sábado, 6 de novembro de 2010

A corrida das eleições


Uma semana após o fechamento do período eleitoral é possível ver que o debate sobre política ainda está longe de terminar. Por qualquer lugar que se vá em Goiânia, as urnas, ainda são um forte apelo às rodas de conversa de vários segmentos. Após os estados terem preenchido as futuras vagas de suas Assembléias e Palácios, além da escolha de seus senadores, as atenções se voltaram à Alvorada. E lá está a primeira mulher presidente do país.


Como serão as administrações, daqueles que foram legitimados pela obrigatoriedade do voto da nação, ninguém pode prever. Mas as deduções podem ser lançadas aos passos largos do que rege a nossa Constituição. Democracia é tudo.


A diferença é que agora temas como pesquisas de intenção de votos, terrorismo, quebra de sigilo, contas dentro ou fora, farc’s, empresas de energia, operantes ou inoperantes, morre não morre, prefeitos, aliados, dissidentes, desconhecido, jornais, imprensa, patati-patátá não são mais importantes ou ouvidos. Estes temas caíram. Já eram.


A política não se renovou, mas renovaram-se os assuntos, agora temos: passagem de governo, inaugurações em uma semana, melhores governos de vidas, o Lula nos bastidores da Lula, CPMF, vagas nos ministérios, secretarias, quem assume o quê, eu quero isso, ele vai para lá, esse vem para cá, sigilo, anúncios, expectativas, angústias e decepções. E no fim do ciclo, tudo se repetirá. É isto que acontece no intervalo das eleições. É algo parecido com a fome. Aquela sensação de vazio entre o almoço e o jantar.


Muito se viu em 2.010 e muito se espera para ver em 2.011. Na verdade as eleições ainda não acabaram principalmente nas redes sociais. Os ativistas digitais já se preparam para a próxima. Mas não esquecem a última. Comentei, há alguns dias, que por enquanto, estes espaços ainda servem mais para cobrar do que para beneficiar. É uma via de mão dupla, mas de pistas estreitas. Desgastes houve, mas tirando alguns poucos, a grande maioria ainda esbanja plena adrenalina em suas motivações e explanações. Ainda não me atreveria a dar um prognóstico sobre os efeitos futuros de tudo isto. Mas sabemos que estas ferramentas, ainda podem oferecer uma grande gama de benefícios, maiores que seus efeitos, mas que ainda não foram exploradas.


Perante tudo isso, fica a certeza de que, daqui para frente, as campanhas eleitorais ficarão cada vez mais, tecnológicas. Fato que se assemelha a Formula 1. A corrida nas pistas depende de um bom piloto e uma excelente equipe. Na disputa pelo poder as coisas não serão mais resolvidas apenas com os braços. Haverá sempre computadores controlando as suspensões, que nem sempre, são tão independentes assim. As notícias deram várias voltas nestas pistas. Algumas se perderam pelo caminho, outras foram alteradas ou manipuladas. Mas mesmo assim, agora foi provado que no século XXI, a informação tem realmente a velocidade da luz. A luz do LCD.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O caótico trânsito que criamos em Goiânia


Quando falamos em trânsito na capital, de imediato, aparecem várias reclamações e pessoas que se erguem insatisfeitas com o andar de “nossas carruagens” pelas ruas e avenidas de Goiânia. Às vezes vejo que as pessoas exageram um pouco. Isso deve ser reflexo do stress moderno.

Devo admitir que trânsito parado, calor e buzina é uma combinação perigosa. Sinais e gestos com anelares em riste são constantes. Bocas de dentes serrados e lábios que parecem pronunciar expressões inadequadas excomungam até a mais santa de todas as almas. É claro que com tanto tempo parado nos sinais acima de dois tempos, exista tempo de sobra, para se observar muita coisa que acontece ao nosso redor no trânsito. São elefantes e pulgas que nem sempre percebemos, mas que no somar de todos os detalhes, nos dão a certeza que nada é tão ruim que não possa ser piorado.

Umas das coisas que me dão verdadeiro pânico no trânsito são as “lindinhas das motocicletas”. Estas são realmente “de matar”. Não é incomum serem vistas fazendo traquinagens em suas Biz pelas ruas. Geralmente, não utilizam os equipamentos de proteção necessários para sua segurança. Trocam a jaqueta por blusinhas leves e folgadas, dando preferência para os modelos “tomara que caia”. As calças são sempre baixas para exibirem suas tatuagens, estrategicamente posicionadas no fim da “costa-rica”, e adornadas com segmentações mais claras na pele, confeccionadas com esparadrapos e muito suor, de baixo do sol causticante de Goiânia. Há também, as que prefiram os vestidinhos e micro-saias, para pilotarem suas máquinas, preferencialmente, na cor vermelha.

Os sapatos são um espetáculo. Os saltos e plataformas deixam os dedos soltos, prontos para serem carcomidos pela massa asfáltica. Quando estão de salto, encaixam a base do sapato e o salto no estribo dos passadores de marcha e do apoio do freio. Mas o pior ainda são as plataformas. Não oferecem nenhum tipo de sustentação e o pé da boneca parece ficar solto e sem aderência. Ótimo para frenagens bruscas. Muitas preferem as plataformas e vestidinho. Assim, podem pilotar de joelhos coladinhos, com o vestido preso entre as coxas, e os pezinhos com calcanhares virados para fora. Ergometria total e muita segurança. Com todo este estilo único, não poderia me esquecer das bolsas que utilizam.

As selvagens das “BIZcicletas” trocaram as mochilas por bolsas. E que bolsas...!!!??? Parece que elas carregam uma bazuca dentro daquilo. As bolsas são enormes! Lilás, roxa, vermelha, verde, douradas, cromadas, reflexivas... têm de todas as cores, modelos e tamanhos. Detalhe; a maioria não coloca a bolsa dentro do compartimento que existe embaixo do banco da moto. Preferem dependurá-las no ombro, auxiliando ainda mais, o seu equilíbrio. Produtos de série de suas motos tornaram-se opcionais para elas. Setas, faróis e retrovisores não existem. E sua coragem é absurda. Empurram carretas sem perceberem e ainda retocam a maquiagem quando param nos semáforos. Depois me explico para a @ValeriaAquino.

É claro que não poderia me esquecer da ala masculina deste time. Os que costumo chamar de “titanzeiros”. Eles adoram roletar sinais, costurar carros e pedestres, usar o capacete cor-de-rosa que comprou pra sua “peguete” e fixar adesivo no tanque da Titan com o nome da amada. Nos cruzamentos com semáforos, quando param, sentam com apenas meio-glúteo. Deve ser um novo estilo de dizer: “eu sou mau” ou qualquer coisa parecida. Adora te olhar feio porque você não o deixou passar naquele espaço de 20 cm que havia à direita do seu carro e a caçamba do Disk-entulho. Sempre serão notados e lembrados pelos seus escapamentos “xupetinha”, que estouram seus tímpanos, e pelas UR’s do Corpo de Bombeiros.

É no semáforo que temos visão de uma nova vida. Vidas diferentes e histórias diferentes. Vendedores ambulantes, pedintes, crianças... olha lá, o cara ta jogando facões para cima, se equilibrando em uma bicicleta com uma roda só ou cuspindo fogo. No carro ao lado, sempre há alguém com o indicador no nariz, conferindo os dentes no retrovisor, tirando espinhas ou se produzindo. Poucos o utilizam para saber como andam as coisas em sua retaguarda, à sua direita ou esquerda. Acho que novos modelos de carros estão sendo fabricados com setas opcionais e as buzinas estão apresentando mais defeitos ultimamente. Elas não param de tocar. Sem falar nos motoristas que são explorados. Acho que cobram deles, indevidamente, dois IPVA’s. Já que se dão ao direito de rodarem no meio da pista. Comendo duas faixas.

À minha direita, o artista da trupe cobra seu show com malabares. À minha esquerda, a criança me pede para inteirar um lanche.

Carros e faixa de pedestres são inimigos mortais. Os motoristas não param nem com reza - brava. Opa! Cantam os pneus. Tem uma gostosa na faixa! Ahhhh... o deleite de motoristas entediados. Elas desfilam com suas protuberâncias e voluptuosidades bem a mostra. Segundos que mais parecem uma eternidade para os que agora se assemelha a lobos famintos. Volantes babados e cabeça para fora das janelas. Pronto, a gostosa passou. CUIDADO AÍ! O cara quase atropelou a velhinha. Nas faixas existem também os que sinalizam e não vão. Os que vão sem sinalizar e os que desfilam. É isso mesmo, DESFILAM! Geralmente falando ao celular. Sorridentes, animados... despreocupados. Êita vontade de acelerar neste momento. PNE´s, idosos, crianças e carrinhos de bebês definitivamente não têm chances.

Se você, dono de imóvel e faz sua calçada, você pode ser multado. Sabia? Mas o que é feito para pedestre que não utiliza a calçada para transitarem? Existe alguma multa? Algo que defenda os direitos de nós motoristas?

Acredito que deveriam criar, assim como a CNH, a CNP. Carteira Nacional de Pedestres. Teria que seguir as mesmas exigências que as carteiras de habilitação. Validade, exames psicotécnicos, exames médicos e curso. As calçadas existem. Estão bem aí, do seu lado. Tem até aquela lá com um belo jardim. Então por qual motivo, os pedestres ainda teimam em andar na pista? Não existe nem ciclovia quer que haja “pedestrovia”? Quer andar na pista, vai para Trindade. No caminho tem uma via só para eles. Piores são os pedestres que andam na mão correta. Eles jamais enxergam os carros que vem por traz. E sem falar nos pedestres que param na metade da pista nos cruzamentos, quando querem atravessar de uma esquina para outra. Você é obrigado a abrir toda a sua trajetória, para não atropelar o “dono da rua”. Mas cadê a calçada?

É lógico, que existem centenas de coisas a mais, que eu poderia enumerar aqui hoje. Mas essas poucas que eu citei, fazem parte do nosso trânsito complicado. Mas acham que o problema é apenas estrutural e organizacional administrativo. O texto pode ser circense, mas o problema não é palhaçada. Agora vou nessa! O sinal abriu.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Senadores põem na campanha assessores pagos pelo Congresso

Leandro Colon / Brasília - O Estado de S.Paulo


Levantamento feito pelo 'Estado' identifica uma intensa transferência de servidores registrados em Brasília para os redutos eleitorais dos parlamentares; reportagem flagrou auxiliares que recebem salário do Senado atuando na campanha
29 de julho de 2010 | 0h 00


Uma tropa de cabos eleitorais pagos pelo Senado está trabalhando na campanha dos senadores candidatos nos Estados. São assessores que, oficialmente, deveriam apenas cumprir expediente nos gabinetes, mas estão nas ruas pedindo voto, coordenando e ajudando na corrida eleitoral dos parlamentares.


Levantamento feito pelo Estado identificou uma intensa transferência de servidores registrados em Brasília para os redutos eleitorais dos senadores e a reportagem flagrou assessores que recebem salário do Senado atuando na campanha.

A reportagem constatou que, dos 53 senadores que disputam as eleições, 33 aumentaram o quadro de servidores de confiança entre julho de 2009 e julho de 2010 e transferiram a maioria para os Estados. Quem não aumentou adotou a segunda manobra e tirou seus funcionários de Brasília. Só nos últimos 23 dias, desde o início oficial da campanha, 53 assessores foram realocados, segundo dados do sistema interno de Recursos Humanos, para os "escritórios de apoio" dos senadores, entre eles os dos candidatos Renan Calheiros (PMDB-AL), Marcelo Crivella (PRB-RJ), Heráclito Fortes (DEM-PI), Marconi Perillo (PSDB-GO) e Paulo Paim (PT-RS). Desde início de fevereiro, foram cerca de 175, uma média de uma transferência por dia.

Os senadores aproveitaram a calmaria no Congresso - serão realizadas apenas duas semanas de votações até as eleições de outubro - para esvaziar seus gabinetes em Brasília. Hoje, há cerca de 1,1 mil assessores espalhados pelo País recebendo salários do Senado sem nenhum tipo de fiscalização por perto que os impeça de atuar como cabos eleitorais.

Velho hábito. O Senado regulamentou no ano passado a antiga prática dos senadores de ter assessores de confiança nos escritórios regionais com um controle de frequência quase nulo. A campanha eleitoral deste ano é a primeira em que é possível saber o número oficial de funcionários do Senado à disposição dos parlamentares nos Estados durante a disputa, uma vantagem estrutural em relação aos demais adversários.

Candidato a governador do Paraná, Osmar Dias (PDT) tem apenas três servidores oficialmente registrados em Brasília, informação confirmada ontem pela reportagem em visita a seu gabinete. Outros 21 estão como assessores no Estado.

Primeiro-secretário do Senado e candidato à reeleição, Heráclito Fortes colocou 25 servidores no Piauí e deixou apenas 8 em Brasília.

Vice-presidente da Casa e de olho na eleição para governador, o tucano Marconi Perillo deslocou 25 assessores para Goiás e manteve apenas quatro no Senado. Os campeões são Efraim Morais (DEM-PB) e Mão Santa (PMDB-PI). O paraibano tem, oficialmente, 52 servidores lotados em seu Estado durante a campanha, enquanto o peemedebista conta com 34.

Em Santa Catarina, os dois senadores postulantes ao governo encheram seus escritórios de apoio no Estado. Dos 26 assessores de Raimundo Colombo (DEM), 20 trabalham em Santa Catarina. Entre os 22 funcionários de Ideli Salvatti (PT) no Estado está Claudinei do Nascimento. Além de secretário de finanças do diretório do PT, é um dos coordenadores de campanha de Ideli.

Oficialmente, recebe salários do Senado como assessor no escritório de apoio dela, que tirou licença durante a campanha.

São Paulo. Os dois senadores paulistas que disputam a eleição de outubro têm mais assessores nos Estados do que em Brasília. Candidato ao governo, Aloizio Mercadante (PT) tem 16 servidores em São Paulo e apenas cinco no Congresso. Já Romeu Tuma (PTB) goza dos serviços de 15 funcionários por perto. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) faz parte do grupo que tem transferido assessores para o Rio nos últimos meses. São 20 até o momento ao lado do parlamentar.

Um dado curioso: o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) não tem nenhum funcionário lotado em Brasília, mas 29 estão em seu Estado. A artimanha foi colocar servidores que vivem na capital federal como funcionários da liderança do PSB - o regimento permite que apenas gabinetes de senadores tenham assessores nos Estados. O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, é o suplente na chapa de Valadares ao Senado.

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), pôs 16 assessores em Roraima, enquanto o presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), terá, durante a campanha para deputado federal, 21 servidores em Pernambuco. Seu aliado e candidato a governador, senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), deixou apenas sete assessores em Brasília e lotou 19 no Estado.U


ESTA MATÉRIA FOI EXTRAÍDA NA ÍNTEGRA NO SITE DO ESTADÃO. VEJA EM:
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100729/not_imp587471,0.php

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Os opostos: @PauloGarciaPT e @irisaurelio

Existem diferenças gritantes entre os homens públicos em Goiás. Um fato que chamou a atenção dos navegantes digitais foi a determinação do TRE, nesta segunda-feira, de que o prefeito de Goiânia, Paulo Garcia, abandonasse seu perfil no micro-blog Twitter. Segundo o órgão, o prefeito estaria atuando contra a legislação eleitoral. No processo, foi citado que Paulo Garcia utilizava sua página como objeto de campanha pró-Iris, candidato ao governo do estado. A representação foi feita pelo PPS, partido sem expressividade no cenário político goiano, aliado do PSDB.


A determinação foi sumária, já que não havia sido notificada antes ao prefeito, como forma de alerta, as possíveis irregularidades do proprietário do perfil. Particularmente, acredito que a ação tenha sido de maneira que se chegou ao fim, sem que tivessem sido analisados os “meios”. A suspensão do perfil do prefeito, foi comemorada por muitos tucanos, que fazem parte do Twitter, como ferramenta de interatividade. Por outro lado, e em contra partida, a determinação deu início a uma movimentação favorável ao petista.

Paulo Garcia tornou-se uma pessoa cativa de muitos goianos. Assumiu a prefeitura de Goiânia após Iris Rezende deixar o cargo para disputar o Governo em 2.010. Desde então, aderindo à moda do site de relacionamentos, o prefeito passou a colher e ouvir pedidos e aclamações de goianos, que interagem com ele, por meio do seu perfil @PauloGarciaPT . Foram inúmeros pedidos e solicitações que recebeu e sempre se mostrou atencioso e educado com a população e com todos mais que com ele interagissem.

Com certeza, as atitudes de Paulo Garcia foram mais do que louváveis. Com isso, tornou-se uma figura carismática e solícita entre os internautas. Totalmente diferente de outro prefeito, que atende pelo nome de Iris Aurélio.

Prefeito reeleito pelo PSDB de Cristianópolis, Iris Aurélio tem 34 anos e faz uma espécie de oposto, a tudo aquilo que acostumamos a ver Paulo Garcia fazer. Também na noite de segunda-feira, o administrador do município, distante cerca de 90 quilômetros de Goiânia, teceu ácidos comentários para não dizer ofensivos, contra alguns outros tuiteiros.

Eis alguns deles:

PARECE QUE O PREFEITO TEM UM SENSO DE HUMOR BASTANTE ESTRANHO, ALÉM DE ACUSAÇÕES, SEM PROVAS, SOBRE A SEXUALIDADE DE SEUS DEBATEDORES. HOMOFOBIA?

“...vira homem. Quer falar asneiras eu sei, quer falar sério eu sei tbm. Agora vc e seu amiguinho tava zuando o [...] e agora”

“...ai gente. To achando que foi vc que entrou no jogo do SANTOS X SÃO PAULO, conheço uma bicha até pelo twitter! AI GENTE..kkk”




DIFERENTEMENTE DO QUE PREGAM OS TUCANOS SOBRE O DISCURSO DE “ALTO NÍVEL” E SOBRE O “SALTO ALTO” NA CAMPANHA, IRIS AURÉLIO DÁ OUTRA AULA DE HUMILDADE:

“...adoro ganhar dos 15, já ganhei 2 x. Mais acho que MODEBA está em extinção, deve acabar nesse ano, não tenho dúvidas disso!”

“...aqui quebramos tabús amigo, lembra de 1998, 2002, 2006 (essa foi foda), e vamos continuar agora em 2010 MODEBA!!!”

NO DEBATE, SENDO REBATIDO POR SEU ADVERSÁRIO, O PREFEITO FAZ OUTRAS ACUSAÇÕES. EM UMA DELAS, ACUSA DONA IRIS DE ENRIQUECIMENTO ILICITO:

“...quem lambe são vcs MODEBAS. E pra vc, pode me chamar de IRIS Aurélio, tá MODEBA!”

“...é amigo os 5 milhões foi a devolução do roubo da CAIXEGO, devolvido pelo irmão do MODEBA amigo. Memória curta hein!!!”

“...não rouba mesmo não D. IRIS, com o salário de Dep. Federal saltou de um patrimônio de R$ 0,00 para R$ 14 milhões, babou...”

APESAR DE DIZER QUE É A FAVOR DA AÇÃO DO TRE COM RELAÇÃO A PAULO GARCIA, IRIS AURELIO COMETE O MESMO ERRO, OU ATÉ PIOR:

“...o twitter continha logo da Prefeitura de Goiânia, não era o twitter pessoal dele e sim institucional, concordo com o TRE!”

O PERFIL @rodeioshowcrist FAZ APOLOGIA E RASGA ELOGIOS A MARCONI PERILLO DE MANEIRA ELEITOREIRA. O SITE DO EVENTO ANUNCIADO ESTÁ NO DOMINIO DA PREFEITURA DE CRISTIANÓPOLIS:

CONFIRA AQUI http://bit.ly/906cm4

Aqui seguem alguns posts publicados pelo perfil do evento no Twitter @rodeioshowcrist

“...@marconiperillo Nosso Governador, aqui é o Leandro, fiquei maravilhado hoje no Goiania Arena junto com o Pref. Iris Aurélio e comitiva.”

“@marconiperillo e reforçamos o convite para nosso Rodeio Show, cidadão do povo, Senador Marconi o Sr. merece 246 cidadanias, ab. Leandro”



Isso não seria o mesmo erro cometido pelo prefeito de Goiânia e que ele julgou como falho? Será que o prefeito Iris Aurélio havia pensado nisso antes?
E ainda para fechar com chave de ouro, veja o que mais ele falou sobre as declarações de Marconi Perillo, sobre a Polícia Militar do Estado de Goiás, em um post direcionado a Ersnesto Roller.

“@ErnestoRoller que bomba o que Deputado. O senhor mais do que ninguém, sabe que tem as milícias sim. Marconi fez correto, os bons concordam!”


Sabemos que teoricamente, a justiça existe para todos. Será que ações assim, são passíveis de punição por se tratar de um prefeito e conseqüentemente, de um homem publico? Pelo menos, acredito que o perfil de Paulo Garcia, era muito mais útil do que de muitos por aí. Pelo menos ele, apesar do erro, se comportava de maneira descente.

domingo, 25 de julho de 2010

Marconi 2010


Não há como duvidar que Marconi Perillo, tem uma grande força política. Em 2.010, o senador veio com força total para disputar as eleições ao Governo do Estado. Marconi é detentor de dois destes títulos e agora busca seu “tri-campeonato”. Embasado no mote de “discurso de alto nível”, Marconi vem arrebatando multidões apaixonadas pela sua trajetória política.

Para muitos, ele trouxe avanços durante o período que habitou a “casa verde”. Para outros, parece ter restado pontas de mágoas, por coisas quase inexplicáveis. Este, talvez, seja um dos motivos que geram tantas críticas ao candidato. Mas sabemos que sobre estes motivos, nada saberemos.

Teoricamente, tentar manter, de maneira celestial, os vindouros discursos, será algo quase que impossível de se fazer. Eu, particularmente, desconheço uma única campanha ao governo do estado, que isso tenha acontecido. E ao que não é preciso ter dons mágicos para perceber, Marconi este ano, pode estar se preparando para enfrentar uma dura artilharia contra ele.

Em campanha para retornar ao Palácio das Esmeraldas, desde que foi para o Senado, o tucano tem se empenhado em ganhar tempo e território nos municípios goianos. É claro que isso lhe oferece vantagem sobre os outros. Mas para quem acompanha a história do chamado “menino da camisa azul”, sabe do grande potencial que tem. Não foi por acaso, que se elegeu ao Senado com uma votação recorde, dentro da política nacional.

Um dos fatos que geraram observações, mais acentuadas, pela ala adversária, foi a divulgação do nome de seu vice logo no início da pré-campanha. Junior Friboi teve seus minutos de fama. Dada como certa sua vaga de vice do senador para as eleições de outubro. Porém, pouco se sabe por qual motivo ele não era mais cogitado para o cargo. Seu nome seria depois, cogitado para a disputa como senador. A notícia não agradou Demóstenes Torres e muito menos Lucia Vânia. Já que, um dos dois, teria que abrir mão da disputa pela reeleição. Logo na seqüência, eis que surge um dossiê. Tão misterioso quanto sua autoria, era a sua veracidade. O assunto foi bastante repercutido na época. Supostos autores e supostas acusações foram ventiladas. Mas nenhum dos dois pontos foi esclarecido. Mesmo lutando pelo “alto nível”, Marconi também fez suas acusações. Após o dito cujo, dossiê, foi a vez dele, de apontar o dedo para o DNIT. Outra coisa que caiu no esquecimento.

Marconi, segundo relatos, já visitou todos os 246 municípios de Goiás. Suas passagens são sempre narradas com um entusiasmo, quase que literário, por seus admiradores. Assim como sua mega-convenção, que teve sorte de não ser interditada pelo Corpo de Bombeiros ou pela Defesa Civil, devido ao imenso número de participantes, por questões de segurança, a sua primeira carreata contou com uma “pequena” dose de carinho. Se fossem levadas a sério as narrativas sobre o ato, a sua carreata seria, além da Muralha da China, a única outra obra que poderia ser vista da Lua.

Em 2010, Marconi desponta como líder de qualquer pesquisa elaborada. Conseguiu fazer um considerável número cativo de eleitores. Particularmente, considero as pesquisas espontâneas como mais importantes do que qualquer outra. E vale ressaltar que o tucano é sempre muito bem lembrado nestas que cito.

Na disputa deste ano, Marconi parece vir determinado a se sentar no décimo andar das Esmeraldas. Traz ainda, simpatizantes ou apaixonados, pelo conhecido Tempo Novo. Neste tempo, fez sua parceria com o atual gestor Alcides Rodrigues, que em tempos recentes, foi apontado como traidor pelo senador tucano. Talvez, jamais nenhum de nós, poderá saber o que realmente aconteceu para dar início a esta série de disputas e acusações. Cheira até mesmo a fatores pessoais e políticos do que políticos e pessoais.

Contudo, novos acontecimentos marcaram sua caminhada. Durante a convenção do PP, partido inimigo, Marconi hipotecou sua vaga de vice a Roberto Balestra, que hipotecava seu apoio incondicional a ele. Marcando a convenção do PP como algo jamais visto, na história da política goiana. A mesma vaga, depois da derrota de Balestra, pelo voto dos membros do partido, foi oferecida, para um integrante do DEM.

Voltando às acusações sejam elas falsas ou verdadeiras, o que importa é que elas existiram, supostas fraudes envolvendo a Hospfar, empresa ligada à família de Marconi, foram apontadas em um esquema de desvios de recursos. Este foi outro fato, cujo qual, pouco se sabe sobre seu desfecho.

CPI’s, investigações, acusações, troca de alfinetadas e muito mais, vem fazendo parte da campanha deste forte candidato do PSDB. A mais recente, foi outra acusação de recebimento de propina. Os rumores seriam de que o senador havia recebido cerca de 2 milhões para favorecer frigoríficos. Até então, o caso estava sendo investigado pela Polícia Federal e já havia levado quatro pessoas à detenção.

A convenção tucana foi a primeira a ser transmitida pela internet. Um trabalho, sem sombra de dúvidas, bem elaborada e inovadora, que acredito ter servido de parâmetro para outros candidatos.

Com a proximidade do fim das convenções, a disputa pelo apoio dos Democratas, era mais do que acirrada. Era quase uma questão de vida ou morte. Assim como eu, várias pessoas assistiram envoltas a um misto de confusão e admiração, ou puro e simplesmente, a sensação de não estar entendendo nada. O discurso contundente de Ronaldo Caiado, presidente da sigla em Goiás, justificando os motivos do apoio ao PSDB e a sua saída para campanha solitária, perante a decisão contrária, dos coligados dos Democratas. Caiado sai carregado por membros do partido pela porta da frente do auditório, após seu discurso, e Marconi entra pela porta dos fundos.

O apoio do DEM havia sido conquistado. E muitos acreditam que a indicação de seu vice, uma pessoa desconhecida do meio político-eleitoral, havia sido uma espécie de “presente grego” aos tucanos. Um espinho de peixe a ser engolido pelos tucanos, em troca do apoio de seus membros. Pronto! A vaga de vice da coligação de Marconi estava coberta. Esta havia sido rifada anteriormente, mas que agora, saia a preço de ouro para alguns.

Investindo sempre na difusão das Tecnologias de Informação (TI), Marconi também teve algumas de suas propostas, levadas como objetos de chacotas, como o cheque-muro e a promessa de oferecer um computador a cada criança do sistema público de educação. Isso ajudou a relembrar fatos que vieram à tona neste período eleitoral. Abriu-se então, mais discussões sobre o Centro de Esportes, o CCON, que foi inaugurado em sua gestão mesmo antes de ter sido concluído e novos debates sobre o aeroporto de Goiânia. Este último tem sido o tema que pauta a imprensa nos últimos dias.

Apesar dos pesares, Marconi está aí. Um candidato que jamais deve ser subestimado. Líder nas pesquisas eleitorais já divulgadas. E que com certeza, precisará de muito esforço, aquele que quiser derrotá-lo nas urnas.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Iris 2010



No fim do ano passado, muitos se preocuparam com o estado de saúde de Iris Rezende Machado. O então prefeito de Goiânia passou por uma série de exames médicos para averiguar qual seria o seu problema. Passado, aparentemente, este problema, Iris recebe pressões de seu partido para disputar a campanha de governador em 2010. A sua resposta foi um tanto quanto demorada. Fato este, que gerou diversas dúvidas e especulações sobre a pergunta mais freqüente em redes sociais, na mídia e principalmente no PMDB.

Iris é conhecido pelo seu histórico político, além de já ter sido governador do estado. Um nome forte e conceituado devido seu modo de administrar. Conhecido como o “feitor de obras”, Iris é aclamado por várias classes sociais e principalmente as mais humildes. Afinal de contas, este é o candidato que implantou os mutirões sociais e fez muita gente vibrar apenas com a sua presença.

Neste ano, Iris voltou a ser destaque pela incerteza que sinalizava, ao fato de ser ou não, o candidato que representaria o PMDB na disputa majoritária de 2010. Dizem alguns, que a demora de sua decisão gerou um enorme desconforto dentro da cúpula pmdbista. O ex-prefeito nada resolvia e os ânimos se exaltavam. Junto com isso, uma enxurrada de perguntas se formava. Nem o partido, nem membros e muito menos seus seguidores sabiam ao certo qual seria a decisão de seu “mentor.”

Com certeza a escolha não era nada fácil. Deixar de lado mais de dois anos de mandato como prefeito à frente do Paço municipal e disputar uma campanha ao governo, com todos os seus pesos e desgastes, não é lá uma coisa muito fácil de se resolver. De um lado, a família que achava melhor que ele evitasse a correria provocada por mais uma campanha. Do outro lado, a pressão de seu partido para que saísse como candidato de um dos maiores partidos do país. E em sua frente, seus eleitores que esperavam vê-lo novamente no comando do estado.

Após este longo período de incertezas, finalmente, Iris Rezende, decide-se por sair candidato encabeçando a chapa majoritária do PMDB. O candidato era o nome mais consistente que havia dentro do tradicional partido para ser encaminhado para esta disputa. Houve uma grande comemoração pela decisão, do agora ex-prefeito, em disputar o pleito. Ao mesmo tempo, ouvia-se uma serie de murmúrios devido a demora da atitude a ser tomada. Prato quente para alguns adversários. O fato adubou conversas paralelas de que ele não era mais o candidato de pulso firme e decisões sábias. O seu relutar, balançou algumas estruturas do partido. Alguns temiam que isto poderia influenciar negativamente no caminhar da campanha. Já que julgavam ser uma atitude amedrontada, que teve continuidade apenas pela imposição e pressão de terceiros.

Firmada a certeza do lançamento de sua campanha, os problemas agora seriam outros. “Velho, jurássico, ultrapassado, coronel, desatualizado, antigo...” estes eram apenas alguns dos vários adjetivos que recebeu. Para ele a caminhada começava agora.

Durante muito tempo, após a aceitação da disputa, seu nome esteve em evidência. Dentro das redes sociais não se falava em outra coisa. Tornou-se motivo de dúvidas a condição de sua saúde. Será que ele agüentaria mais uma campanha? Línguas mais ousadas chegaram a comentar que o pré-candidato não chegaria vivo até as urnas. Sua saúde foi questionada e vários novos “especialistas médicos”, surgidos sabe-se lá de onde, davam seus diagnósticos a todo instante. Com tantas observações paralelas, o cargo de vice de Iris, passou a ser motivo de desejo e obstinação. Sem contar é claro, de mais adubo para novas ervas a serem plantadas.

Dentro do Twitter, até mesmo um conhecido apresentador, dizia que “Iris já era” e que quem pegasse sua vice, caso eleito, poderia assumir a cadeira verde quando ele “partisse dessa para melhor.” Durante uma rodada de entrevistas, em um programa político, curiosamente, nenhuma afirmação sobre sua saúde ou sobre as “profecias” feitas, foi levantada.

Os sucessivos ataques não pararam por aí. Iris parecia estar a todo vapor. Mostrando uma conhecida vitalidade, familiar dos que o acompanham, participando inclusive, de pequenas maratonas. Se sua saúde estava em dias, passaram a atacar seu estilo. Agora era a sua maneira “franciscana” de fazer política a bola da vez. Alegações de poucos recursos ou controle de gastos, indefinições sobre equipe de comunicação e de marketing e não familiaridade com as novas tecnologias, atualmente muito exploradas no cenário político, renderam ao pmdbista novas críticas e chacotas.

Novamente havia outro fato incomodando a cúpula de seu partido; a lentidão. Muitos se diziam perplexos com a demora na tomada de decisões sobre as estratégias de campanha, definições para a disputa e coisas do tipo. Após as convenções partidárias, o enredo do samba, tornou-se a escolha do seu vice. Para o deleite dos “especialistas”, a argumentação agora era de que seu vice havia sido o único a votar contra as aplicações dos termos do Ficha Limpa. Criatividade em alta.

Teoricamente, superado o “novo fato”, os “olheiros” voltaram seus comentários à sua ausência nas redes sociais. Tornaram o fato dele estar fora delas, como um dos maiores ultrajes da história da política moderna. É criado então, pela equipe de comunicação de Iris Rezende, o seu perfil no Twitter.
Caso você pensou que isso traria paz e que aquietaria o espírito dos observadores, você errou feio. Agora o governadoriável passou a ser criticado porque tinha um Twitter. Seria hilário se não fosse bestial.

Apesar dos pesares, a verdade é que Iris é candidato e vem se apresentando com uma grande aceitação nas últimas pesquisas elaboradas por vários institutos. Os números revelam ainda, que ele agrega um grande número de eleitores fiéis. E promete estar nas primeiras posições desta disputa onde a única coisa que podemos prever é que nada pode ser previsto.

sábado, 10 de julho de 2010

Carreata no Google Earth


Em uma matemática básica, já que não sou tão bom nisso, se considerarmos que um veículo tenha aproximadamente três metros de comprimento, não fazendo distinção entre marca e modelo, com uma margem de segurança de distância de pelo menos dois metros entre eles, teríamos cinco metros de ocupação por veículo.
Em uma carreata com cem mil veículos, como uma que recentemente foi anunciada, a extensão coberta por todos eles, seria de aproximadamente 500 mil metros.
Convertendo essa metragem para quilômetros, teríamos 500 km de extensão. Isso significa que uma carreata deste tamanho, seria o mesmo que termos uma estrada de Goiânia a Chapadão do Céu – GO, que fica distante 503 km da capital, totalmente tomada por carros.
Nesta gigante centopéia, não poderiam entrar ônibus, caminhões e muito menos se fazer ultrapassagens. Teríamos então, um monstruoso engarrafamento por apenas um único candidato.
Supondo que cada um destes 100 mil veículos transportasse pelo menos dois ocupantes, chegaríamos ao total de 200 mil pessoas no mínimo. A este numero, poderíamos somar também, mais pessoas residentes do município sede do comício. Então, teríamos um comício com um número superior a 200 mil espectadores e uma carreata que poderia ser vista do espaço. E tem gente que acredita...

domingo, 30 de maio de 2010

Contra fatos não há argumentos (II)


O fato mais comentado dos últimos dias, sem sombra de dúvidas, é o relatório do TCE sobre as contas do Estado. Os números apresentados são resultantes da investigação contábil, cujo objetivo era apurar quais governos foram responsáveis pela dívida do Estado. É alegado que quando Alcides Rodrigues (PP) assumiu por nove meses, o governo em abril de 2006, para concluir o mandato de seu antecessor, teria recebido o Estado com as contas em dia. Dentro destas contas estariam inclusas salários, programas sociais e fornecedores. Isto seria espetacular, caso fosse verdade.

O relatório do TCE aponta claramente que durante o atual governo as contas foram equilibradas. Acredito que isso não seria anunciado, caso existisse alguma névoa de dúvida. No período em que assumiu o Palácio das Esmeraldas, Alcides Rodrigues se deparou com uma folha por pagar. Esta folha tinha R$ 50 milhões de atrasos. Além disso, seu antecessor havia feito uma especial antecipação de receita, arrecadando o total de R$ 114 milhões em ICMS.

Logicamente a investigação se estende há tempos mais remotos. Chega então às administrações do PMDB. No período que governaram, as leis eram mais frouxas ou quase inexistentes no que tange a responsabilidade fiscal. De 1991 a 1998, era comum a prática de antecipação de receita. Em cinco anos, foram antecipados mais de R$ 500 milhões em ICMS. Então, vejamos se isso tudo vem de pleitos antigos, por qual motivo a administração do PSDB não conseguiu reduzir esses números?

Por vezes, estrategicamente tentam comparar a realidade de nosso Estado com a situação encontrada por presidentes de outros países. Mas então analisemos quais seriam as reais condições de um país como os Estados Unidos em relação a um estado como Goiás. É lógico que, ao nos remetermos aos EUA, falamos de cifras muito maiores, assim como de problemas de outras dimensões, arrecadação diferenciada, sistema político diferente e um contexto cultural adaptado à realidade daquele país. Mediante a isso, não é necessário atravessar fronteiras para entender qual seria, verdadeiramente, o entrave que não permitiu que Marconi Perillo solucionasse os problemas que agora tentam jogar para o PMDB.

É preciso lembrar que o próprio senador bateu o pé e fez questão de que a avaliação do TCE fosse feita com urgência. Mas o relatório comprovou, até agora, que a dívida do Estado dobrou de 1999 a 2006, exatamente na gestão tucana. Passou de R$ 5 bilhões para R$ 12 bilhões. O mais engraçado é que, quando viram os números expostos, admiradores estratégicos de Marconi passaram a redigir novas desculpas, em vários veículos e de várias formas. Alguns chegaram a perguntar onde estaria o tal “déficit” de R$ 100 milhões mensais herdado por Alcides. Ingênuos como o falecido Antônio Carlos Magalhães, o velho ACM, eles “esqueceram” que a antecipação feita por seu chefe, além de out ras coisas, serviu para “maquiar” o déficit.

Intrigante também é o fato de questionarem o governo sobre o tal rombo e, em seguida, apresentarem desculpas esfarrapadas perante os resultados apresentados pelo TCE. Recordo-me de que, quando exigiram a investigação, os tucanos reconheciam a existência do déficit, mas que o responsável por ele era a atual gestão, e não do senador, o verdadeiro “pai da criança”.

Não é difícil entender o jogo do tucanato. Primeiro, a culpa era do atual governo. Então exigiram o TCE na missão. Depois, viram que o íntegro e responsável Alcides Rodrigues arrumou, com muito trabalho e seriedade, o cofre furado que herdou. Aí os tucanos recuaram e colocaram a culpa no PMDB. O discurso simplório e malfeito é que foi o PSDB que pegou um Estado quebrado. Para não ficaram “por baixo”, voltaram-se para o governo para perguntar sobre o déficit de R$ 1,8 bilhão no total, escancaradamente exposto na Assembleia Legislativa, no próprio TCE e na Secretaria da Fazenda. Para confundir o eleitor, espertamente – como é de se aguardar de tucanos – esperaram a proximidade das eleições para apimentar o caldo. Mas, como engordaram demais a esperteza, viraram vítimas de seu próprio ardil.

O presidente da CPI do Endividamento, deputado Cláudio Meirelles (PR), anunciou na ultima semana que mais dois documentos sobre as investigações serão apresentados em breve. Um dos documentos, segundo ele, trará dados analisados sobre a dívida flutuante e dados da Fipe, contratada para auxiliar nas investigações; o outro apontará os dados gerais sobre o endividamento de 1991 até agora. Será que desses documentos pode sair mais tiros no pé dos próprios tucanos (há tucanos em vários partidos, inclusive no PR) e mais alguma coisa que pese contra o PMDB? Mas a pergunta básica e objetiva é: por que Marconi, que teve dois mandatos nas mãos, não conseguiu arrumar a “casa”? Coisas que só um profeta, daqueles barbudões que vêem passado e futuro – só – quando querem, pode explica r.

Talvez o tucano não seja tão bom gestor como muitos estrategicamente dizem que ele é. Talvez seja um estrategista mediano. Prova disso é que colocou seus seguidores para questionar a legitimidade dos dados do TCE, já que os números não foram tão favoráveis às suas falácias. O objetivo é evidente; parecer que o relatório não tem a clara intenção, desde o nascedouro, de culpar o PMDB pela gigantesca dívida de Goiás. Pois é...

Enquanto isso, sob a batuta e competência de Alcides Rodrigues e sua equipe, Goiás cresce e hoje é respeitado nacionalmente por sua responsabilidade contábil. Líderes e instituições ressaltam Brasil afora a revolução na imagem de Goiás, resultado do trabalho honesto de Alcides, que percebeu que o povo está cansado de arrogantes e duvidosos em suas intenções, cansado de gente que promete de cheque-muro a cheque-computador. Só a Justiça é o limite pra essa gente!

Este artigo foi publicado no Jornal Diário da Manhã no dia 27/05/10

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Uma visão em trânsito


Goiânia é a segunda cidade mais populosa do Centro-Oeste. Segundo os últimos levantamentos, a capital possui cerca de 1.281.975 de habitantes e desponta-se como o 13º município mais populoso do Brasil. A Região Metropolitana de Goiânia possui 2.150.097 de habitantes, o que a torna a 11º região metropolitana mais populosa do Brasil. (Wikipédia)
Pelo que podemos acompanhar sobre Goiânia, cidade que foi fundada em 24 de outubro de 1.933, cresceu e muito. Com certeza seus idealizadores jamais poderiam imaginar o tamanho que ela chegaria a ter algum dia. Com o seu crescimento, os problemas de ser “adulta”, também apareceram. As primeiras construções foram concebidas no estilo Art Déco, ainda hoje preservadas em vários pontos da cidade, porém, estão em contraste com outras edificações que seguem as exigências da modernidade.
Atualmente, a taxa de crescimento populacional anual, sobe em uma velocidade cada vez mais alarmante. Chegando a atingir de 9% a 14,5% por período. O resultado de tais processos vem sendo a periferização do espaço urbano de Goiânia - fenômeno para o qual também os altíssimos índices de crescimento populacional de alguns municípios da região metropolitana têm contribuído.
Tudo isso que coloquei aqui, foi para tentar analisar um problema que vem, durante algum tempo, fazendo parte dos debates no cenário político goiano. Com o crescimento de nossa capital é notório observar outros pontos como: densidade populacional (elevada), periferização, infraestrutura, planejamento e poder aquisitivo e de consumo.
Goiânia é a primeira cidade com o maior número de carros por habitante no Brasil, cerca de um carro a cada 1,7 habitantes. Tem também maior frota de motos per capita no país e a segunda em número absoluto, perdendo apenas, para a cidade de São Paulo.
Conta com o maior número de praças do Brasil e também é uma das mais arborizadas, ficando atrás apenas de João Pessoa, capital da Paraíba. É considerada uma das melhores cidades brasileiras para se morar, a 2ª entre as capitais de acordo com a FGV.
e ainda possui uma das maiores avenidas do país, a Avenida Anhangüera, que tem mais de 13km e corta a cidade no sentido Leste-Oeste.
Vejo a seguinte realidade: se temos um veículo para cada 1,7 habitante, temos um fluxo de trânsito bastante elevado. O poder de consumo que o goianiense tem hoje, lhe dá condições de adquirir, cada vez mais, seus bens próprios. Isso implica em mais veículos circulando. Consequentemente, estes fatores, elevam os problemas no trânsito, que tanto tem sido discutidos. Se você tem um carro, que te leva para onde você precisa, na hora que precisa e com conforto e segurança, você abriria mão disso para andar de ônibus?
Na seqüência da pergunta, surgem outras e mais ponderações. Também no alvo das críticas, está o sistema de transporte coletivo. Mas mesmo se o transporte coletivo fosse exemplar, você deixaria seu carro na garagem para aliviar as vias goianas? Ou continuaria gozando do conforto do seu veículo próprio para chegar na hora exata de seus compromissos? Ou acharia melhor, “rachar” a gasosa com seu amigo que trabalha perto de você, para vocês dois fizessem um rodízio de carros nas ruas?
Mesmo com a elaboração do Plano Diretor, criado para tentar minimizar e ordenar os problemas conseqüentes do crescimento, que deveria ser revisto a cada dois anos, foi possível resolver esta questão. Isso pelo simples fato de que quando o Plano foi criado, os problemas já eram suficientemente imensos. E talvez nem mesmo um milagre seria possível para reverter essa situação.
De um lado, temos a evolução da cidade mais a melhoria da renda da população. Se podemos dizer isso. Do outro lado, trânsito entupido, setores povoados, loteamentos irregulares, população carente, especulações imobiliárias, infra-estrutura ultrapassada, impermeabilização do solo, emigrantes, planos sociais e mais uma infinidade de coisas que seria impossível de enumerar aqui.
Será que o trânsito, com esses fatores e problemas, decorrentes do crescimento, tem chance de ser elevado às “mil maravilhas”? Existiria uma administração que poderia ser responsabilizada pela atual situação das cores verde, amarelo e vermelho. Pare! As cosias não são por aí não. Para não termos problemas nesta área e em muitas outras, precisaríamos que Goiânia parasse no tempo. E ainda bem que isso não aconteceu.
A idéia de um metrô de superfície é interessante. Porém me surge outra dúvida. O local mais apropriado para a construção seria a Avenida Anhanguera. Mas sabemos também, que as edificações daquela região são bem antigas. Será que elas agüentariam, sem abalos nas suas estruturas, com as obras de fundação do metrô? A avenida é um extenso corredor e a obra tiraria apenas os ônibus daquele local de circulação. Isso apenas seria suficiente para resolver o problema de transporte? Acredito que não. Como ficariam as outras regiões? E o transito melhoraria? E mesmo que o metrô fosse viável e se torna-se real, você deixaria seu carro em casa?
Acredito que não seja possível, a esta altura do campeonato, encontrar um culpado ou culpar alguém pelo trânsito. Falo como observador e não como especialista de nada. O problema ao meu ver é muito mais antigo que qualquer governador que administrou o estado ou prefeito ao município. É uma conseqüência do crescimento. E você? O que acha?

Souza Filho
www.twitter.com/souzafilho50

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Governo forte, candidato forte


Foto: Leo Iran

Alcides Rodrigues (PP) arrumou a casa e isso é notório. Com um pouco de olhar crítico é possível ver o quanto as coisas estão organizadas. O Governo palaciano, veio ao longo de quatro anos, desobstruindo caminhos pelos quais Goiás precisava passar. Utilizando-se da “política enxuta”, onde gastava-se apenas o que tinha e não o que se queria, foi possível nortear a economia estadual e promover avanços representativos.
Durante as ultimas semanas, Goiás voltou a fazer parte das noticias a nível nacional. Só que desta vez não foi por mortes, fraudes, roubos e trocas de crianças, pirataria e nem mesmo por conta de bandidos. Hoje somos conceituados pela Caixa Econômica Federal. Conceito “A” em austeridade. Ajudamos o Brasil a ganhar a nota a nota máxima da Opas. Tivemos o terceiro maior desempenho no trimestre nas indústrias com 26,7% no crescimento da produção no setor. Além disso, a Mitsubishi anunciou mais R$ 800 milhões para Catalão. Isso em apenas alguns dias que estamos nos jornais.
Se olharmos para trás, poderemos ver muito mais nesses anos de Goiás e Alcides. E olhando para frente, podemos imaginar a distancia que percorremos. Muita coisa foi feita sob a concentração de se tentar arrumar um pouco as coisas. E muito foi arrumado. É ilógico dizer que nada aconteceu. O que não aconteceu, foi barulho, campanha, alarde e foguetório. Alcides e sua equipe, trabalharam em silêncio. Nem por isso, usaram seu trabalho e resultado, para jogar na cara da população, que tudo era uma espécie de “favor” e não de obrigações do sistema com a população.
São estes e outros aspectos, que devem ser considerados. Afirmar que ele é preguiçoso é um tanto quanto estranho. Já que aqui passaram governantes, com pouca memória, que não atingiram, nem em sonho, os destaques que foram conquistados agora. Administração pública é uma coisa realmente difícil. Mas quando se tem competência, o trabalho pode ficar um pouco mais fácil. Se bem que neste chão, nem tudo é tão fácil assim.
Por melhor que seja nossa terra, existem muitas coisas difíceis de ser ou de se fazer aqui. Ser governador e “assumir problemas” é difícil. Ser escritora do nível de nossa Lena Castelo Branco, que desenvolveu um trabalho primoroso sobre uma tradicional família goiana ver nota “plantada” no jornal dizendo que: “quem abre o livro corre o risco de levar um tiro de 12”, é difícil. Ser um prefeito que assume a luta pelo municipalismo, como Abelardo Vaz, e ver outra nota falando que outro prefeito, talvez oportunista, está assumindo seu lugar, também é difícil.
Mas foi em meio a estas dificuldades que estamos onde estamos. Estamos bem, obrigado. Olhem em volta. Isso já é um bom começo para sabermos onde estávamos e onde chegamos. Com esse governo forte, o pré-candidato palaciano, tem sua força crescente. Com esse governo forte, o seu candidato, também é forte. E isso incomoda. Mas incomoda mais mesmo, aqueles que temem o seu próprio passado. E tentam projetar o futuro, pois sabem de suas “pérolas” escondidas, que pretendem deixar enterradas bem fundo, para que ninguém se lembre delas. Assim é fácil olhar o futuro. A casa já foi arrumada.
Atualmente, tentar ser oposição é o mesmo que querer andar na lama e entrar em casa sem limpar os pés. Pode ser que existam pessoas que gostem de sujeira e bagunça. Mas é bom saber que nem todos são assim. Para ser um candidato forte é preciso ter feito a “lição de casa”. Ao contrário de alguns, Vanderlan fez suas obrigações, enquanto outros, deixaram suas tarefas inacabadas. Querem tirar nota dez na prova deste ano “colando” da prova alheia. Esses pensam que são fortes, mas na verdade não são. E se não fizeram as coisas direito, podem ficar de castigo por mais, pelo menos, quatro anos.

Esse artigo foi publicado em:
http://ow.ly/1Kg1k

Souza Filho
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sábado, 8 de maio de 2010

Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Ceres-GO

Documentário sobre a estrutura e ações da rede Municipal de Saúde de Ceres, que atende a vários municípios da região do Vale do São Patrício. A UPA é mais um benefício gerado em conjunto com o Governo Federal para a região.


Direção de Fotografia: Daniel Fortuna
Roteiro, direção e locução: Souza Filho
Produzido por: MIX Produções

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Os tucanos têm medo de Vanderlan?


Há algum tempo adquiri o costume de ler o cenário político goiano. Mas algo me intriga em relação à situação que temos hoje no Estado. Não me ficou claro ainda, os reais motivos dos tucanos, se incomodarem tanto com a pré-candidatura do ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR). Proponho, desse modo, um questionamento. Se Vanderlan Cardoso não tem nenhuma chance de ser eleito para o Palácio das Esmeraldas, qual o motivo dos partidários do PSDB e de seus aliados estarem preocupados com ele? Quando eu era criança, ouvia um dito popular que afirmava que “onça morta, não morde ninguém”. Por considerar esse ditado, coloco outra questão. Será que a candidatura de Vanderlan tem um outro lado que os tucanos ainda não admitiram?

O que se afirma até agora, a respeito da pré-candidatura da Nova Frente é que ela não tem expressão, e está longe de quebrar a polarização entre Íris (PMDB) e Marconi (PSDB). Também existe uma fala de que Vanderlan é um aventureiro, e jamais conseguiria chegar à alta executiva do Estado. Os tucanos também dizem que o ex-prefeito de Senador Canedo é desconhecido, e tantas outras afirmações que são perpetuadas no intuito de desqualificar a imagem do pré-candidato.

Porém, este é apenas o lado que os partidários do senador Marconi Perillo apresentaram publicamente ao se referirem à candidatura do republicano. Mas como ficariam as outras possibilidades, dos reais motivos que os fazem temer essa candidatura, considerada sem eixos? Para infelicidade dos tucanos, Vanderlan não possui nada que lhes permitam denegrir a sua imagem enquanto gestor público. Fatos esse que incomoda os tucanos, pois eles tem se revelado especialistas em utilizar meios baixos para atacarem aqueles contrários às suas vontades.

Porém, tal atitude é dificultada ao lidarem com Vanderlan e Íris. Não há nenhum tipo de dossiê ou alegações que proporcionem esse tipo de ataque, o que deixa a artilharia oposta sem munição. Ainda se encontrarem algo que possam usar contra Vanderlan, os sucessivos ataques continuam a tomar base nas mais insensatas afirmações. É como se procurassem uma agulha no palheiro, atrás de qualquer coisa que pudessem usar como arma eficiente contra ele.

Os tucanos tem se utilizado de outra arma, a vitimização. Ao longo do tempo, se colocaram como vítimas de diversas situações políticas. Só que essa posição já me parece sarcasmo. O discurso de “alto nível” não tem a mesma aderência. Enquanto o candidato ao governo se torna reticente sobre o assunto, ele mesmo coloca por terra, todo marketing elaborado para se vitimar ao atacar ferozmente os adversários e ao adotar falas de salvação.

O costume que possuem de agredir o adversário vai mais além. Agora se intitularam como porta-vozes da oposição. Deixam claro que estão atacando o Palácio, pois querem assumir, antes de Íris, o discurso de oposição. Apesar do PMDB não descartar uma possibilidade de parceria com o PP, em um possível segundo turno. Como ainda não foram respondidos como esperavam, os tucanos que não conseguem fazer com que a candidatura da Nova Frente entre em seu jogo, mesmo sob várias tentativas, consideram que o governo é “frouxo”. Interessante essa posição. Caso o Palácio contra-ataque eles se tornam os são vítimas. Mas se o palácio se cala...?

Junta-se a isso a discussão sobre as demissões dos membros do PSDB dos seus cargos. O partido afirma que os militantes estão no Palácio por conta própria, mas torce para que sejam exonerados, para afirmarem que foram perseguidos. Mas caso o governo continue com representantes do PSDB, eles se dão o direito de afirmarem que o governo é incompetente ao ponto de ainda precisarem dos seus para manter a casa. A verdade é que todos sabem que este é mais um jogo de cartas marcadas.

Ao analisar friamente as ações do senador Marconi e do seu grupo, considero as articulações com um certo ar circense. É muito interessante vê-los tentar fazer seus opositores entrarem em seus joguinhos, com “leréias”, e se desesperarem, pois não conseguem fazer surtir efeito as suas táticas maldosas de fazer política. Jamais, nenhum simpatizante deste tipo de maneira de agir, irá concordar com isso que tenho dito. A única verdade que conhecem é a verdade fabricada dentro de seus diretórios.

Gostaria de ir além de tudo isso. Se o “Midas” tucano tem tanta certeza da vitória afirma que Goiás chora por sua volta, que somente ele, e mais ninguém pode salvar o Estado, então qual o motivo de disputar eleições? Cruzem os braços. Íris já foi derrotado por eles, desse modo não oferece nenhum perigo. Vanderlan, como afirmam, é um coitado aventureiro, que não expressa nenhum tipo de risco às inúmeras benevolências tucanas realizadas em dois mandatos.

Esta semana haverá o lançamento do seu “Midas tucano”, claro que sem a presença do Serra, mas e daí? Qual outro partido teria a chance de dispensar, uma senadora do porte de Lúcia Vânia, de suas disputas? Admito que se eu perdesse um pouquinho só do meu juízo, até votaria em vocês. Pois nenhum outro candidato se mostrou ainda tão “capacitado”, para questionar outras administrações e ainda precisar de um “terceiro tempo”, para mostrar serviço. Ninguém mais tem “cacife” para “adquirir” tantos títulos de cidadania como vocês.

Incitar difamação quanto à candidatura de Vanderlan é fácil. A eleição está “polarizada”. Ninguém precisa dos 68% de votos dos eleitores que não se decidiram ainda. O passado é suficiente para esquecer os atos errados que muitos tiveram e que hoje apenas o “nome” é preciso para se eleger. Já disse e reforço; cruzem os braços. Vocês já ganharam as eleições. Íris está velho demais, Vanderlan não decola. Agora, acreditar que apenas Íris e Marconi, são os grandes da política goiana e que o Estado não tem mais opções é no mínimo zombar da capacidade crítica de nossos eleitores.

Utilizo esse espaço democrático para fazer um pedido. Tucanos, não mais afirmem que Íris traiu o povo goiano por ele não terminar de cumprir seus mandatos. Existem partidários de vocês, que deixou o governo do Estado também.

Íris Rezende, carinhosamente chamado de “dinossauro” pelos tucanos, reconhece que para administrar um estado, precisa-se agir como um gestor. Ênio Tático, outro candidato às urnas, reconhece que “o governo de Alcides está estagnado. Pois ele não pôde crescer mais, por que estava arrumando as contas herdadas”. Vanderlan assume uma campanha pacifista e por segue. Interessante ver adversários com esta postura. Apenas os tucanos estão preocupados. Intrigados. Não entendo os motivos desta preocupação já que eles afirmam que não estão estremecidos com nada. Ou será que Alcides estava realmente certo quando disse que algumas pessoas não fazem falta a Goiás?

Vale lembrar ainda da palavra “VEM”, utilizada para simbolizar a chegada de Vanderlan para a disputa. Que foi criticada ao extremo. Mesmo ao alegar que o “VOLTA” surgiu de uma brincadeira de membros do PSDB, que hoje estudam a possibilidade de mudarem o slogan, sempre que vejo o “VOLTA”, só consigo me lembrar dos outdoors do Kajuru. Isto seria um plágio? Que ironia.

Este artigo foi publicado no site:
http://www.dmdigital.com.br/index.php?edicao=8211&contpag=1

Souza Filho

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sábado, 1 de maio de 2010

Ceres-GO; referência em saúde e qualidade de vida


Localizado no Vale do São Patrício, o município de Ceres vem, a cada dia, conquistando mais notoriedade dentro do cenário goiano. Com uma população acima de 19 mil habitantes seu ritmo de modernização é constante. Ceres se destaca pela sua organização urbana e um comércio ativo, que gera o desenvolvimento econômico e a criação de novos empregos.
A segurança registra índices baixos de ocorrências e o investimento na melhoria da qualidade de vida é uma das prioridades do município. Na educação, escolas de ensino fundamental, médio e superior, com três faculdades e uma unidade de formação profissional do Senac. O município é o pólo de atendimento médico hospitalar dos municípios que compõem o Vale do São Patrício e norte goiano, atingindo cerca de 60 municípios da região.
O sistema de saúde de Ceres conta com dez hospitais, seis Unidades Básicas de Saúde (PSF´s), uma unidade de atendimento do Samu, uma unidade de reabilitação, laboratório, centro cirúrgico, unidades de atendimento oftalmológico e odontológico, farmácia popular e um núcleo de vigilância e saúde.
Com quadro de profissionais capacitados e atendimento diferenciado, o sistema hospitalar marca uma das primeiras etapas da assistência em saúde de Ceres. Neste processo, são realizadas consultas médicas para diagnóstico de doenças, exames e encaminhamento a tratamentos especializados. Nestes setores, são oferecidos exames laboratoriais, raio-x, ultra-sonografia, diagnóstico e tratamento oftalmológico, dentário, internações e cirurgias. Atuantes na saúde preventiva as equipes dos PSF´s oferecem uma cobertura direta à comunidade, realizando visitas domiciliares.
Implantada em parceria com o Governo Federal, a Farmácia Popular, disponibiliza diretamente à população, medicamentos essenciais com preços de baixo custo. Inaugurada em maio de 2007, a Farmácia Popular de Ceres foi a primeira da região.
O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), atua nos serviços de atendimento aos portadores de necessidades especiais, cirurgias buco-maxilo, periodontia e edondontia, ainda com atenção e prevenção ao câncer bucal.
Fisioterapia, fonoaudióloga, audiometria, análise vocal e auditiva, atendimento psicológico, terapia ocupacional, ortopedia, medicina, enfermagem, odontologia e segurança do trabalho, equoterapia em parceira com o Instituto Federal Goiano de Ceres, assistência social, hidroterapia, hidroginástica, reeducação postural e ginástica laboral. Estes são os serviços oferecidos pelo Centro de Referência Regional e Reabilitação e o Cerest.
Atuantes na promoção do bem-estar, com ênfase nas ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação de portadores de necessidades físicas ou psíquicas, o Centro de Reabilitação e o Cerest, tornaram-se uma referência neste segmento do centro-norte goiano.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), possui veículos equipados para o atendimento de vítimas e pacientes em toda região. Os serviços são solicitados diretamente na Central Operacional, pelo telefone 192. As equipes estão preparadas para atender às mais diversas situações. Correndo contra o tempo para salvar vidas.
A mais nova parceria entre os poderes Estaduais e Federais trarão, também para Ceres, mais um avanço para o serviço de saúde referencial. Em breve, com as novas Unidades de Pronto Atendimento (UPA), a população de Ceres terá muito mais saúde e comodidade. A UPA vai oferecer vários benefícios 24 horas referentes ao diagnóstico, triagem e tratamento de saúde, consultas médicas em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade, realização do primeiro atendimento e estabilização dos pacientes graves para que possam ser transferidos a serviços de maior porte, serviços médicos e de enfermagem além de raios-x, exames laboratoriais, eletrocardiograma e terapêutico e observação de pacientes por um período de até 24 horas para estabilização clínica, além de encaminhamentos para internações e apoio de Unidades Móveis de Atendimento, Samu 192.
Tudo isso em instalações modernas, com equipe médica competente e qualificada. Com a UPA, você ficará mais sossegado, nós cuidamos de você.

EM BREVE, ESTAREI POSTANDO O VIDEO REFERENTE A ESTE TEXTO AQUI NO BLOG.

Souza Filho
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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Lúcia Vânia: Seu trabalho foi esquecido


As coisas começam a esquentar no processo de pré-campanha ao Governo do Estado. Entre os muitos assuntos que entram em pauta todos os dias, principalmente no mundo virtual, os bastidores da política tem muitas opções a oferecer.
Durante esta semana, um dos assuntos mais comentados nesses bastidores, foi a verdadeira “rifa” promovida a respeito do futuro da candidatura da Senadora Lúcia Vânia (PSDB). A senadora se mostra, sob uma aparente indignação, irritada com as opções sugeridas para disputar a vaga no Senado em seu lugar. Ela mesma se manifestou e chegou a dizer que isso, aparentemente, tem a intenção de desqualificá-la "Já fui trocada por Júnior do Friboi, por Faleiros, e por nomes que a sociedade nem conhece. É uma forma de me desqualificar". Desabafou.
Lúcia Vânia é vice-presidente do PSDB Nacional e cumpre seu mandato de senadora. Até agora, tem sido bem pontuada nas pesquisas de intenção de voto, para um novo pleito, com reais possibilidades de reeleição. Ou seja, a senadora, caso confirmada como candidata a mais oito anos no Senado, teria vitória praticamente garantida, já que segundo ela, possui cerca de 80 prefeitos que a apóiam.
A sua trajetória no mundo político teve os alicerces fundados em uma grande aceitação popular. Lúcia Vânia, com seu carisma e pulso firme em suas decisões, conta com a simpatia de muitos eleitores. Sem sombra de dúvidas, suas ações, estimularam a obter um grande número de eleitores cativos e membros do meio político no cenário nacional.
Apesar deste forte acervo, o Deputado Estadual em terceiro mandato, Jardel Sebba (PSDB), disse em seu Twitter na quinta-feira (29), que tem simpatia por Lúcia como pessoa, mas que ela fica devendo enquanto partidária. “Gosto dela como pessoa, mas como política às vezes deixa a desejar. Em 2002 recusou cumprimentar-me porque não foi majoritária em Catalão.” Enfatiza. Isso comprova que apesar de todo seu trabalho, Lúcia Vânia, ainda não é bem vista pela cúpula do partido tucano. Resta saber por qual motivo. Já que nada mais justo, do que a mulher mais representativa da política goiana no Brasil, lutar pelos seus direitos que foram conquistados com méritos próprios.
Muitos especulam que ela sabia que teria que enfrentar problemas dentro do partido para buscar seu lugar ao Sol. Pelo visto, a senadora topou a briga. E ao que se pode entender, é que as vagas nas chapas majoritárias crescem em sua cotação de valores. E dão plenos sinais que estão sendo “negociadas” com bastante esmero. Mas enquanto a situação da senadora não é definida, ela ainda conta com a solidariedade de muitos seguidores, que esperam ter a chance de votar nela em 2.010. Discute-se então, se este seria o “melhor momento”, para deixar que estes acontecimentos viessem a público.


O “Racha”

O PSDB busca, incessantemente, desagregar os partidos, ou pelo menos os prefeitos, que fazem parte da Nova Frente encabeçada pelo governador Alcides Rodrigues. A chamada 3ª Via, foi acusada de “pressionar” os prefeitos que manifestaram seu apoio ao pré-candidato, Marconi Perillo (PSDB), durante um almoço em Brasília. A reunião aconteceu poucos dias depois do lançamento da pré-candidatura do ex-prefeito de Senador Canedo, Vanderlan Cardoso (PR).
A notícia do encontro foi bastante comemorada pelos membros da base marconista. Muitos acreditaram que o acontecimento, seria o início do declínio da candidatura de Vanderlan. Mantendo a linha de poucas palavras, Alcides praticamente não comentou sobre o fato. Mas afirmou que os prefeitos não sofreriam nenhum tipo de pressão, por terem se encontrado com o tucano.
Com uma postura mais radical, o Presidente do Diretório Estadual do PPS em Goiás, Gilvane Felipe, publicou uma nota oficial, sobre ao apoio que será dado pelo PPS nas eleições para Governo do Estado. Gilvane deixa claro, que qualquer tipo de desobediência, será enquadrada sob medidas disciplinares previstas no Estatuto da entidade com apelo à Lei de Infidelidade Partidária. “O PPS em Goiás é um outro partido. Não mais aquela sigla sem posicionamentos claros.” E completa; “Sendo assim, não haverá condescendência com aqueles filiados que trabalharem contra este posicionamento aprovado pela ampla maioria do partido.” Disse em nota.
A ação visava evitar a debandada dos membros do partido, que apesar de seu presidente afirmar que não é mais tão discreto, continua sem expressão e musculatura. Tal prova disto, foi o esforço que o deputado Daniel Goulart (PSDB), para anunciar que, com bastante propriedade, o PTB e o PPS reinvidicam uma candidatura ao Senado na chapa de Marconi. "Uma vaga será do DEM, que acredito que estará conosco, e outra vaga deve ir para outro aliado, incluindo três candidatos a deputado federal que pleiteiam a vaga". Goulart ainda afirma que os aliados estão "impacientes" sobre a não definição da vaga ao Senado. "Muita gente do PSDB fala dessa vaga agora, mas, em 1998, só havia uma vaga ao Senado e ninguém queria na época, assim, Fernando Cunha teve que se sacrificar na época", finalizou.
A somatória de todos estes fatos gerou uma série de comentários. Alguns acreditam que o “racha”, está realmente acontecendo, mas na coligação errada. “Um tiro pela culatra”. O termo parece ganhar sentido, com a série de sucessivas discussões a respeito da Nota Oficial, das vagas exigidas pelo PPS e PTB e sobre a candidatura de Lúcia Vânia.


Todos contra um

Para dificultar ainda mais as coisas para a base do PSDB, que parece estar sendo enfraquecida, a candidatura de Marconi Perillo, está na mira do PMDB. Quem resolveu aparecer em cena foi o ex-prefeito de Goiânia, Íris Rezende. Ele afirma que não vê o candidato da Nova Frente como inimigo, já que aposta em uma aliança num possível segundo turno, mas que seu alvo nesta campanha seria Marconi.
Também houveram contra-pontos por parte de Alcides, que iniciou de maneira mais amena, suas observações a respeito do que já foi dito por enquanto. O Governador parece estar, estrategicamente, firmando os seus planos, para começar definitivamente a campanha Palaciana.
A ofensiva armada no Estado vem de encontro à metodologia de jogo político, que havia sido anunciada há algum tempo. Caso ganhe volume, a teórica união entre PP/PR e PMDB/PT, pode colocar o senador pré-candidato, em uma situação de disputa não muito confortável. Pois além de enfrentar os problemas internos do partido, teria que se esforçar para combater inimigos, que se formam de maneira conjunta e volumosa, até o dia da “abertura das urnas” do primeiro turno.

Souza Filho
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Goiás conceito “A” em austeridade.

Esta semana o Governo do Estado de Goiás e a Caixa Econômica Federal assinaram contrato que libera a primeira parcela de empréstimos para serem aplicadas em obras de infraestrutura. Com essa nova injeção de dinheiro o Estado ganha mais musculatura para o beneficiamento de vários municípios goianos. A verba é proveniente do Programa Emergencial de Financiamento aos Estados e Distrito Federal. A primeira parcela é de R$113,72 milhões de um total de R$ 284 milhões a serem liberados.

Porém, o melhor da notícia, não é apenas a entrada de mais recursos, mas o conceito adquirido pelo governo para a viabilização do mesmo. De todos os estados brasileiros que recorreram à verba, Goiás foi o único estado a receber, com louvor, o nota “A”. O conceito “A” é aplicado após longa averiguação de capacidade dos Estados de poderem honrar com seus compromissos financeiros. Chamado de “sistema de avaliação de risco”, o método aplicado pela CEF, é um dos mais rigorosos que existem na atualidade.

Ser aprovado neste rigoroso sistema de avaliação, e conseqüentemente poder fazer uso do benéfico, demonstra a seriedade como vem sendo tratada a economia goiana. O que permite ter crédito a nível nacional para se investir internamente em mais melhorias. Esta aprovação indica a austeridade com que vem governando Goiás, Alcides Rodrigues. O superintendente Regional da CEF, Moacir do Espírito Santo, afirmou durante o ato: “Poderíamos definir que o conceito “A” como austeridade, ajustes de contas. Não é fácil conseguir esse conceito. E quem ganha com isso é o povo goiano”.

Alcides vem ao longo de sua administração controlando contas negativas que foram herdadas quando assumiu a cadeira do Palácio das Esmeraldas. Déficits oriundos do governo que antecederam sua gestão, governantes que fizeram obras e distribuíram verbas ao bel prazer, sem controle financeiro e com fim eleitoreiro na tentativa de comprar a união da base política.

O governador contou com o apoio de administradores estaduais competentes, como o ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga, que ajudou a equilibrar a economia do Estado. Sanando-se as pendências financeiras e devolvendo o equilíbrio aos cofres públicos. Segundo Alcides “o conceito “A” é concedido apenas a estados que não oferecem nenhum risco financeiro e econômico. E só obtivemos essa nota porque tivemos muita dedicação, muito zelo e muito trabalho”.

Vale à pena analisar a atual situação Goiás. Há quatro anos jamais o estado teria condições de se capacitar a receber empréstimos junto ao Governo Federal. Hoje existe a possibilidade de adquirirmos financiamentos com a União e as cifras podem alcançar a casa de R$ 1,8 bilhões de crédito.

No atual e acirrado momento político que vivemos, às margens das eleições nacionais e estaduais, Alcides adquiriu novamente um ponto de destaque durante a semana ao declarar que não deixaria um centavo sequer de dívidas para seu sucessor. As declarações foram feitas mediante críticas contrárias ao seu governo. Suas ações tem tido um efeito ressonante nas articulações contrárias dos que buscam meios de desconstruir sua imagem. A imagem de alguém que conseguiu superar o déficit econômico e o descaso administrativo exercido no governo anterior e manteve nosso estado em um eixo administrativo equilibrado e com grande percentual de lucidez.

O governador Alcides Rodrigues não é candidato neste próximo pleito eleitoral, mesmo assim vem sendo alvo de ofensivas dos pré-candidatos ao governo. Existe quem critica o governo, mesmo em tom leve, mas reconhece que essa administração é consensual. Com isso, aparentemente, PMDB e PP/PR, parecem seguir um rumo pacífico alimentando um respeito mútuo visível. Isso pode ser dado ao fato das decisões de Alcides serem em favor de todas as siglas partidárias atendendo todas as regiões do Estado e prefeituras, sem exigir nada em troca e sem pressão política. Enquanto outros atacam indiscriminadamente o governo e a pessoa do governador com mentiras, invenções, denuncismo sem provas e dissimulações na tentativa de transferir ao ex-aliado Alcides toda a culpa pelos erros, desmandos, má administração financeira do Estado e impulsiva tomada de decisões não planejadas. Chegamos ao ponto, de secretarias serem oferecidas em troca de apoio político. Como se a vitória certa ao pleito já estivesse concretizada. A dúvida que resta, é saber se haveriam cargos suficientes para tantas promessas.

Insistir na ofensiva ao governo e ao governador Alcides Rodrigues é insistir em dizer que a aprovação dele pelo povo é errada. Questionar a honestidade e o trabalho austero é ir contra a vontade do povo, que reconhece os méritos desta administração. Tal prova de sua competência é o novo conceito que Goiás tem no cenário nacional: o Conceito “A”.

Esse artigo foi publicado no site:
http://www.dmdigital.com.br/index.php?edicao=8205&contpag=1

Souza Filho
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Entrevista de Marconi Perillo na Rádio Manchester de Anápolis

RÁDIO MANCHESTER

7h44 - Marconi Perillo

Goiás vive uma realidade econômica diferente?

A receita do estado cresceu muito, trouxemos mais de 1000 industrias para o estado. Quando entrei no governo, as indústrias, como a Vicunha, estavam indo embora de Anápolis, "demos uma 'sacudida geral', priorizamos Anápolis".


Temos recursos pra investir em infraestrutura ?

Temos, falta atitude. O governante precisa ser ágil, não pode ficar sentado. Precisamos conceder, para a iniciativa privada, hidrovias, rodovias, investir nas parcerias público privadas. Temos que aproveitar o crédito que Goiás tem hoje.

Temos o projeto do viaduto do DAIA, coloquei minha emenda toda nesta obra. Temos a plataforma logística, que a área foi adquirida no meu governo.

As estradas prejudicam o escoamento ?

Durante anos só pensaram em construir estradas, esqueceram da manutenção destas. Fomos o primeiro estado a utilizar o ProMelhor, que era um programa de recuperação de estradas com recursos do Bird. Recuperamos as estradas de Anápolis a Leopoldo de Bulhões, Vianópolis a Luziânia, criamos programas de recuperação total das estradas e etc.. As Rodovias precisam de manutenção constante, depois que eu saí do governo nunca mais fizeram nada. "O governo que diz que paga em dia, já tem oito meses não paga as empresas"

Problemas na saúde

A demanda aumentou muito no SUS, mas o governo federal e o SUS não remuneram os médicos de acordo com a realidade.

Uma outra realidade é adotar o modelo de gestão que utilizamos no hospital de urgências de Anápolis, uma gestão não centralizada no governo do estado. "Passamos para alguém da região administrar."

Iremos transformar todos os hospitais de Goiás neste mesmo padrão de administração.

Os municípios precisam fazer a sua parte, principalmente nos cais.

Pesquisa do diário da manhã - em que as alianças ajudam?

Temos conversado com todos, estamos conversando com o DEM que é parceiro estratégico no Brasil. Temos o compromisso de oito partidos e estamos conversando com mais seis.

Problemas com Ronaldo Caiado.

Tenho muito respeito por ele, Demóstenes foi meu secretário de segurança. Essa aliança com o DEM é importante para os dois partidos, eu gostaria muito de realizar essa aliança.


Prefeito de Piracanjuba disse que o senhor tem vários apoios de prefeitos do PP. Como o senhor vê isso?

Recebo com muita satisfação a participação do PP, todos estes prefeitos, que agora me apoiam, receberam meu apoio, são pessoas que estão comigo desde o início deste projeto. Se não houvesse mais pressão por parte do governo, que está oferecendo mundos e fundos para que eles não nos apoiem, teríamos muito mais.


Pouca expressão de Wanderlam ajuda na aproximação com o PP?

Minha proximidade é maior com o Dep. Balestra, vejo muita possibilidade de uma aproximação, não acho que isso seja impossível.


PMDB vai voltar artilharia contra PSDB, isso quer dizer que haverá uma campanha pesada?

Ninguém atira pedras em árvores que dão bons frutos, se o governo atual tivesse um candidato competitivo, eles iriam atacar este governo. Eles devem mirar a artilharia em bons projetos, para as crianças, oferecer uma vida muito melhor do que a gente já conseguiu aqui.


Dossiê

São documentos falsos que foram montados, já fizeram isso antes. Eles iriam usar estes documentos mais próximo à campanha, pra não dar tempo de eu desmentir, mas, por azar deles, uma parte chegou em minhas mãos antes. E eu denunciei isso no senado.

Compromisso com Anápolis.

Meu compromisso como governador para Anápolis foi total, enquanto alguns políticos tiraram empresas de Anápolis nós criávamos projetos para Anápolis reagir. Venho a Anápolis todas as semanas, o sonho de Anápolis era ter um Hospital de Urgências, ser um polo universitário, eu realizei estes sonhos, consolidamos o polo farmacêutico, trouxemos a Hyundai para Anápolis. O amor que demonstrei por Anápolis foi muito grande, trouxemos o restaurante cidadão, construímos o IML, reformamos as escolas, demos total ênfase a Anápolis.


09h13 - Jornalista Jairo Mendes anunciou o repasse de verbas do governos do estado para a prefeitura de Anápolis que será realizado em reunião entre o prefeito de Anápolis e o governador do estado, hoje às 11h00.


08h41 - Marconi
O vice Precisa ser um homem de confiança, ter representatividade política, será definido no final de junho. Se dependesse de mim, O Balestra seria o candidato.

No senado, caso seja reproduzida a aliança no Brasil, uma vaga seria do senhor Demóstenes, a outra vaga... a Lúcia Vânia vai muito bem.

Pode ter problemas com Gomide?

Fui governador com Pedro Wilson na prefeitura de Goiânia e nunca tivemos problemas, fui governador com Íris e busquei o melhor relacionamento, nos primeiros dias, caso eu ganhe, irei procurar o prefeito, quando o Ernane ganhou, eu ofereci ajuda para melhorar a Brasil sul, o Adhemar era prefeito, Pedro Sahium ganhou e nos havíamos apoiado o Rubens, se eu for eleito irei estabelecer as melhores parcerias com, Anápolis.

O governo alega que as contas deixadas por Marconi são os motivos dos problemas financeiros de Goiás.

O governador Alcides durante toda a campanha me caracterizou como o melhor governador que Goiás já teve, que eu era responsável pelo sucesso do estado, me cobria de elogios. Quando ele "sentou na cadeira" ele mudou tudo. Deixei as contas pagas, criei projetos, etc.. Existem pessoas que cuidam do povo, que trabalham para o povo, outras para o seu próprio bolso.

Quando peguei o governo havia crise no Dergo, dinheiro da cachoeira dourada, que foi vendida, já havia acabado, o Ipasgo não recebia, não havia nenhum programa social, estudantes não tinham bolsa, não havia banco do povo, construímos um a um estes projetos. Herdei a maior dívida do Brasil, Goiás era o vigésimo sétimo estado que, proporcionalmente, mais devia no Brasil.


Anapolinos nas secretarias

Com certeza Anápolis terá duas ou três secretarias.



Colaboradores de Anápolis (via E-mail)
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Discurso do governador Alcides Rodrigues durante a solenidade de repasse de recursos para a cidade de Anápolis – 27.04.2010

Senhoras e Senhores, Sr. Prefeito,

Em tempos pretéritos nós já tivemos a oportunidade fazer outros convênios com a municipalidade de Anápolis. Foi assim com a Avenida Brasil. Todos se lembram que era uma antiga reivindicação do município a duplicação e a revitalização daquela via, importante via de acesso. E nós disponibilizamos recursos bastante significativos para a execução daquela obra, em parceria com a municipalidade, cabendo a parte do leão ao governo do estado. E fizemos, também, várias outras obras importantes naquele município, dentre elas pavimentação do DAIA, da região da Plataforma Logística, obras, neste caso, de quase 6 milhões de reais. Continuamos com esse intuito de fazer obras importantes. Terminamos a obra do Centro de Convivência da UEG, que ainda nem inauguramos. Fizemos outras parcerias importantes com o município.

Recentemente, estivemos também em Anápolis para a assinatura de um convênio da ordem de 100 milhões de reais com a prefeitura municipal. As senhoras e os senhores muitos, certamente, estavam lá naquela oportunidade. De forma que são convênios importantes de interesse do município. Município este que significa muito para Goiás, do ponto de vista econômico, do ponto de vista político, não só agora, mas ao longo da sua história.

Hoje estamos aqui assinando um outro convênio importante. Aliás, não é nem assinatura, porque já havia sido feito, senhor prefeito. E hoje nós estamos já liberando o recursos para a execução da obra, cuja licitação já foi feita pela municipalidade, a exemplo de outros municípios que já iniciaram também suas obras, grande parte do programa Paci – Programa Asfalto nas Cidades -, inclusive o prefeito de Turvelândia, que aqui está, também já fez a licitação. Com isso nós estaremos pavimentando toda a cidade de Turvelândia, além de outras obras importantes de moradias. Antes, Turvelândia era uma cidade praticamente isolada. Nós fizemos asfalto ligando outros municípios a Turvelândia, inclusive do Sudoeste, passando por rio Verde, Santa Helena, passando próximo a Maurilândia e chegando a Turvelândia. Fizemos de Turvelândia a Porteirão. Já inauguramos tudo isso e estamos agora pavimentando de Porteirão ao município de Edéia e de Porteirão também ao Distrito de Venda Seca, município de Goiatuba. Além da pavimentação da rodovia que vai também ligar Turvelândia à BR-060, interligando também à BR-452. Então é um município que recebeu vários benefícios do governo do Estado. E hoje está recebendo também aqui numerário para terminar toda a pavimentação daquele município, ao lado de outros prefeitos que aqui estão, que já assinamos convênios e estamos liberando recursos também.

De forma, senhor prefeito, que eu me sinto feliz em poder ajudar, fazendo uma parceria, somando esforços para que a nossa querida Anápolis continue crescendo e se desenvolvendo e seja sempre a nossa manchester goiana.

Eu fico feliz porque lá nós tivemos um terreno fértil para fazer estas parcerias, ao contrário de algumas pessoas que não reconhecem o grande esforço que nós estamos fazendo aqui no governo. Os senhores prefeitos sabem muito bem as dificuldades que estamos atravessando: falta de recursos, cobranças de toda parte por parte da municipalidade. Com razão está cobrando. Mas a verdade é que nem sempre os recursos disponíveis são suficientes para atender todas as demandas. Então, fazendo essas parcerias com o governo federal, governo do Estado e municípios as coisas acontecem com maior facilidade e com isso nós temos condição ampliar as obras que são necessárias para as municipalidades.

Então, os senhores tiveram suas dificuldades, estão tendo suas dificuldades. Nós também tivemos as nossas dificuldades. Déficit mensal de 100 milhões todos os meses. No final de 2008 nós zeramos, conseguimos zerar, com a reforma administrativa, a reforma fiscal, que alguns não entenderam ou não quiseram entender, porque certamente feriam alguns interesses. Mas a verdade é que ela foi feita e foi feita em boa hora. Com isso nós tivemos como acabar, eliminar esse déficit. E também começar a pagar os restos que tinham, Rstos a Pagar que o estado tinha e que somava mais de 1 bilhão de reais.

A verdade é que temos pouco ainda de Restos a Pagar, mas nós queremos chegar até o final do ano com essas contas equilibradas de Restos a Pagar que nós encontramos. E quero, se Deus quiser, entregar ao sucessor um estado sem nenhum centavo de Restos a Pagar, pela primeira vez na história do estado. É isso que nós estamos fazendo. E nós estamos fazendo com os pés no chão.

Não adianta, senhor prefeito, senhores prefeitos aqui presentes, senhor presidente da Câmara, a gente ... a vontade é muita de todos nós, mas não adianta, para querer agradar momentaneamente ficar autorizando a bel prazer, criando falsas expectativas, que por sua vez os senhores estarão repassando para outras pessoas essas expectativas. E, quando não acontece, todos ficam em maus lençóis, em saia justa, como se diz. E é por isso que eu tenho muita parcimônia em autorizar, em liberar. Quando o fazemos, os recursos já estão disponibilizados para tal finalidade. E assim é que deve ser. Não pode ser diferente. O homem público deve ter também a fé pública, como os órgãos específicos, como os cartórios, por exemplo, que têm fé pública. Então, o homem público tem de ter a fé pública. É por isso que nós nos esforçamos muito para que a palavra empenhada, para que aquilo que foi autorizado seja realmente feito e não deixando ninguém em situação difícil.

É nesse sentido que nós estamos correndo e muito. Nós temos tido muitos problemas, não só o governo federal, não só os municípios, mas o governo do estado, também, no que tange aos problemas jurídicos, aos problemas de ordem legal, à burocracia existente. Eu gosto de repetir isso, nós ficamos com mais de 70 milhões de reais para reforma de escolas quase dois anos e nós não tínhamos condição de aplicar esse recurso, porque nós não tínhamos as condições legais, de acordo com as exigências estabelecidas para fazer essas obras. Eu estou lá na cidade de Uruaçu com 58 milhões de reais em conta específica para a edificação de um hospital na região Norte há um ano, esperando a burocracia dizer sim para que eu possa iniciar aquela obra que eu fiz o compromisso e que os recursos estão disponibilizados e, lamentavelmente, estou tendo este problema da burocracia.

O presidente Lula tem sido muito feliz quando aborda esse assunto também, que a burocracia às vezes impede de fazer obras importantes de desenvolvimento, para alavancar o crescimento econômico e social em todo o país. Essa é a grande verdade. Mas nós estamos procurando, aqui com toda a equipe, para ultrapassar essas dificuldades e a gente poder levar esses benefícios aos municípios.

Acho que não tenho nada mais a dizer, a não ser agradecer. Agradecer primeiro à minha equipe, a toda minha equipe que tem nos ajudado muito a enfrentar dificuldades e conquistado muito para o estado de Goiás. Quero agradecer muito aos senhores prefeitos. Faço isso na pessoa do presidente da AGM, Abelardo Vaz. São nossos parceiros. Vereadores que são os anteparos de todas as demandas, aflições, anseios da municipalidade, que são os primeiros procurados, ao lado dos prefeitos, vice-prefeitos, secretários. A esses parceiros, o nosso reconhecimento e o nosso muito obrigado. E, em especial, à cidade de Anápolis, cidade em que eu convivi, cidade em que fiz muitos amigos, continuo tendo e ampliando essas amizades e que tem uma consideração muito grande de nossa parte.

Eu tive a felicidade de ser agraciado com o título de cidadania. Recebi este título, conservo ele com muito carinho, mas também com muita responsabilidade. Porque, afinal de contas, os legítimos representantes da municipalidade, que são os vereadores e aqui tem o Pedro Mariano que foi o autor, e aqueles que tiveram a oportunidade de apreciar também essa matéria e votaram favoravelmente, nosso muito obrigado. Essa responsabilidade vou carregar comigo para sempre. Anápolis estará para sempre no meu coração, porque foi uma época difícil que nós estivemos por lá, tive todo o amparo das instituições, da sociedade como um todo, dos políticos, das igrejas, clubes de serviço etc, de todas as associações. Então, meu muito obrigado a Anápolis. Fico feliz em ver aqui tantas pessoas daquela cidade presentes em um momento tão importante como este, onde ela está conquistando recursos para serem revertidos em prol da municipalidade anapolina.

Muito obrigado senhor prefeito, senhor vice-prefeito, senhor presidente da Câmara, demais prefeitos que aqui estão também. Enfim, muito obrigado a todos que contribuíram, o Sinomil, para que isso ocorresse. Ao ex-secretário Braga, que também sempre foi um leão. Primeiro, nas conquistas, correndo atrás, até pela sua própria função de chefe do Tesouro, toda equipe da Secretaria da Fazenda correndo junto ao governo federal para que nós pudéssemos ter recursos, alcançar aquilo que estávamos querendo junto ao governo federal. Agradeço muito, mais uma vez, ao governo do presidente Lula. Ele tem ajudado muito o nosso estado, tem ajudado muito o nosso país. Muito obrigado a todos pelas presenças e continuaremos fazendo outras solenidades como esta para apresentar convênios, principalmente nas cidades maiores, mas não esquecendo também as menores. Nós temos aqui Anápolis, que todos sabemos da sua força, temos municípios pequenos, novos, como o município de Turvelândia, também, mas todos são igualmente importantes. Então, só me resta agradecer. Quero dizer só mais uma coisinha. Nós temos já para ser inauguradas mais de 50 pontes. Estava agora com o presidente da Agetop. Estão prontas, fora aquelas que estão em licitação e outras que estão em execução, que chegarão a mais de 200 pontes. Nós construímos mais do que os últimos governos de pontes em regiões variadas do estado. Nós temos mais de 15 obras de saneamento importantes para serem inauguradas, prontas, aguardando agenda. Nós já temos rodovias para serem inauguradas, outras já foram, outras estarão sendo iniciadas, inclusive a de Gameleira até a cidade de Anápolis. Com ela, nós estaremos totalizando, obras que serão reiniciadas –e na maioria delas concluídas – um número de 52 obras de pavimentação rodoviárias nas diversas regiões do estado. Nós temos um programa d – aqui já dito pelo secretário Oton – que choveu não foi só aqui em Goiás, choveu no Brasil. As estradas dos municípios todas elas, praticamente, foram afetadas, as estaduais e também as federais. Mas nós já estamos com recursos para a sua total restauração. E nós temos mais de 200 escolas prontas para serem inauguradas. De forma que nós temos problema de agenda para inaugurar. Estou querendo, quem sabe, fazer um mutirão de inauguração aqui das escolas estaduais. Colocar fotografias de todas as escolas, quem sabe, na Praça Cívica, e fazer uma inauguração coletiva desta mais de 200 escolas que estão prontas e ainda não foram inauguradas.

Muito obrigado.


Assessoria de Comunicação da Governadoria

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Governo obtém nota máxima da CEF e recebe R$ 113 mi para investimentos

O Governo de Goiás e a Caixa Econômica Federal (CEF) assinaram ontem contrato para a liberação da primeira parcela de empréstimo no valor de R$ 113,72 milhões, de um total de R$ 284 milhões. Os recursos, que serão utilizados em obras de infraestrutura, são provenientes do Programa Emergencial de Financiamento aos Estados e ao Distrito Federal (PEF) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Goiás foi o único a alcançar a nota “A”, o que demonstra a capacidade do Estado de honrar compromissos financeiros. “Para chegar a essa assinatura de contrato, Goiás passou pelo sistema de avaliação de risco da CEF, que é um dos mais rigorosos que existem, e obteve conceito A, o mais alto. Governador Alcides Rodrigues, o senhor e sua equipe estão de parabéns”, elogiou o superintendente Regional da CEF, Moacir do Espírito Santo. “Poderíamos definir que o conceito A como austeridade, ajustes de contas. Não é fácil conseguir esse conceito. E quem ganha com isso é o povo goiano”, completou Moacir.

A superintendente Nacional da CEF para o Norte e Centro-Oeste, Milena Vieira Pinheiro, também elogiou a gestão de Alcides Rodrigues. Ela disse que considera importante a assinatura de convênios e contratos de liberação de recursos para estados como Goiás, “onde há competência na administração pública”. “Um Estado que alcança o conceito de avaliação A na CEF mostra que tem controle sobre suas contas. Para nós, da Caixa, a assinatura desse contrato é um momento ímpar. Gestão como a do governador Alcides Rodrigues levam cidadania ao povo. Parabéns, governador”, avaliou.

Alcides disse que se sentia orgulhoso em assinar convênio tão importante, com o Estado alcançando o conceito “A” junto à CEF. O governador lembrou que a Caixa é muito rigorosa em suas avaliações, o que torna a posição conquistada pelo Estado na instituição ainda mais relevante. “O conceito A é concedido apenas a estados que não oferecem nenhum risco financeiro e econômico. E só obtivemos essa nota porque tivemos muita dedicação, muito zelo e muito trabalho”, comemorou Alcides. Segundo Alcides, Goiás não tinha, no início da atual gestão, qualquer capacidade de captar empréstimo junto ao Governo Federal. Atualmente, continuou Alcides, a possibilidade de financiamentos com a União é de R$ 1, 8 bilhão, de acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

O governador agradeceu à toda sua equipe pelo sucesso na negociação com a CEF e também ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que, segundo Alcides, tem um carinho especial por Goiás. “Faço também um agradecimento ao ex-secretário da Fazenda Jorcelino Braga, que, com sua competência e de toda a sua equipe, jamais mediu esforços para que obtivéssemos sucesso”, destacou.

Assessoria ( Via E-mail)

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