do tempo dos parlamentares, deixou os membros um tanto
quanto mais curiosos sobre as ilações de seu nome e associações ao nome de
Cachoeira, o empresário.
O depoimento de Alexandre Milhomem, o arquiteto que foi
contratado para fazer pequenas mudanças na casa temporária de veraneio do Sr.
empresário e sua digníssima esposa, a loira Andressa, colocou alguns pontos de
interrogação sobre as palavras proferidas pelo líder maior do PSDB goiano em
seu depoimento. O maior choque comparando os depoimentos de Milhomem e Marconi
são referentes às datas que sugerem que o imóvel já contava com a visitação
freqüente e aparente propriedade do casal. O que demonstra indícios de que a
bem-dita casa, havia sido “negociada” antes da data garantida pelo governador.
Um pouco mais cedo, antes do depoimento do arquiteto na
CPMI, foi a vez do depoimento de Wladmir Garcez, tido como um dos tentáculos de
Cachoeira nos seus “negócios empresariais”. Garcez é o mesmo que não quis falar
na CPMI, mas abriu o verbo na CPI da ALEGO. Essa CPI, conforme me foi
confirmado por um tucano de rapina, membro da mesma, é um contrapeso à CPMI que
foi criada, exclusivamente, como ponto de apoio ao governador do estado. Ou
seja, mais circense que a nacional, a CPI goiana não possui fundamentos lógicos
ou transparentes.
Garcez reafirmou que o jornalista Luiz Carlos Bordoni,
estava utilizando de métodos não muito ortodoxos, aproveitando de supostas
ligações a Demóstenes, quase cassado, para conseguir patrocínios em cotas
consideráveis que viria do bolso do bicheiro-empresário, Cachoeira.
Novamente foi utilizada a tática de “antecipação” por parte
dos citados e dos envolvidos na Operação Monte Carlo. A todo instante, Garcez
tentou desqualificar Bordoni, uma vez que pareceu se sentir à vontade para
verbalizar diante da bancada goiana. Um fato estranho, pois na mais importante,
o jovem comediu as palavras e declarações de tal maneira, que no depoimento do
governador, o mesmo se assegurava, a todo o momento, embasado no que Garcez
havia dito. Complexo não é mesmo?
Porém logo pela manhã, o jornal O Popular trazia uma
colheita interessante. Em suas páginas figuravam palavras contundentes de uma
empresária, laranja-falante, que deu mais uma apimentada no molho que parece
que irá cozinhar algumas pessoas, políticos e cargos.
Em um dia de surpresas, onde tivemos uma laranja-falante, um
comedido-sem-travas, um ex-parceiro chamado de jornalista-louco, um grego no
molho tártaro, um arquiteto sem importância que virou a Scania na contra-mão
das palavras belíssimas do governador, sugiu até um major que disse ter
recebido ordens para deixar os jogos ilegais “de boa”.
Segundo o major da PM Uziel Nunes, houveram ordens vindas do secretário de
Segurança Pública, como publicado pelo Jornal Opção neste link http://www.jornalopcao.com.br/posts/ultimas-noticias/major-afirma-que-recebeu-ordens-para-nao-coibir-jogos-ilegais
Com tamanha fragilidade, negada por alguns poucos dentro do
ninho tucano, eis que surgem comentários mornos e sem tanta animação de alguns
remanescentes, sobre o nome do próximo a ser sacrificado pela legenda. Agora
como indicado, pelo partido e não pela base, o deputado Fabio Sousa está sendo
preparado para o rolete. Convidados para a festa afirmam que ele é o melhor
nome e que sempre apostaram nele. Mesmo sendo bonitas as palavras, admito, na
minha ignorância, que não entendi se ele é o melhor, por qual motivo teria
ficado por último na escolha.
As pessoas que exaltavam Leonardo Vilela, depois João Campos
e que cogitaram um outro nome inexpressivo para a disputa ontem, são os mesmos
que de sorriso amarelo, enaltecem a suposta pré-candidatura de Sousa, que ao
que parece, ainda precisará de aprovação da base. Um balaio de gatos que mostra
o quanto o partido se fragilizou nestes últimos meses de holofotes. Isso soa
mais como uma espécie de participar apenas por participar. Coitado do jovem
político em um lançamento casual, que figura ter sido feito, apenas para não
ser mais um nome natimorto.
Em um estado revirado como está Goiás, até os ditados tomam
forma contrária. Dizem que deve-se aproveitar a oportunidade de ficar calado em
muitos casos. Mas para a Dona Íris, ela perdeu uma ótima oportunidade de falar
o que era preciso. Já que sua “ética” não foi o suficiente para que a CPI da
ALEGÓRICA ALEGO deixasse de pedir a quebra dos sigilos de Íris Rezende e Paulo
Garcia.
Goiás é como os artistas Patati e Patátá. Aqui tudo está
sendo feito para sorrir e brincar. Vergonha alheia, pouca é bobagem!
quarta-feira, 20 de junho de 2012
O Vanderlan veio, mas já foi...
Não durou muito a união do ex-prefeito de Senador Canedo e
empresário Vanderlan Cardoso e o PMDB. Pouco mais de um ano após ter se unido
ao grupo, o empresário entregou nesta quarta-feira, 20, sua carta de
desfiliação da legenda. Após as eleições para o governo do estado em 2010,
Vanderlan deixou o PR e se filiou ao partido Irista.
Durante esse período, circulou por várias cidades goianas, e
alimentou a expectativa de ser o nome certo para 2014, em mais uma disputa
eleitoral pela busca da cadeira verde. No entanto, já era esperado, há muito
tempo, a sua asfixia partidária, desde quando a possibilidade do romance
cogitou ser feita.
Vanderlan buscou dentro do partido, um espaço maior e o
apoio do grupo PMDBista, para se lançar candidato ao governo de Goiás no
próximo pleito. Porém, ao que tudo
indica a única coisa positiva que pode ser sinalizada, foram apenas andanças
pelos municípios goianos, articulando propostas que não seriam para sua própria
candidatura. Ou seja, o político perdeu um ano de trabalhos, dentro de uma
legenda que com certeza, pretende lançar novamente o nome de Íris Rezende como
governador.
Apesar dos desencontros, é pouco provável que Vandelan não
soubesse que este seria um risco que correria ao entrar no grupo. O PMDB é um
partido tradicional e um dos maiores do estado e do Brasil. Em Goiás, segue sob
a regência da batuta de Íris há décadas. Existem fortes rumores de que outro
nome cotado para 2014 no partido, seria o de Dona Íris, atualmente deputada federal.
Deixando claro que o empresário não era visto nem mesmo, como a segunda opção
pelos correligionários.
Estes boatos ou fatos podem ter exercido um papel de peso na
decisão de deixar a sigla e tentar outros vôos. Há quem diga que Vanderlan sai
magoado com Íris. Dentro do partido, as primeiras informações, mostravam que
alguns membros estavam convictos que Vanderlan, não teria feito em sua curta
estadia, nada que pudesse aglutinar apoio de seus pares para fortalecer a
propositura de seu nome naquilo que buscava.
Uma das opções apontadas pelos donos da casa, é a de que o
empresário não teria “aberto os bolsos” para a defesa das “causas” partidárias.
Independente dos comentários, reais, fictícios ou não, tudo leva a crer em um
perfeito estado de desarmonia entre os envolvidos. Afirmam que Íris havia
prometido total apoio a Vanderlan, quando o mesmo era enamorado a compor o
primeiro escalão do grupo.
A notícia do desligamento deixou alguns membros de partido
em uma espécie de “frisson” que soou descaradamente artificial. Membros e
simpatizantes do principal adversário do grupo o PSDB, cogitaram o nome do
ex-membro durante todo o dia. Assim como já acusavam Íris Rezende de exercer o
“coronelismo” partidário há mais de 50 anos.
Neste aspecto, não há muito que difere PMDB e PSDB no
estado. Sem dúvidas, o tucano Marconi Perillo e Íris Rezende, são os dois
maiores nomes da política goiana em relevância nacional, juntamente com o quase
finado político e senador Demóstenes Torres, sem partido. Marconi, que na
juventude, foi membro entusiasta do PMDB, herdou muito da “maneira de fazer
política” de Íris. Quase uma costela de seu criador. Também é notório que os
dois partidos, sofram da mesma doença, o “Eucaliptismo
Político”. Há bastante tempo não surgem nomes promissores nas duas siglas.
Quando há alguma aposta nova, logo são abortados prematuramente.
"Neste um ano de PMDB, não tenho nada do que reclamar.”
A afirmou Vanderlan, que disse ainda ter definido sua saída de maneira pacífica
com Íris Rezende. Mesmo que sua conversa e decisão de partida tenha sido
pacífica, muitas pessoas nas redes sociais parecem querer apimentar os
comentários, fazendo ilações de uma hipotética turbulência nessas águas.
Alguns tucanos afoitos chegaram a semear boatos de que ele
se aliaria à base de Marconi, sorrindo respondeu: “Estamos num projeto de
oposição ao governo”. Isso machucou tucanos, como um balde de água fria nos
ânimos e nos comentários, que pudessem existir sobre a possibilidade de união a
simpatizantes da sigla. Vanderlan tende a decidir ainda entre dois partidos
para filiar-se, o PSC e o PDT. Pelo visto, o projeto de disputa em 2014,
continua latente em seus ideais e disse que sua saída o deixa ainda mais
animado para a disputa.
Enquanto tucanos afirmam que Íris não quer largar o “osso” e
comemoram a perda de um membro do PMDB, os ex-anfitriões garantem que ele
sempre teve as portas mais do que abertas na legenda. Pelo visto, os boatos e
justificativas estão longe de ter um fim, mas já tem gente de olho em uma
suposta dobradinha entre Vanderlan e Junior Friboi, que agora entra na
conversa, como uma possibilidade futura. Resta esperar.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Goiás e seu governo vampírico
Jamais em sua história, o estado de Goiás esteve tanto tempo
nas mídias nacionais como agora. Com desenrolar de um incontável número de
denúncias, nós, que éramos vistos como caipiras, agora somos vistos como o
maior produtor de corruptos do Brasil.
Com a descoberta de Carlos Augusto Ramos e seus negócios, o
contraventor que o governador goiano insiste em chamar de empresário, passamos
a participar como foco central do assunto que ainda não tem data definida para
acabar. Muito pelo contrário, pois devido ao trabalho de “forças misteriosas”,
tentam de toda maneira, estender ainda mais esse assunto. Uma prova disso foi o
adiamento da reta final, que poderá cassar ou não o senador sem partido,
Demóstenes Torres.
Demóstenes foi um paladino da moral e da ética, que ele
mesmo esqueceu, caindo no Tártaro que subservientemente se sujeitou a prestar
aos interesses de pessoas que comandavam, de maneira peculiar e artística,
alguns setores goianos e brasileiros, que iam além das fronteiras do que se pode
chamar de empreendedorismo. Era este senador que chamava o contraventor de
“professor”.
Outro que conheceu seu calvário, foi o governador tucano,
Marconi Perillo. O rapaz da camisa azul tem há tempos, motivos para não dormir
direito. Sua imagem tem sido esfolada diariamente. Não é possível mensurar ao
certo, o tamanho das feridas provocadas e nem mesmo o comprimento das tiras de
couro do lombo que lhe tem sido arrancadas. Mesmo com um sorriso inquieto, o
governador não consegue mais disfarçar seu verdadeiro humor.
Quando se fala de humor em Goiás, jamais devemos nos
esquecer, da cômica e hilária CPI que foi deflagrada pela Assembléia
Legislativa de nosso quinhão de terra do cerrado. É sério! Sabe aquela história
de “rinha de galos”?
Sem motivos lógicos aparentes, a não ser sua criação como
forma de tentar blindar o governador e intimidar opositores de seus desfeitos,
a CPI da ALEGO mostra o quanto nossa política é tratada com cinismo. Nos seus
autos supositivos, ela tentaria “desvendar” os mistérios da Delta. Aquela
empresa famosa e rica, que agora ninguém mais conhece e nega que já conheceu
algum dia ou que teve qualquer tipo de ligação com seus negócios.
Muitos nomes já foram citados na outra Comissão. A famosa
CPMI do Cachoeira. Que diferente da goiana deu sinais iniciais de que seria
algo mais ou menos sério. Nesta CPMI, tentou-se enfiar goela abaixo, o
belíssimo discurso do governador como a mais pura e única verdade. Não deu
certo. A estratégia de sufocar o tempo dos parlamentares foi percebida de
imediato. Não adiantou nem mesmo o coro de palmas adestradas, que a claque
circense de apoiadores do governo puxava efusivamente, como se o ambiente fosse
de algum tipo de casa de shows.
Tentaram, mas não deu certo. Existem os mais amorosos que
acreditaram com alguma gorjeta ou débito na casa, que o discurso disfarçado de
propaganda política de um estado, que nós goianos desconhecemos, tenha sido a
nona maravilha do mundo.
Não conhecemos esse estado das “maravilhas”, senhores que
fazem nossas Leis e zelam pela nossa imagem. O que conhecemos é uma realidade
diferente da que as propagandas em horário nobre, que enxugam cofres de um
estado envergonhado, tentam mostrar a todos o instante e a todos os dias.
Conhecemos um governo intimidador e narcisista, que acredita que a justiça é
apenas uma arma camuflada, para espalhar processos contra aqueles que têm
coragem de se oporem contra as ilusões criadas, ou por aqueles que
simplesmente, se atrevem a narrar os fatos como eles são.
Vivemos em um lugar, onde a oposição se coloca como ética,
mas deixa passar a oportunidade de mostrar que realmente trabalha como tanto
diz em suas oratórias. Um estado que se utiliza de votos de eleitores, para
transformarem uma assembléia legislativa no quintal de suas casas. Com CPI’s
que não servem para nada, a não ser para envergonhar ainda mais, cidadãos que
vivem sob a custódia dos interesses de poder de grupos que passam a ser
fragilizados pela própria ganância de poder.
Nossos líderes se tornaram vampiros do oportunismo e da comodidade
de apostarem na cegueira coletiva. O Palácio das Esmeraldas agora é um
mausoléu, que abriga seres que passaram a ter medo da luz. Que preferem não
serem vistos, mas que não se contentam. Que são capazes de se tornarem
“ambientalistas”, de uma hora para outra, apenas para tentar mostrar que está
tudo sob controle. Que nada aconteceu.
Conseguiram fazer com que os goianos, fossem ridicularizados
até no depoimento do primeiro governador da história a depor em uma CPI , com as palmas dos
ascetas, que buscavam apenas notoriedade da espetacular testemunha convocada.
Os rumos das teatrais CPI’s, podem ser supostos mas não
garantidos. Mesmo assim, os efeitos delas sobre as costas dos envolvidos, será
um enorme fardo que terão que carregar durante muito tempo. E seria muito bom,
que nossos eleitores goianos, não se esquecessem dos acontecidos tão facilmente
desta vez.
Os rumos de Goiás estão sendo dirigidos por vampiros e
zumbis que estão próximos ao limiar de suas mortes políticas. Seres que buscam
a qualquer preço se manterem vivos, mas que os próprios sentem a dor do sol que
lhes queima a pele da vaidade. Assim como os goianos que tem o espírito
aquebrantado pela vergonha que nos proporcionam gratuitamente.
quinta-feira, 10 de maio de 2012
Goiás: um governo sem hélices
Com a crescente queda na preferência do eleitorado, o
governo de Marconi Perillo (PSDB-GO), dispara a sirene de alerta para tentar
colocar a sua administração em um uma rota segura de colisões. Os números
revelados pela última pesquisa Serpes/O Popular, mostraram que o tucano em seu
terceiro mandato à frente do estado, atingiu quase 50% de rejeição entre os
entrevistados.
Os números negativos, segundo a opinião pública, são conseqüência
da Operação Monte Carlo, onde o governador é citado em vários momentos, nas
gravações das escutas realizadas. Nos últimos quarenta dias, Marconi tenta
dividir seu tempo no cumprimento de sua agenda e as defesas contra suas
supostas ligações com o contraventor Carlinhos Cachoeira. O escândalo tem sido
apontado como o maior fator de desgaste de sua atual gestão.
Com os alarmantes números de “ruim e péssimo”, a aeronave do
Palácio das Esmeraldas demonstra sinais claros, de que seu vôo enfrenta várias
tempestades e turbulências ininterruptas. Isso provavelmente, seja o motivo do
aspecto cansado e irritado do governador, que a todo instante, sofre com as
ilações de seu nome a supostos indícios de corrupção e com as acusações que
aflige grande parte de seu secretariado.
De fato, os dados desta pesquisa se distanciam e muito, dos
levantamentos feitos durante suas duas administrações anteriores. Em 2012,
Marconi atingiu um dos piores índices de rejeição da história de um governador
em Goiás, se não o pior. A situação ainda é agravada devido ao crescente número
de crimes realizados no estado. A segurança pública de Goiás, também tem batido
recordes nos casos de homicídios e furto e roubos de veículos.
A resposta do eleitor goiano, diante tamanhas surpresas,
resultou em 34,5% dos entrevistados, avaliando o governo como péssimo e 14,4%,
ruim. Essas opiniões revelam 23,3 pontos porcentuais a mais, tendo como base
uma avaliação da gestão estadual realizada há sete meses, também pelo Instituto
Serpes. Na época, Marconi já havia atingindo o índice, considerado igualmente
elevado, de 25,6% de reprovação.
Outro aspecto que chama a atenção é o número da rejeição do
governo no ponto de vista do eleitorado feminino. As mulheres reprovaram o
tucano com 50,7%, e entre os jovens de 16 a 24 anos, o porcentual de 32% para
péssimo e 27,2% de ruim somou 59,2% de insatisfeitos.
Em sua defesa, diante dos números da pesquisa, o tucano
declarou que tudo isso é reflexo de ações tendenciosas da imprensa local e
nacional. Segundo deixou claro, ele tem sido alvo de perseguições que
dificultam o seu trabalho. Esta não seria a primeira vez que o governador
aponta diretamente a imprensa como responsável pelos “rasantes instáveis” de
seu governo. Em outras ocasiões, aproveitou oportunidades para minimizar os
levantamentos negativos sobre sua administração e sempre que possível, envolve
abertamente, supostos interesses de grupos de comunicação na “dês-construção”
de sua imagem e a expectativa de sua queda.
As declarações estão na contramão dos anos anteriores. Uma
vez que Marconi, sempre soube fazer uso das suas relações positivas com
diversos segmentos de comunicação e seus profissionais. Pelo visto, não andam
falando a mesma língua.
POUSO FORÇADO
Desde que assumiu o governo em 2011, Perillo deu sinais
claros de uma possível intenção de trilhar um caminho que o levasse à disputa à
presidência da República em 2014. Aparentemente, os acontecimentos que passaram
a açoitar seu terceiro mandato, o obrigaram a redobrar a atenção a ser dada a
Goiás.
Durante o início de seu governo até agora, já são duas as operações
da Polícia Federal que causaram efeitos diretos ao estado. A primeira delas, a
Operação Sexto Mandamento, levou à prisão de vários policiais goianos acusados
de cometerem homicídios e ilícitos, que acarretaram em uma grande ranhura na
imagem da corporação militar e começou a por a Secretaria de Segurança Pública,
do secretário Furtado Neto, em “xeque”.
Mais danosa que a primeira, está sendo a Monte Carlo, que
chegou ao ponto de ter que abrir uma CPMI para averiguar as denúncias e avaliar
as provas sobre um esquema mafioso do bicheiro Carlinhos Cachoeira em diversas
esferas de atuação, inclusive sobre as alegações da formação de um “governo
paralelo” no estado. Onde esta estrutura, teria puxado para sua rede, um grande
volume de políticos e empresários.
ROTOR DE CAUDA
Diante de uma série de cobranças feitas ao governo, que vão
desde promessas de campanha (ditas como não-cumpridas), até problemas
estruturais de departamentos vitais à sociedade como é o caso da saúde e segurança,
os professores da rede estadual de educação promoveram uma greve, repleta de
impasses, que durou mais de cinqüenta dias. Sem haver progressões nas
negociações, o fato foi resolvido, surpreendentemente, poucos instantes antes,
da Operação Monte Carlo começar a fazer revelações corrosivas, no coração do
Brasil.
Outro ponto a ser observado como agravante para a crise, foi
o constante e crescente número dos movimentos populares que exigem sua saída do
governo. Estes movimentos também, assim como a imprensa, sofreram retaliações e
desprezo por parte dos palacianos. Apontados como; “não representantes da
opinião da maioria”, os integrantes do #ForaMarconi foram apontados como
arruaceiros e marginais, por grande parte dos que defendem o governador. Mesmo
assim, o movimento cumpriu sua 3ª edição e prepara-se para ir novamente às ruas
da capital.
Somando todos estes fatores como os escândalos sobre
possíveis ligações do 1º escalão do governo com corrupção, queda de diretores e
da chefa de gabinete do governo, greves, CPI’s, aumento de crimes e crise na
saúde, aliados à promessa de uma paralisação dos delegados do estado, tudo leva
a crer que os números da última pesquisa, tendem a levar a aeronave palaciana a
um vôo mais raso, premeditando uma possível queda provocada por esta
desestabilidade que parece tomar conta das ações desencontradas e desordenadas
de toda a sua tripulação. Fazendo Marconi e equipe, girarem no próprio eixo,
sem terem condições de se movimentarem seguros por um céu nublado e com pouca
visibilidade.
FALHA MECÂNICA
Com as vertigens provocadas pelo alto-giro dos
acontecimentos, que provavelmente levaram à ruptura das hélices do estado, o
governador resolveu dar ênfase ao que chama de “agenda positiva”. Para tal,
passou a anunciar todos os dias, ações paliativas que apostam ser do agrado da
população mais humilde do estado.
As cobranças às atitudes do seu secretariado e pessoas
próximas, como os comissionados, também foram reforçadas. Como ainda não sabem
de onde surgem tantos problemas, estão tentando identificar se eles estão sendo
provocados por falhas na estrutura central de seu motor. Para tal, foi
anunciado que ocorreriam, ainda esta semana, mudanças na Saneago e no Detran.
Já adiantando o anúncio de que até junho, serão mudados os chefes da Agecom e
da Sefaz. Como estandarte de missão positiva, também foi anunciado a quitação
de débitos do Ipasgo.
Tentando evitar a queda e alcançar maior altitude neste ano
bastante complicado, a CPI da Assembléia de Legislativa de Goiás, pretende ser
um contraponto à CPMI do Cachoeira. Mesmo não sabendo onde esta a pane, os
governistas acreditam que em momento nenhum, Marconi Perillo, esteja
enfrentando um momento complicado e que o estado não está em meio a nenhum tipo
de risco. Deixam claro, que Goiás tem um “céu de brigadeiro” para voar rumo ao
progresso sem risco nenhum.
http://www.brasil247.com/pt/247/poder/58311/Goi%C3%A1s-um-governo-sem-h%C3%A9lices.htm
terça-feira, 8 de maio de 2012
Leréia: uma nova arma contra o governo
Não é difícil prever situações em Goiás em momentos como
este. A lógica encaminha todos os pensamentos a uma só direção. Carlos Alberto
Leréria, um nome conhecido nas "terras
cearradus", começa a sentir nos ombros, o peso do abandono de seu partido, o
PSDB.
Defensor explosivo de todas as ações do governador Marconi
Perillo, Leréia era o cara que estava sempre por perto, para assumir
publicamente, a responsabilidade de dizer que rosa era azul, caso seu patrão o
dissesse. Ele serviu mais como uma espécie de “leão-de-chácara” do que como
deputado. Talvez tenha sido mais útil assim para o governo, do que para a
população de maneira geral.
Apesar dos anos de atuação na política, Leréria não possui
um currículo de grandes serviços ou benefícios a Goiás. Suas ações limitaram-se
a aparecer mais em fotos, sobre um dos ombros do governador, bater em
desafetos, criticar qualquer um ameaçasse a segurança do intocável tucano e
fazer piadinhas de ataque a outros políticos. O deputado, talvez seja o mais
caricato deputado do Brasil. Quando afirmo isso, é claro que não estou
desmerecendo o igualmente hilário, Túlio Isac, também do PSDB. Mas, respeito o Tiririca.
Mas uma coisa foi bem vista em Leréria nos últimos dias. Ele
é um cara amigão! Um parceirão. Pau pra toda obra. Ele é tão amigo, que
anunciaram que ele tinha até um cartão de crédito bacaninha, para uso
ilimitado, cedido gentilmente por seu amigo de mais de 25 anos, Carlinhos
Cachoeira. Cachoeira, o governador paralelo do estado, reconheceu a canina
benevolência nas ações do deputado e o agraciou com esta regalia. Coisa simples
do tipo que qualquer amigo ofereceria a outro.
Depois de comprovadas suas ligações ao empresário, bateu o
pé e foi o único que assumiu desde o início, a proximidade que mantinha com o
bicheiro. Esse mérito, ninguém pode retirar de Leréia. Manteve-se firme, foi
criticado, acusado e agora se vê em uma sinuca de bico. Mas esteve e está firme
em seu posicionamento.
Dono de uma personalidade um tanto quanto afoita, Leréia
usou de seus impulsos para defender o governo e seus membros de maneira
prontificada. Sempre compôs a linha de frente das guerras palacianas. Mas
agora, essa virilidade e prazer para debater e brigar, poderá ser como um forte
morteiro que poderá se virar, a qualquer momento, para seus compatriotas.
Disposto a encarar mais um combate, agora em nome próprio, o
deputado dá sinais claros de intolerância com relação a possibilidade do pedido
de afastamento da legenda ou da sua possível expulsão, “irá soltar o verbo”,
como foi publicado no Blog do Noblat, nesta terça-feira.
Segundo a Folha apurou com integrantes do
partido, Lereia tem dito internamente que, se o caso dele for conduzido para
licença ou expulsão, ele vai "soltar o verbo" para que o governador
de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) tenha o mesmo tratamento.
Não restam dúvidas, se seguirmos ao pé da letra as
afirmações de Leréria no trecho citado, que ele sabe muita coisa que poderia
deixar o governador Marconi Perillo, em uma situação ainda mais complicada. Ele
sempre foi considerado como “de dentro da cozinha” do governo.
Imagine então, toda uma mágoa, raiva, desprezo, humilhação e
ingratidão que ele possa acreditar que seu partido nutre por ele, canalizada em
forma de revelações e acompanhadas de algum tipo de prova, centradas em ataques
múltiplos às hordas palacianas. O que seria que Leréria teria a dizer que
poderia colocar Marconi Perillo, como merecedor “do mesmo tratamento” que se
refere? Agora, imagine se todos os afastados, na tentativa de sacrificar as
castas mais baixas para não prejudicar o governo, se virarem contra a cadeira
verde, e disparassem seus mísseis. Quais seriam as proporções deste estrago?
Os correligionários talvez não prestaram a atenção a este
detalhe. Leréia era um importante general do atual governo. Suas ações, da
maneira como caminham as coisas, poderia minar ainda mais o solo da situação e
ainda, de quebra, motivar mais rebeldes, a segui-lo. Pelo visto, é neste
momento da brincadeira que começam a surgir, as munições “traçantes”, vindas
dos aliados de primeira mão. Vulgarmente conhecidas como fogo amigo, neste
caso, fogo de futuro “ex-amigo”.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
É cada vez mais difícil defender o Governo
Os últimos dias não têm sido nada fáceis para o governo de
Goiás. Marconi Perillo estampa semanalmente os noticiários nacionais, sendo
ligado, supostamente, às investigações da Operação Monte Carlo. Até agora seu
possível envolvimento, está associado a citações entre acusados e seu nome
apenas. Marconi ainda não foi interceptado em nenhuma das várias gravações em
que seu nome aparece. Mesmo assim, o governador recebe incontáveis críticas por
parte da população e dos seus “desafetos políticos“.
Mesmo com firmeza em sua fala, cheia de adjetivos, que
buscam a todo instante desassociar o seu nome das citações, o governador vem
sofrendo certa “debandada” de seus defensores. Com saídas fininhas, pra lá de
“à francesa”, poucos demonstram ter o mesmo apetite voraz na defesa do chefe de
estado. Existe notoriamente, um esvaziamento dos discursos que tentavam blindar
o governo de maneira apaixonada e cega.
Esse esvaziamento foi percebido e repreendido pelos líderes
da base aliada e seus membros. Passaram a exigir então, uma participação maior
da comunicação palaciana nas redes sociais, sob pena de exoneração dos cargos. A
medida trouxe poucos sinais de reação por parte dos convocados. Os levantes não
passaram de alguns artigos publicados em jornais, que possuem ligações claras
de suas finanças ao estado, e poucos posts nas redes sociais.
Todos se baseiam na teoria de que o governador não é alvo de
nenhuma investigação oficial. Mas é claro que todos esses boatos, irritariam e
muito, qualquer administrador. Mesmo querendo aparentar tranqüilidade, os
discursos e as tentativas de provar que não existe ligação alguma entre ele e
Cachoeira, são marcados por uma rispidez notória e grande desconforto.
Na intenção de mostrar e tentar convencer que possui o
domínio da situação, se ofereceu para ser o primeiro a ser chamado na CPI
instaurada para a averiguação das investigações dos negócios ilícitos do
bicheiro. Também propôs ser investigado pela Procuradoria Geral da República
(PGR).
Os atos são considerados como óbvios por alguns e ato de
heroísmo para seus seguidores. Valendo-se do jargão, “quem não deve não teme”,
alguns poucos apoiadores, tentam incentivar as suas ações. Se oferecendo para
ser um dos primeiros investigados, o governador tenta transmitir a idéia de
transparência. Mesmo assim, seus atos não vêem arrastando as multidões de
antes.
Mesmo sob as ameaças impostas aos servidores palacianos,
apenas alguns mais inusitados, continuam defendendo o governador nas redes
sociais. Explodem a todo o momento, áudios que novamente o ligam ao
contraventor e seus negócios. Deixando bem claro, que ainda nenhum dos áudios
apresentados, consta um diálogo direto entre Marconi e Cachoeira.
Mas o que não consegue ser esclarecido, é a forma insistente
que seu nome ou o cargo de “governador”, se fazem presentes nas conversas
grampeadas pela Polícia Federal. Será que essa repetição constante, era uma
espécie de “affair” de Cachoeira, não correspondido pelo líder de Goiás?
Qualificadas como cretinas, pelo próprio governador, os
diálogos que tentam compromete-lo, vem se tornando uma enorme pedra no seu
sapato. Mesmo contando, oralmente, com o apoio de seus correligionários do PSDB
nacional, o governador terá um árduo trabalho para explicar e provar, que realmente
não possui nenhuma ligação com nada disso, que insinuam. Trabalho que passa a
ser mais difícil, devido a postura daqueles minguados soldados, que tentam a
todo custo, defender o objeto de sua admiração.
A suposta entrega de uma caixa de computador, contendo R$
500 mil, ainda não confirmados se chegaram ou não ao seu destinatário, foi o
último golpe desferido até o momento, contra o Palácio. Isso, poucos dias
depois, de mais uma de suas notas oficiais terem repudiado as ações do
jornalismo goiano sobre as investigações e cobertura da Monte Carlo. Em uma
série de “patinadas” como esta, as Notas Oficiais do Governo, passaram a ser o
único material de resposta de um governo cansado e desgastado, utilizada
apenas, para desqualificar toda e qualquer ação, desfavorável à sua ideologia.
A ideologia de “está tudo bem”.
RODAPÉ
Depois de 51 dias de paralisação dos professores estaduais,
o governo chegou a um consenso com a categoria de maneira emergencial. Logo em
seguida, estouravam as primeiras suposições de seu envolvimento com Cachoeira.
Após do segundo movimento que buscava desbancar o governador
de seu cargo frente ao estado, notas oficiais afirmaram que o movimento não era
popular e que não representava a maioria da opinião goiana.
A antecipação do pagamento do serviço público realizado esta
semana, juntamente com o ponto facultativo da próxima segunda-feira, pode ser
uma tentativa de abrandar um pouco mais as coisas no estado, para tentar
oxigenar o diálogo com aliados.
Esse artigo foi publicado no Brasil247.com
http://brasil247.com/pt/247/goias247/56971/%C3%89-cada-vez-mais-dif%C3%ADcil-defender-o-Governo.htm
http://brasil247.com/pt/247/goias247/56971/%C3%89-cada-vez-mais-dif%C3%ADcil-defender-o-Governo.htm
segunda-feira, 23 de abril de 2012
domingo, 22 de abril de 2012
Ilações perigosas. Imprensa na mira
Não causaria nenhum tipo de estranheza se Carlinhos Cachoeira fosse condecorado com alguma ilustre homenagem ou escolhido o homem do ano. Com as denúncias que assolam a política e seus feitores, as revelações que pingam por meio de vazamentos misteriosos, ainda são insuficientes para se obter qualquer tipo de parecer conclusivo ou amplo, da influência de Carlos Augusto de Almeida Ramos, pelos diversos setores por onde expandiu seus negócios. O bicheiro se tornou uma espécie de “dedo podre” após a sua prisão. Os depoimentos amedrontados, com a negativa de qualquer tipo de conhecimento ou ligação com o bicheiro e seus negócios, soam como uma frase ensaiada. Quase um jargão.
Com grande repercussão, as ações do contraventor ocupam o primeiro lugar das redações. Como Cachoeira já deixou mais do que claro que é um homem inteligente, as gravações revelam entre citados, nomes de jornalistas supostamente ligados e beneficiados com as suas atividades. Isso foi um fato que colocou sob suspeita, grande parte dos veículos de comunicação e colocou a imprensa na função de investigadora e de investigada ao mesmo tempo. Sob a suspeita de terem tido seus exemplares “seqüestrados” das bancas, uma revista ganhou notoriedade inesperada, devido a uma manchete sugestiva. O que lhe rendeu mais do que apenas 15 minutos de fama. Atualmente, muitos destes veículos, vêm sofrendo insinuações de que pertencem a um ou outro grupo político, o que estaria promovendo uma série de denuncias, como mísseis lançados entre nações inimigas.
Em Goiás, foi anunciado que o bicheiro também era atuante no ramo das comunicações, onde é atribuída a ele a propriedade de rádios, canais de televisão e mais uma série de “parceiros” do setor. Suas atividades se tornaram notícia, movendo prensas, câmeras e gravadores. Porém, na esperança de desenvolver algum tipo de draga para escoar toda essa água, nomes não identificados que surgem em suas gravações, são ligados por dedução ou suposições pela semelhante grafia, a nomes da imprensa local. O que deflagra ataques aos mesmos e também às empresas em que trabalham. É como se na falta de maiores informações, criam-se fatos, apenas para manterem o debate aceso.
De forma onde não há chances para explicações, jornalistas são envolvidos por uma série de acusações, que provêem em sua maioria, dos próprios colegas, que buscam a qualquer custo se beneficiarem da situação, mesmo na ausência de provas. Descartando princípios básicos de averiguação e checagem das informações, os julgamentos dos que se antecipam à confirmação de fatos, e promovem uma verdadeira caça às bruxas, tem solicitado suas degolas ou incineração. Estes “juízes” transformam em réus, pessoas que sequer se sabe, se tiveram algum tipo de negócio extra com o contraventor ou se beneficiaram, além de apenas obterem a notícia ou informações privilegiadas. Mesmo assim, o que não falta são pessoas que se propõem a serem executores sumários de seus possíveis desafetos e concorrentes.
Em caso recente, a tentativa de denegrir a imagem de dois jornalistas, teve o propósito único de tentar lhes aplicar a pena do descrédito de uma maneira precipitada. As acusações mais pareceram uma intenção de desviar o foco das denúncias que ameaçam posições e cargos. Chegando a sugerir que a empresa de um dos citados, pertencia ao bicheiro. Com uma visão, talvez mais lúcida da atual situação e do agravo das denúncias ainda sem provas, muitos profissionais da própria imprensa e políticos, se empenharam em defender e acreditar na postura de idoneidade dos acusados. Se existem provas que possam realmente comprometer os citados, o coerente seria esperar que elas fossem divulgadas. Evitando assim, prejudicar pessoas, que contra elas nada foi indicado.
Casos assim não são totalmente desconhecidos em Goiás. Sendo um estado tradicional em suas culturas, a tradição de se perseguir jornalistas e afins faz parte de maneira perene, da história de alguns governos. Alguns recentes números já começam a ser revelados, provando que em terras goianas, esta é uma prática mais do que comum. Segundo ventilam aos ouvidos da imprensa, quatro jornalistas já foram demitidos devido a pressões feitas, ao que se entende, por forças maiores. Enquanto isso, a informação goiana parece viver sob a sombra da ditadura, onde jornalistas ainda são afastados de suas funções em estatais, caso não usem as pautas marcadas para divulgarem informações que atendam as exigências de grupos específicos. Como esta crise ainda está em seu começo, essa listagem de nomes que poderão ser colocados na mira de novos ataques, tende a ganhar mais membros, assim como os números de possíveis novos demitidos.
Na atualidade, diante dos fatos que surgem, a imprensa e os veículos de comunicação se dividem em dois grupos: os que escrevem sobre fatos e situações e os que defendem a situação ainda dominante. Produzindo uma nova espécie de ética e seu próprio código de conduta, inventando formas sutis, para questionarem absurdamente, aqueles que não conseguem silenciar ou que não dividem com estes, a mesma visão da realidade dos fatos.
Se o jornalismo se incumbe da função de mostrar o que não querem que seja visto, com certeza, Goiás é um estado que provavelmente, não tenha o direito de ter uma imprensa livre.
Este artigo foi publicado no Jornal brasil247.com
sábado, 21 de abril de 2012
sexta-feira, 20 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Seria a vez do DEM?
Muito já foi dito sobre as ações que brotam diariamente sobre o caso que envolve o assunto do momento. A Operação Monte Carlo e seus personagens povoam a realidade de todos e alimentam o imaginário de muitos. A cada nova informação, novas teorias são formadas, ataques, defesas e tentativas de se prever o que ainda poderá vir.
Ao entendimento aturdido, principalmente dos goianos, nada mais parece ser forte de mais ou novo de mais, para açoitar os ouvidos ou a compreensão de quem já está se acostumando em ver o país estampado com as notícias de Goiás.
Com a queda de mitos e símbolos, como foi o caso do Senador Demóstenes Torres, juntamente com mais um agrupamento de nomes do meio político, empresários e outros infortunados, as proporções do desastre provocado pelas investigações estão longe de serem totalmente descobertas.
Muitos foram prejudicados de maneira direita e indireta por estas ações, que alguns envolvidos ou citados garantem não terem tido conhecimento, enquanto produziam uma rede mafiosa de interesses, de grupos que já estavam acostumados a viver, lado a lado com o poder. A Monte Carlo, mostrou para todas as classes, muito daquilo que habita longe dos olhos e do conhecimento dos espectadores comuns.
Os adjetivos, não tão amistosos, recebidos pelo senador sem partido, superaram o vocabulário de muitos. O DEM, seu antigo partido, sofreu um forte golpe ao ver um dos seus representantes de maior respaldo, comprometer a história de toda uma legenda que agrega nomes como os de Ronaldo Caiado e do atual vice-governador, José Eliton Jr. Mesmo que qualquer membro afirmasse que era uma ação isolada.
O Democratas, sempre foi detentor de uma tradição austera e determinada, indiferente às críticas de opositores, marcando sua forma de ação pelo idealismo de uma bancada de esquerda. Ronaldo Caiado traçou uma carreira política, galgada entre as bases ruralistas que se mantiveram presentes em seus discursos e ações em prol da categoria. Foi dele a indicação do nome de José Eliton, em 2010, para ocupar a posição de vice de Marconi, na disputa das eleições. Neste momento, Demóstenes e seu partido, eram considerados as “noivinhas” por todas as bases. Todas as três candidaturas de maior visibilidade no estado cobiçaram a possibilidade de ladearem um palanque com os eles. Não apenas pelo tempo de TV, mas também, pela representatividade e o peso que o nome de Demóstenes Torres significava. Até mesmo para o PMDB, antigo adversário, a idéia soava com interessante, apesar de distantes serem as possibilidades.
As gravações das escutas de Cachoeira baixaram a âncora dos possíveis vôos que os Democratas poderiam alçar. Demóstenes conheceu o Tártaro em vida, colocando sua carreira política e visão de homem público, em uma situação agonizante. Com isso, não há como negar o fato, de que a imagem de seu partido, também foi abalada devido a todos estes escândalos. Mesmo sendo forte nas ideologias, o partido é fraco em números de representantes de destaque na Federação. A perda do Senador, removido da legenda, não era uma perda qualquer.
Medidas internas foram tomadas. Caiado praticamente se silenciou junto com seus correligionários. Muito pouco foi dito e a ausência do deputado, além de notada, passou a ser incômoda. No meio da tempestade que passou a inundar imagens tucanas, ainda havia um nome, pouco comentado durante essa tormenta, o nome de José Eliton Jr, que deu seqüência aos compromissos governamentais, e vem cumprindo seus afazeres de maneira discreta e ao que parece eficiente.
Com as denúncias que recaem sobre o governo, não seria demagogia ou irracionalidade, atentar sobre o fato, de que pode estar perto de mais, a possibilidade dele vir a assumir a cadeira verde do estado. Caso continuem as freqüentes acusações e complicações no governo, José Eliton, o moço discreto dos Democratas, que cheguei a comparar em 2010, com uma “espinha de peixe”, que teve de ser engolida por Marconi, por exigência de Caiado para garantir a aliança e o apoio de Demóstenes em sua campanha, poderá passar em breve, a ser o redentor do partido.
Esta poderia ser a “luz no fim do túnel”, para um partido que acabara de perder um forte nome no Senado, mas que agora está perto de poder governar um estado, com as dimensões de Goiás. Não seria então, insolência, caso imaginássemos o rapaz que ocupa sua agenda de maneira pontual e sistêmica, distante dos fatos que corroem as vigas do poder paralelo, estar prestes a assumir a frente do poder estadual. Mas as lembranças políticas nos levam a pensar, em como seria esta convivência, entre Caiado e aqueles que ainda seguiriam a “linha Marconista”.
Detalhes à parte, os Democratas podem ter perdido um pedaço da sua carne, mas não estão distantes da possibilidade de realizarem um enxerto, de igual importância e peso significativo, mostrando que o DEM não estaria morto, como alguns atreveram a anunciar.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Playground de idiotas
A cada dia que passa, fico mais impressionado com a quantidade de despreparo que as pessoas tendem a esconder, enquanto preferem bradar a paixão desenfreada pelo que consideram “salvadores”. Quando digo isso, tirando como exemplo, comportamentos patéticos oriundos de pessoas que isto é o máximo que conseguem fazer.
Campo minado. Este é o nome mais correto para intitular as redes neste momento. A cada passo que se dá, o risco de detonar uma dessas minas é gigantesco. Mas quais seriam essas minas e quais seriam seus agentes detonadores?
Nesta análise, identificar estes dois aspectos é muito fácil. Uma rápida olhada nos posts enviados percebe-se facilmente, os autores de tais atos se manifestando. Vivemos em convívio com pessoas, em espaço confinado, semi-prontas para explodirem. Lembrando que quanto menor este espaço, maior propulsão sua explosão terá.
As verdades individuais de cada grupo tentam se impor a qualquer custo. Sendo obrigatoriamente empurradas goela abaixo daquele que parece ser seu inimigo. É em meio a este cenário de caos, que nos deparamos com as mesmas caraminholas consecutivas. De maneira lasciva e infecciosa, membros de uma gangue começam a desenvolver uma série de patologias desgovernadas.
Quando digo patologias, comparo quase a uma nova listagem de doenças modernas. Alguns neste espaço, sofrem de esquizofrenia, síndrome do pânico, depressão e ansiedade dentre outras. Mas as mais comuns são as mais irritantes.
Pessoas de comportamento duvidoso, de posicionamento bestial, no sentido de mensuração de sua inteligência, sentem-se perseguidos. Isso mesmo! Juram que a perseguição é um outro fato decorrente da INVEJA que terceiros sentem deles. Acho meio ridículo isso. Toda essa paranóia revela o quão limitados são esses seres. Por coincidência ou não, são os mesmos seres que demonstram um comportamento radical pulsante.
Quando aponto esse radicalismo, aponto diretamente às ações de ataque direto que executam, aliados à dissimulação de choreiro quando a coisa vira para seu lado. Este tipo de demente torna-se um mascate de praça pública, esguelando aos prantos, uma perseguição que eles aceitam fazerem, mas que se recusam a receber os efeitos que retornam. Aí sim o mundo cai. São sempre vítimas e tomam essas atitudes, pois confiam de mais nas instituições que acreditam que darão apoio a eles, quando tudo feder.
Acusam uns aos outros de ódio, raiva e cólera. Estes são sentimentos latentes e existentes na rede. Mas são sentimentos destilados por todos os lados de maneira individual ou coletiva. Não aponte o dedo para raiva de alguém, sem ter condições de reconhecer a própria.
São inconseqüentes e blasfêmicos. Não medem pudores para virgularem nomes santificados às suas ações injustificáveis e clamarem aos céus, proteção quanto aos seus INIMIGOS. Fico sem entender, quais os inimigos um louco poderia ter, além da conseqüência de seus próprios atos?
Sei que muitos irão torcer o nariz com esses apontamentos. Mas não vejo ninguém que tenha a fórmula correta para o uso do Twitter, por exemplo. Mas eis que de uma hora para outra, surge alguém, com um manual pronto desta ferramenta, pregando um evangelho de bom uso do mesmo, que ninguém sabe de onde aquilo surgiu. Tudo bem que até pode ser a mais nobre intenção de tentar moralizar as coisas. Mas o que não dá para engolir é o fato de serem as mesmas pessoas que promovem todo o cabaré do espaço, as mesmas que guardam as tábuas sagradas da moral e doutrina, para o uso pacífico. Mesmo assim, continuam acreditando que todos devem aceitar e acatar, silenciosamente, suas verdades como únicas.
Pressão existe por todos os lados. O que não existe são os corretos. Ilibados dentro de suas próprias condutas e entendimentos, agridem a todos e a todo instante. Perderam o senso do respeito mútuo.
No campo minado, as ordas saem enraivecidas mostrando os dentes, prontos para dilacerarem uns aos outros. Os valores são deixados de lado e os grupos fanáticos partem para as mais escancaradas formas de agressões mútuas.
Quem nunca se sentiu assim no meio de tudo isso? Muitas vezes sou acusado de coisas absurdas, pelo simples fato de não concordar com o brilho que mostram de um deus, ou com a obscuridade que tentam colocar deuses adversários sob elas.
Concluí então que, ou você pensa como querem ou você não é bom. O que você escreve não é bom. Que você é completamente incapaz de raciocinar por meios próprios. Você não pode ter opinião sem que seja pago por alguém. Com isso, você aprende que um é sempre correto e honesto e que os outros são sempre os culpados por todo tipo de desgraça que exista na face da terra e em especial, em Goiás.
Isso aumenta mais a tensão dos nervos dos que degladiam. Mas em meio a essa insanidade total, poucos perceberam uma coisa muito importante. Vejam ao redor de vocês e observem que os maiores pensadores do governo ou da oposição, não estão envolvidos nestas discussões. Os caras bons de caneta, não estão dentro deste campo de guerra, perdendo seu tempo, defendendo quem realmente banca seus intuitos financeiros, dignos de qualquer um que vende sua força de trabalho. O secretariado é um espectro que sonda vez ou outra, respirando o mesmo ar que mortais feridos nesta arena.
Por qual motivo? Pelo simples motivo, de que estes mais preparados sabem das tormentas existentes e das que virão. Enquanto eles se preservam, as castas mais baixas se matam orgulhosamente, acreditando que fazem isso por ideais nobres, em pleno estado de subserviência, jogando qualquer migalha de reputação, caso lhes sobre alguma, no lixo da opinião popular.
Observem isso. Os melhores jornalistas, os secretários ou os próprios mártires defendidos, não estão aqui, para aplaudirem as mais calorosas maneiras de fidelidade que alguns demonstram. Eles estão muito mais ocupados com coisas realmente importantes do que pararem para observar, se seus bichinhos da Tazmânia de estimação, têm carrapatos, pulgas, água ou ração na tigela.
Continuem se matando e julgando os que opinam, de maneira não remunerada, até conseguirem provar a capacidade que possuem, de medir o próprio nível de retardamento político que cultivam. Sejam defensores alienados ou opositores sem argumentos.
Mas por favor, não perturbem tanto os alheios, com suas alucinações de que alguém foi demitido por perseguição e não por conseqüência de seus próprios atos. Não tente usar apelos religiosos, na defesa de um caráter que você não possui. Não tente obrigar ninguém a fazer o que você acha certo ou pensar como você, apenas pelo fato que você acha que é o correto. E jamais acredite que todas as pessoas são incapazes de raciocinar por elas mesmas, sem receber nenhum beneficio por isso. Essas pessoas podem ser bem diferentes de você. E se você se identifica em alguma dessas linhas, tenha certeza que cada uma delas, foi escrita, com a mais certa convicção, que não importa o que você faça, mas jamais irá conseguir tirar de seus ombros, o peso do que puxou para si mesmo.
Matem-se, mutilem-se, destruam-se. Vai ser bom. As redes precisam mesmo desta faxina. Isso fará um bem grandioso, para que as pessoas possam ter de volta o direito de pensarem livremente, sem os riscos de serem patrulhados ou acusados de fazerem parte de alguma gangue. Ah, e isso serve também, para os de inteligência modesta, que apóiam atos insanos na esperança de receberem um abraço, enviado por um apresentador qualquer, em um programa esportivo qualquer. Sintam-se envergonhados pelos seus atos e aprendam se envergonhar pelos dos outros também.
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